Cap 36-A crise no País da Grama (Pt 02-A calmaria que antecede a tempestade)

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O grupo caminhou em direção ao norte durante toda a manhã. Gyomu, como sempre seguia o grupo há metros de distância. Eles passaram pela grande floresta que cercava e protegia a vila oculta da Folha e chegava a uma região de planícies, com estradas bem definidas. Ao longe poderiam ver uma residência em meio a estrada e então Mayuri dizia:

-- No mapa está dizendo que aquela residência é uma pousada. Talvez devêssemos parar para nos alimentarmos.

-- Sim. Vamos parar e descansar um pouco. Andamos o dia todo e não vimos nada além de carroças em meio essas estradas.

Anko dizia e Kiyomi logo se empolgava:

-- Será que eles têm Sashimi? Ah que delícia! Só de imaginar já me dá fome!

Gyomu se mantinha em silêncio atrás do grupo.

Alguns minutos depois eles chegavam na pousada e na entrada já podiam notar na placa que ali eles serviam refeições e camas para descansar. Os quatro entravam e já podiam notar várias mesas para se sentar. Escolhiam uma e se sentavam. Gyomu preferia caminhar pelo salão. Rapidamente uma senhora de meia idade ia até as meninas e as recebiam formalmente lhes entregando o cardápio.

Gyomu parava e observava atentamente aquilo tudo até que tomava um susto com uma voz:

-- E você, garoto? Vai querer o que?

Gyomu se assustava com a voz e logo notava que havia um velho atrás do mesmo balcão que a senhora havia saído. Quase sempre Gyomu se via focado ao olhar demais para algo. Seus olhos largos e afiados pareciam estar sempre procurando por algo e era muito fácil entrar em estado de foco como esse que o fez tomar esse susto.

-- Eu queria uma cama para descansar.

-- Claro! A estadia custa 500 Ryos.

-- Hm...

Gyomu enfiava a mão nos bolsos e tirava algumas notas e moedas. Ele as colocava no balcão dizendo:

-- Isso deve ser o suficiente?

O velho olhava por cima e dizia um pouco irritado:

-- Sem chance, garoto! Ai não tem nem a metade do valor.

Gyomu olhava para o dinheiro e ficava decepcionado.

-- Hm. Tudo bem.

Ele pegava o dinheiro de volta e os guardava. Ele ia para fora e ao passar pela mesa, Anko dizia:

-- Ei, pirralho! Vai comer o que?

-- Eu não estou com fome.

Ele saia da pousada e escutava um barulho vindo de trás da casa, então decidia ir até lá. Dando a volta pela casa, ele notava um balcão cheio de troncos de arvores derrubados do lado de fora e um garoto com um machado nas mãos cortando-os.

Gyomu se aproximava em silencio e ficava atrás do garoto observando. O garoto com muita dificuldade erguia o machado atrás da cabeça e descia no tronco para corta-lo. Muitas vezes era necessário repetir isso umas quatro vezes até cortar o tronco. Minutos depois o garoto notava a presença de Gyomu e se assustava:

-- Eeeeeeeei! Quem é você? Desde quando está aí?

Gyomu respondia com outra pergunta:

-- Porque está cortando essas arvores?

-- São para fazer lenha! Durante a noite faz muito frio e os hóspedes precisam ficar aquecidos. Quem é você?

-- Me chamo Gyomu.

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⏰ Última atualização: Feb 04 ⏰

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