Daydreaming | Larry Stylinson • abo

11. Two Sides of The Same Coin

Boa noite, estamos retornando depois de uma semana fora e aqui vai a att que era pra ter saído nesse período!

Boa leitura❤️

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Uma gargalhada ecoou pelas paredes frias naquela tarde de outono. Harry estava deitado em sua cama com Isaac e o garotinho tapou os olhos do pai com suas mãozinhas rechonchudas, antes de afastá-las e dar um sorriso para o ômega adulto. Estavam juntos há uma semana e Harry nunca sentiu tanta felicidade em sua vida quanto naqueles últimos sete dias, estar com o seu filho, sua coisinha preciosa, significava tanto para ele que nem conseguiria colocar em palavras. Era perfeito acordar todas as manhãs e ver seu menininho na cama ao lado, dormindo encolhidinho nos cobertores, e depois tomar o café com ele, vendo-o se alimentar bem com as panquecas e bolinhos que fazia, e estava completamente apaixonado pelo sorriso de Isaac, por seus pézinhos rechonchudos ou pelos seus cachinhos castanhos que ficavam completamente arrepiados quando acordava. Harry achou que nunca seria capaz de amá-lo mais, porém aquilo se provou o contrário porque amava seu filho imensamente, o sentimento ficava cada vez mais forte à medida que recuperava momentos preciosos que infelizmente não pôde ter antes, e a convivência o fazia conhecer seu pequenino em todos os aspectos, seu convívio não era mais limitado a algumas horas semanais. Harry era papai durante vinte e quatro horas, sete dias por semana e aquilo o deixava inebriado de tanta felicidade. Isaac era completamente seu, para criar e amar e não havia ninguém mais entre os dois.

Naquela semana, ele aprendeu tanta coisa quanto à paternidade. Separou-se de Isaac quando ele ainda era pequenininho e não viu muitos processos de sua infância, o garotinho foi tirado dos seus cuidados quando tinha acabado de fazer um aninho, chegou a presenciar suas primeiras palavrinhas e os primeiros passos com o apoio de alguns objetos, mas não esteve com ele durante o desfralde, ou quando ele teve seu primeiro pesadelo. Harry sabia que não conseguiria recuperar aqueles momentos, mas criaria novos com ele, lembranças felizes dos quais os dois pudessem se lembrar com orgulho daqui alguns anos. E, claro, havia uma terceira parte naquilo tudo também.

Louis estava completamente apegado ao garotinho e Harry não poderia estar mais apaixonado pelo seu alfa perfeito. Durante aquela semana, Tomlinson foi ali todos os dias e sempre trazia uma lata de biscoitos nova, ou uma compota com geléia, e brincava tanto com Isaac que eram como pai e filho. Aliás, quando ele estava ali Harry perdia totalmente o posto de queridinho do alfa porque os olhos de Louis eram do pitoquinho. Geralmente ele ficava com o pequeno quando Harry fazia o jantar, os dois ficavam bagunçando no quarto e sempre apareciam na cozinha com algo novo, como chapeuzinhos de papel colorido em suas cabeças, ou faziam o uso de maquiagem e Isaac aparecia com bigodes e sobrancelhas bastante expressivas enquanto gargalhava, resultado das gracinhas bobas de Louis. Aquele lado do alfa deixava Harry todo molinho de amor por ele, sem acreditar que tinha encontrado um homem tão doce para ser seu companheiro.

Claro que Harry estava ciente do ofício de Louis, ele era um gângster que vivia perambulando pelas ruas de East End e não era difícil sair de madrugada para resolver problemas dos East Lions, o ômega estava ciente que fora daquelas paredes Louis não era o mesmo homem, pelo contrário. Fora dali ele era cruel e impiedoso, frio e grosso, e sabia muito bem disso. Talvez aquele seu lado fosse uma ameaça à família feliz que Harry tanto idealizou, mas o ômega jamais voltaria atrás em sua escolha de amá-lo porque Louis o tratava como nenhum alfa o tratou, ele lhe dava amor, respeito, carinho e atenção, ele se preocupava verdadeiramente com seu bem-estar e saúde e, nos últimos dias, soube que era ele o cara para compartilhar sua vida, porque o que o alfa estava fazendo por Isaac era de outro mundo. Harry nunca imaginou que alguém aceitaria tão bem o seu filhinho e lá estava Louis, cuidando de uma criança que nem era dele, fazendo gracinhas e o acalentando em seu choro como um verdadeiro papai.