14. Knives Out

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Bom dia!

Aqui vai a att!

Boa leitura❤️

🧨

Louis estava radiante ao dirigir pelas ruas de Londres, só conseguia pensar no seu bebezinho e ansiava pela chegada dele como quem esperava por um sopro de vida. Não conseguia nem mesmo entender como poderia amar tanto alguém de quem nunca viu o rosto, mas lá estava ele, bobo e todo feliz porque Harry estava esperando seu filhotinho. Havia se passado um mês desde que recebeu aquela notícia incrível, e desde então ia todo dia na casa do ômega para encher sua barriga de beijos e brincar com seu pitoquinho, e ele nunca se sentiu tão completo na vida por ser pai. Oh sim, ele era papai de Isaac e nada mudaria isso, dedicava-se ao máximo pelo pequeno ômega e sempre o paparicava com biscoitos de gengibre ou o levava para passear no "vrum-vrum".

Porém, com outro bebê à caminho, ele se viu numa situação bem complicada, porque morava numa casa minúscula que nem tinha energia elétrica e Harry vivia num lugar tão diminuto quanto, e certamente era apertado demais para uma família morar ali. Como alfa, ele jamais permitiria que seu ômega e seus filhos vivessem num lugar tão pequeno, e assumiria sua responsabilidade quanto a eles, além de que estava na hora de colocar uma aliança no dedo de Harry. Ok, era cedo demais para isso, mas também era cedo demais para terem um bebê e seu garoto estava grávido, o certo seria levá-lo ao altar antes da barriga começar a crescer e Louis honraria aquilo. Não poderia deixar Harry desamparado, nem que ele desse à luz numa casa do tamanho de um ovinho, tampouco que seu bebê não tivesse um enxoval completo. Era sua responsabilidade garantir o bem-estar dos três e era aquilo que faria. Afinal, se seu dinheiro não pudesse ser usado para o benefício da sua própria família, de que adiantava enriquecer?

Estava disposto a tudo para garantir o bem-estar de sua família e naquela manhã ele estava bem feliz ao dirigir para uma zona afastada de East End, longe de toda a pobreza e superpopulação da região, para um lugar arborizado e com poucas moradias. Dirigia por uma estrada e pegou um caminho mais estreito, depois estacionou no pequeno recuo diante de portões de ferro muito bem trabalhados em arabescos, e tirou uma grande chave do bolso. Destrancou o cadeado e entrou ali, seus sapatos se afundavam no chão enlameado pela chuva do dia anterior e ele quase escorregou em algumas folhas, contornando uma espécie de paredão de árvores e arbustos que se erguia diante do portão para esconder a mansão por trás. Fez a curva pacientemente, com as mãos no bolso, e deu um sorriso orgulhoso ao ver a casa enorme que tinha comprado para a sua família.

Adquiriu há poucos dias e ainda não disse a Harry, também não falaria a ele por enquanto, e ficou aliviado ao chegar na parte do calçadão de pedra diante da casa, ao redor de uma fonte de mármore com dois cupidos que estava desligada e bastante suja pela falta de uso. Subiu os poucos degraus diante das portas duplas e a destrancou, entrando ali. O hall era relativamente grande, com um mancebo para colocar bolsas e chapéus e ganchos na parede para os casacos, e além de duas portas duplas com vidraças foscas, estava a escada de mármore que era a grande estrela da mansão, subindo em curvas sutis com seus degraus largos e que certamente precisavam de uma boa limpeza.

Louis viu aquela casa no jornal, e depois de conversar com o antigo dono e fazer uma visita minuciosa, comprou para ser o lar da sua família. Ficava há pouco mais de vinte minutos de East End, de carro, longe de toda a bandidagem em que estava envolvido, no meio de árvores e isolada em seu pequeno paraíso e recanto familiar. Era antiga, mas já tinha algumas modernidades, como encanamento novo e energia elétrica, contando até mesmo com uma linha telefônica que estava desativada no momento, mas ele a compraria para si. A casa precisava de uma boa limpeza, alguns móveis deveriam ser substituídos e outros iriam direto para o lixo, mas de modo geral era ótima para sua família, e tinha algumas baias no fundo da propriedade, o que permitiria que Isaac tivesse seu tão sonhado pocotó.

Daydreaming | Larry Stylinson • aboOnde histórias criam vida. Descubra agora