Capítulo 7

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Voltei!

xD!

Gente, oficialmente esse é o último capítulo. Porém... Tem um prólogo básico que vou escrever contando um pouco sobre como eles estarão futuramente.

Citei algumas músicas no decorrer do capítulo e seria interessante caso as ouvissem.

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Kelvin chegou ao Resort antes de Ramiro. Precisava estar um pouco mais cedo para arrumar alguns arranjos com os integrantes da banda – e estava curioso com o que a noiva planejava. Logo os avistou tomando a primeira refeição do dia, então se apressou a pegar sua comida para ir até eles.

Sentou-se ao lado de Cacá, cuja única cadeira vazia era para o ruivo. O músico percebeu o que havia algo de errado com o rapaz quando ele fez uma careta de dor para se sentar e tentou ficar de lado para aliviar o desconforto.

- Pronto, chegou quem faltava. – Polerina espalmou as mãos na mesa ansiosa – Pode começar a contar.

- Contar o que, gente? – o ruivo escolhia alguns biscoitos de chocolate em seu prato tipicamente cheio.

- A gente estava te esperando porque o Odilon vai contar dos detalhes sórdidos de como foi a noite de ontem. – explicou Cacá tomando um gole de café.

- Ah, gente... Nem me lembrem desse assunto. Estou tentando esquecer. – Odilon não poderia estar mais decepcionado.

- Ué, não era você o fodão que ia sair com duas? – Cândida o provocou jogando os cabelos para trás.

- E sou o fodão, mesmo. E saí, mesmo, com duas.

- Então qual é o problema? – Iná passava manteiga no pão de forma.

- Qual o problema? Vou explicar qual foi o problema. – apoiou os cotovelos na mesa – Como eu ia competir com aqueles dois que ficavam gritando até umas duas da manhã?

Kelvin engasgou com o chocolate quente.

- Quem estava gritando? – Cacá prestava atenção no comportamento do ruivo, que subitamente tornou-se inquieto.

- Dois caras, Cacá.

- Calma aí. Está me dizendo que não transou a três só porque tinham dois caras se comendo num quarto próximo? – Polerina segurava o riso.

- Próximo, nada! Do lado do meu! Aliás, pensem numa foda bem dada. Uma das negas já estava cogitando em entrar lá pra participar da brincadeira.

- Ah, gente... – Kelvin se pronunciou pela primeira vez completamente sem graça – Não deve ter sido por mal. Vai que eles não devem ter notado.

- Como não?! Até agora quero saber que porra é Rams! O tanto de "mete no meu cuzinho, Rams" e "me fode, Rams" que ouvi nessa madrugada não está no gibi!

Cacá lembrou que, uma vez, ouviu Kelvin Santana chamar um dos hóspedes de Rams e quase cuspiu o café enquanto ria tampando a boca com ambas as mãos.

- Odilon, pelo amor de Deus! Cuidado com o vocabulário. – pediu Cândida aos risos – O coitado do Kelvin é tímido. Olha como o menino está.

O ruivo já era ruim em disfarçar suas impressões. Naquele momento não seria divergente. O rosto vermelho, os cantos dos lábios repuxados para baixo e o cenho franzido descansando na palma da mão cujo cotovelo foi apoiado na mesa não negaria seu estado emocional de total e absoluta vergonha pela sua performance ser ouvida por alguém que ele convivia – embora Odilon e os outros não soubessem.

Fugindo do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora