❀𝆬〾 ٬ ៶៶ 𝗖𝗮𝗽𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 𝖷𝖨𝖨. ✿̲𝆬

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        ❤︎︎       ּ  A partir de algum momento, ele passou a considerar a existência de sua primeira filha, Maximilian, uma monstruosidade.

Na sociedade aristocrática, muitas famílias relutavam em se associar com pessoas amaldiçoadas. Houve até algumas pessoas que se recusaram a se aproximar de qualquer membro da família Croiso, temendo que eles também fossem amaldiçoados apenas por estarem próximos. Na verdade, os homens elegíveis recusaram-se a casar com Rosetta, pensando que poderiam nascer com um filho defeituoso.

Esta questão levou o duque à raiva – e ao ressentimento incorrigível.

Ele até pensou que morreria de frustração! Pela primeira vez na vida, ele sofreu esse enorme revés. Pela primeira vez na vida, ele teve uma filha inútil que sempre conseguia trazer vergonha e frustração para a família.

Juntamente com o crescimento da criança até a feminilidade, sua raiva também se tornou predominante. E ele projetou nela suas frustrações sem piedade.

Batendo em sua carne até inchar para lhe ensinar boas maneiras, envergonhando-a na frente dos outros por derramar seu mingau de maneira desajeitada, o duque nunca perdoou a menor falha.

Sua imperfeição era a imperfeição da família. Eles tiveram que ser extremamente cautelosos com suas ações e fazer todos os possíveis para elevar sua reputação. Tudo isso foi culpa da imatura Maximilian. E através desta crença, as ações do seu pai foram justificadas.

Ela é uma falha que não pode ser corrigida.

Sua existência nada mais é do que um erro. Todos acreditavam que a família estaria melhor sem ela – que, para começar, ela não deveria ter nascido.

Maximilian cresceu ouvindo tudo isso durante toda a sua vida.

Um bloqueio gago da família.

Uma desgraça.

Uma garota tola e maltrapilha.

Um rato tímido.

Seu pai nunca a chamou pelo nome. Com a surra do pai, sob seu olhar desdenhoso, sua personagem se despedaçou. Resignada com o coração, ela sucumbiu aos julgamentos que lhe foram lançados e lentamente incorporou a Maximilian que ninguém queria.

— Max! Acorda!

Ela abriu os olhos e sentiu uma grande agitação – uma mão forte sacudindo seus ombros. Debaixo do nariz, os olhos escuros de Riftan olhavam para ela. Ela olhou para trás sem expressão, incapaz de compreender a situação rapidamente. Mas no momento em que ele colocou o cabelo da testa dela atrás das orelhas, Max imediatamente voltou a si. A ação íntima tirando-a de seu estupor.

Ela se levantou rapidamente e olhou em volta.

— É isto...?

— Esta é uma pousada. Lembra quando estávamos em uma carruagem e fomos atacados por Ogros? Você desmaiou. Enquanto você estava inconsciente, nós escapamos pela floresta e tropeçamos em uma vila próxima às estradas. — ele respondeu com um grande travesseiro na mão, que colocou atrás de Max para que ela pudesse sentar-se confortavelmente.

Ela se enterrou na almofada e olhou para ele com uma expressão confusa. Ele despejou água na tigela sobre a mesa.

— Bebida. Você continuou suando. Você tem que reabastecer a água em seu corpo.

Quando Max apenas olhou estupefato para a água, ele franziu a testa e se apressou.

— Você acha que eu coloquei veneno nisso? Não seja ridículo. Beba rapidamente.

Ela pegou a tigela imediatamente e bebeu seu conteúdo. Seu estômago sentiu um pouco de náusea quando a água morna entrou em seu interior. O homem ergueu uma sobrancelha quando pousou a tigela com a testa franzida.

— Você se sente desconfortável com alguma coisa?

— Oh não...

— Deixe-me saber se você sentir alguma dor. Vou chamar um médico.

— Não, eu me sinto bem.

O homem logo caminhou em direção à mesa com uma tigela de água. Quando ele se afastou de sua vista, ela foi capaz de ver toda a sala; o lugar não está mais obscurecido por seu corpo.

Era um quarto pobre. As paredes e o chão eram todos feitos de madeira, e a única coisa no quarto bastante espaçoso era uma cama, uma mesa e algumas cadeiras frágeis. Acima dela, ela estudou o teto cuidadosamente, para o caso de haver uma aranha. Certamente, uma teia de aranha brilhava fracamente ao alcance da luz.

Felizmente, a cama estava limpa. Max cheirou timidamente os cobertores macios que cheiravam a mofo e de repente franziu a testa. Algo parece estranho. Ela enfiou a mão dentro dos cobertores grossos que cobriam suas pernas.

Alcançando abaixo, ela sentiu suas pernas nuas e macias. Só então ela percebeu que estava vestindo uma túnica de homem. Ela nem estava usando calcinha.

— Esta é, oh meu... minhas roupas...

Riftan, que estava imerso em arrumar as toalhas, pegou a tigela de água da mesa, olhou para ela uma vez e respondeu com indiferença. Ele achou o assunto insignificante.

— Eu tirei. Você vomitou e se sujou. O que você está vestindo é minha túnica. Com pressa, não conseguimos trazer conosco seu conjunto de roupas, então tive que vesti-lo com minhas roupas extras.

Ela fez beicinho como uma carpa; incapaz de descobrir se ela deveria ficar pasma ou chocada com o fato de ele a ter despido enquanto ela estava inconsciente.

— Você ficou inconsciente o dia todo e não comeu. Eu deveria sair e buscar comida para você.

Assim que o homem saiu pela porta com uma expressão grave no rosto, Max rapidamente procurou algo para vestir por baixo. Nada no quarto que pudesse ser presumido como uma mala foi encontrado. Em vez disso, havia apenas a armadura que ele havia tirado empilhada casualmente ao lado da cama.

Enquanto ela procurava com determinação por algo que pudesse usar, o cobertor foi arrancado de seu corpo, expondo um pouco de sua pele. Na hora, a porta sacudiu e a cabeça de Riftan entrou enquanto ele voltava ao quarto para ver como ela estava. Como um cervo pego pelos faróis, ela olhou para ele com olhos redondos e atordoados e rapidamente agarrou o cobertor com força, enrolando-o em volta do corpo mais uma vez.

— Não adianta tentar esconder isso agora. Eu vi tudo enquanto limpava seu corpo.

— Você... Me limpou sozinho?!

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⋅  ❀𝆬〾 ٬   ៶៶  Under The Oak Tree ─ Maxi POV'S.   ✿̲𝆬Onde histórias criam vida. Descubra agora