⋅ ❀𝆬〾 ٬ ៶៶ Under The Oak Tree ─ Maxi POV'S. ✿̲𝆬

❀𝆬〾 ٬ ៶៶ 𝗖𝗮𝗽𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 𝖵𝖨𝖨𝖨. ✿̲𝆬

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        ❤︎︎       ּ  — Vai! Vai! Vai! — ele sentou-se em frente a ela, gritando com as pessoas do lado de fora da carruagem e um momento depois a carroça começou a chacoalhar.

Max olhou para o castelo Croiso perplexa. Ela havia imaginado inúmeras vezes as diferentes maneiras como teria sido seu reencontro com o marido. No entanto, este desenvolvimento atual estava longe das cenas pré-mediadas em sua mente ansiosa.

Por que... por que você está me levando com você?

Max só conseguiu refletir internamente sobre a questão, olhando para o marido com os olhos arregalados como uma corça.

Riftan estava olhando para a paisagem com o braço sobre a janela, parecendo extremamente calmo, como se nunca a tivesse arrastado para fora em um raio depois de de repente ter feito chover beijos sobre ela.

"— O rei Ruben o incentivou a um noivado com sua filha real. Ele não vai perder essa chance!"

O duque de Croiso era como o demônio em seu ombro, repetindo as palavras condenatórias em seu ouvido. Mas não foi só o duque que pensou assim, até ela acreditou nisso.

A princesa Agnes, que era da realeza noiva dele, era uma maga respeitável. E um dos heróis que participou da excursão do Dragão Vermelho.

A história romântica de duas almas semelhantes que lutavam juntas no campo de batalha e se transformavam em amantes soprava como um vento suave por toda a cidade. Aqueles que sentiram o cheiro dessa história esperavam um grande casamento quando voltassem.

O famoso guerreiro Riftan e a talentosa mágica Princesa Agnes!

E em seus pensamentos, ela pensava que o divórcio era iminente, caindo em espiral sobre ela como uma avalanche imparável. Até o padre que presidiu o casamento teria pensado assim. Ninguém ignorava como a tirania de Duke Cross era a razão de seu casamento. Ele tinha uma causa legítima e uma justificativa para exigir o divórcio.

Mas por que você...?

Ela deu uma olhada rápida na direção do perfil lateral de Riftan. A brisa que entrava na carruagem brincava com seus cabelos, balançando-os suavemente. Seu semblante gelado, que ele deve ter desenvolvido após a severa expedição, serviu para criar uma atmosfera inacessível. Seu cabelo despenteado estava até bagunçado como um ninho de pássaro em sua testa, e sua pele dourada e queimada dava à sua bela aparência uma atmosfera ainda mais exótica.

Max nunca tinha visto a princesa Agnes pessoalmente, mas ela contava histórias difíceis sobre sua grande beleza. Cabelos loiros brilhantes e olhos azuis profundos como o oceano. Ela não tinha dúvidas de que se ficasse ao lado dele, eles pareceriam pessoas de uma bela pintura.

Pensando assim, ela deu uma olhada cautelosa em seu reflexo na janela da carruagem. A visão de uma testa larga, a ponte pequena e baixa do nariz e um rosto que para ela parecia estranho por causa de seus olhos grandes a saudou. Sardas castanhas repousavam no topo do nariz como terra chuviscada, e seu cabelo, que havia sido trançado para controlar os cachos rebeldes, ainda tinha fios rebeldes espetados como palha.

Apenas pensamentos terríveis estavam presentes em sua cabeça. Ela estava convencida de que ele não queria que ela fosse sua esposa. Deve haver algo mais, o que você quer que eu faça? Ela pensou, recebendo seus medos.

Como se percebesse que ela o examinava e o olhar duvidoso em seus olhos, ele finalmente olhou para ela. Capturada por seus olhos penetrantes, Max abaixou rapidamente a cabeça. O homem achou a ação dela desconcertante e cuspiu uma pequena maldição.

— Mesmo que seja terrível estar comigo, tente esconder sua repulsa. Não tenho intenção de deixar esta carruagem por causa de uma esposa medrosa!

Com sua agitação cada vez maior, Max disse apressadamente:

— Oh, não, não! Não é terrível. Não, eu-eu nunca disse isso...

— Nesse caso, o que há com esse olhar de nojo! — ele cuspiu venenosamente um segundo depois.

Num impulso, Max levantou apressadamente as mãos para cobrir o rosto. Embora fosse verdade que a confusão a deixava assustada e nervosa, ela estava tardiamente consciente de como devia ter parecido para ele com suas emoções deprimentes à mostra. Deve ter feito com que ele se sentisse desagradável.

— Eu sei que vocês estão bem cientes de como a nossa situação... — ele gesticulou para os dois. — Não é... comum.

O homem suspirou diante do silêncio teimoso dela. Sem que ele soubesse, Max estava suando profusamente de ansiedade.

Ele continuou, desta vez com mais equilíbrio:

— Não sei muito sobre você. Tenho certeza de que é o mesmo para você. Mas agora você é minha esposa e devo levá-la comigo durante todos os meus dias, como declaram os votos. Mas como posso considerá-la minha esposa se você treme tanto só por estar ao meu lado?

— A-toda a sua vida... V-você está me levando?

O olhar atônito dela fez seu rosto se distorcer, de fúria ou de outra coisa, Max já estava perdido.

— Nos casamos há três anos. Não é a vontade do céu que um casal viva junto para sempre?

Ela olhou para ele como se uma segunda cabeça tivesse brotado de seu pescoço largo. Ela não conseguia acreditar; tal pessoa realmente não tinha intenção de romper o casamento?

Talvez ele esteja mentindo por algum motivo, talvez suas palavras sejam para zombar de mim porque ele acha que eu não ouvi falar de seu noivado com a princesa. Apesar de suas palavras, os pensamentos na cabeça de Max apenas seguiram para um caminho abismal.

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