Daydreaming | Larry Stylinson • abo

18. Silent Night

Podemos considerar isso como uma att dupla?

Boa leitura❤️

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Na manhã do dia vinte e quatro de dezembro, Louis franziu o cenho no momento que abriu os olhos e não viu seu ômega do outro lado da cama. O quarto estava escuro, nem mesmo uma fresta da janela estava aberta e ele nem sabia que horas eram, mas costumava acordar por volta das oito da manhã, então deveria ser mais ou menos aquele horário. Espreguiçou-se ali e ouviu sussurros do outro lado da porta, mas nem se preocupou em ir até lá com a arma na mão porque os empregados já estavam acordados naquele horário e todos os alfas que serviam no casarão eram bem habilidosos com armas e tiro, então qualquer invasor seria colocado em seu lugar.

Coçou os olhos, quentinho em seu pijama de flanela vermelho e se esticou. Era o seu aniversário, estava completando trinta e um anos, mas ninguém sabia, não quis contar a Harry porque não costumava comemorar desde que seus pais faleceram e também era meio difícil competir com as celebrações natalinas, então sempre acabava ofuscado e com o passar dos anos foi perdendo a graça. Também não queria dar a Harry outra coisa com a qual ele precisaria pensar, seu esposo já estava atarefado organizando a ceia e os pratos a serem servidos para os três e Louis não achou que deveria falar sobre aquilo. Não tinha importância, embora ele fosse gostar bastante de receber um bolinho de chocolate.

A porta foi aberta devagarinho e ele fechou os olhos para fingir estar dormindo, e alguém subiu na cama, ficando bem pertinho dele, depois outra pessoa subiu também e ele teve sua barriga cutucada por um dedinho. Abriu um olho e se deparou com o seu garotinho sorridente, Isaac o olhava com uma empolgação genuína e amor infantil, e Louis olhou para Harry, que estava ao seu lado, vestindo um pijama quentinho também, e com um prato na mão contendo um bolo de chocolate polvilhado com açúcar e cheio de velinhas em cima.

— Nivesálio, papai. — Isaac estava mais empolgado que o próprio aniversariante. — É o seu nivesálio!

Louis ficou paralisado no lugar ao ter o pequeno o chamando de papai pela primeira vez e seus olhos marejaram de amor ao ver aquela criaturinha preciosa diante dele, puxou o pequeno ômega para os seus braços e o encheu de beijos, o que fez Isaac rir e o abraçar apertado, mantendo-se deitado no peito quente do alfa. Ele olhou para o seu esposo, que estava sorridente ao seu lado, e acariciou sua bochecha, grato pelo bolo e pelo momento de tê-los ali, acordando-o do melhor jeito possível. Não havia nada mais precioso para ele do que sua família e ele fungou, emocionado pelo amor que eles tinham por ele. Ali, Louis finalmente percebeu como era amado, e como o amor entre os três era forte. Não tinha se dado conta daquilo até então.

— Feliz aniversário, Lou. — Harry deixou o prato na cama com cuidado e se inclinou para lhe dar um beijinho. — Parabéns, amor.

— C-Como você descobriu? — indagou baixinho e acariciou as costas do seu garotinho, que o abraçava gostoso e não fazia questão de sair dali. — Eu não disse nada...

— Não pode, papai. — Isaac o olhou. — O papai ficou bavo. Tem que dizer!

— Quando eu descobri, não fiquei bravo, mas com o passar dos dias fiquei irritado por você não me dizer! — Harry riu. — Você merece celebrar seus aniversários também.

— Tem que ganhar pesente! Se não falar o dia, não ganha pesente! — o garotinho estava indignado. Isaac tinha personalidade forte. — Foi feio... — e ele ainda o julgou! — Muito feio, papai...

— Já entendi que deveria ter dito a vocês. — sorriu e tocou o narizinho do seu filhote. — Obrigado pelo bolo, eu amei ser acordado assim. Significa muito.