A disputa de um amor

Final

Narrador Tighnari

Cyno me avisou que a Nilou queria falar comigo, então em vez de mandar uma carta, eu fui pra cidade de sumeru pra conversar com a Nilou.

Cheguei no bazar e estava muito barulhento, por mais que eu goste desse lugar, minha audição sensível não deixa eu ficar muito tempo aqui porque me dá dor de cabeça.

Nilou estava ensaiando no palco e parecia bem triste, bom, eu também estaria se o Cyno tivesse escolhido ela não eu.

Ela me viu, desceu do palco e veio até mim.

Nilou:- Oi Tigh.....Bom, eu...

Tighnari:- Vamos pra outro lugar, tem muito barulho aqui e está me dando dor de cabeça já.

Nilou:- Claro.

Saímos de lá e fomos pra um lugar mais tranquilo.

Nilou:- Quero pedir desculpa por agir daquele jeito, agi por impulso e ciúmes, como pedido de desculpa, toma esse livro de botânica.

Tighnari:- Não precisava, Nilou. Esse livro é muito caro. Como conseguiu?

Nilou:- Sério? O vendedor me vendeu num preço bem baixo.

Acho que sei o motivo. Se esse vendedor souber, capaz de cobrar de mim o valor do livro.

Tighnari:- Agradeço o presente. Mas...

Nilou:- Sem, mas. É um pedido de desculpas. Até mais, irei ensaiar.

Tighnari:- Ok.... até mais.

Voltei pra Vila Gandharva e o Cyno não estava, deve ter ido ajudar a Collei. Fiquei na cabana pra pensar nos próximos cronogramas dos patrulheiros, quando um patrulheiro veio me avisar que um aventureiro comeu cogumelos alucinógenos. Qualquer dia vou esfregar na cara deles o guia de sobrevivência.

Depois de passar um pouco de raiva, fui pra minha cabana e vi uma carta do Cyno dizendo que houve uma emergência e ele já volta. O que aconteceu de tão grave?

Narrador Cyno

Estava com a Collei fazendo algumas patrulhas, quando apareceu um matra desesperado e veio falar comigo, disse que era urgente. Escrevi uma carta e deixei pra Collei envia pro Tighnari.

Cheguei no local com o matra e vi alguns fatui atacando uma pequena casa, cheguei lá e derrotei todos, quando vou ver mais dentro da cabana só vejo dois corpos sem vida, pelo o casal são Shunas, nunca vi outro Shuna além do Tighnari.

Eu ia retirar os corpos pra enterrar eles, quando ouço um choro de algum lugar, um choro de um bebê, estava procurando e achei o bebê dentro de um guarda-roupa, num fundo falso. Peguei o bebê e vi algumas notas que tinha no local.

O nome do bebê é Tâmara, bom é o que diz na carta e em algumas roupas. Ela tem o cabelo branco com algumas mechas verdes e pretas. Se eu ou o Tighnari pudéssemos engravidar então seria uma filha nossa, com toda certeza.

Levei a bebê na akademia pra ver o que iam fazer com ela, mas a Nahida perguntou se eu queria ficar com ela.

Cyno:- Querer, até quero, tão pequena e indefesa. Tenho que falar com minha querido esposa Tighnari. Afinal é ele quem irá cuidar porque vou ficar a maior parte do tempo no deserto.

Nahida:- Claro. Pode levar ela pra amostrar pro Tighnari, caso queiram ficar, podem vir assinar os papéis de adoção dela.