Cinco

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Entro dentro de casa, enquanto vejo os outros a irem para sala

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Entro dentro de casa, enquanto vejo os outros a irem para sala.
Convidaram me para estar com eles por isso eu fui.
Sentei me no sofá e vi eles a começarem a jogar e a conviver uns com os outros.
Ouvi o meu telemóvel a tocar e vi que era um numero desconhecido.
Quando atendi vi que os outros estavan a olhar para mim, fofoqueiros.

-Quem fala?-Perguntei curiosa.

-Já te esqueceste de quem eu sou, coelhinha.

Está voz, não. Com o coração a bater mais rápido, preparo me para uma conversa que poderá trazer à tona memórias dolorosas.
Saí da sala rapidamente e fechei me no quarto para ninguém ouvir a minha conversa.

-O que queres?-Eu pergunto com raiva e tristeza, me lembrando de tudo o que ele me fez.

-Só queria dizer que tenho saudades.

Com a fala dele, desliguei com raiva a chamada.
Sem conseguir conter a explosão emocional, eu olho ao redor do quarto e, impulsivamente, começo a partir coisas, liberando a intensidade das emoções reprimidas. Entre cada ato impulsivo. Os objetos quebrados no quarto ecoam a intensidade do conflito interno que eu enfrento. Cada peça partida parece ser um grito silencioso da minha angústia. Entre os destroços, a raiva inicial começa a ceder lugar a uma profunda tristeza. Eu, agora exausta, desabo no chão, abraçando os joelhos enquanto lágrimas inundam seu rosto. O silêncio no quarto é preenchido apenas pelo som soluçante da minha respiração irregular, revelando a vulnerabilidade que eu tentava esconder por trás da máscara de bravura.

(Narradora narrando)

Os barulhos estrondosos ecoam pelo corredor, alcançando os ouvidos das pessoas que, perplexos, trocam olhares preocupados. A curiosidade mistura-se com a incerteza enquanto tentam decifrar a origem da perturbação. Os rostos deles refletem uma mistura de confusão e compaixão, questionando-se sobre o que poderia ter desencadeado tal explosão de emoções no quarto da menina. A incerteza paira no ar, criando um ambiente tenso enquanto decidem se devem ou não intervir.

A Katherine e o George, alertados pelos barulhos e pela comoção, aproximam-se do quarto da menina com expressões de preocupação nos rostos. Ao abrirem a porta, deparam-se com o cenário de caos e com a menina visivelmente abalada. Seus olhares se encontram em uma troca silenciosa de entendimento, reconhecendo a gravidade do momento. Com empatia, a madrinha avança para confortar a menina, enquanto ele observa, pronto para oferecer apoio e compreensão diante das emoções turbulentas que se desenrolam.

A madrinha e ele, após acalmar a menina, conduzem-na suavemente para a cama. Com gestos tranquilizadores, arrumam os lençóis e aconchegam-na, criando um ambiente acolhedor. Palavras suaves de consolo são sussurradas, oferecendo conforto e segurança. A madrinha permanece ao lado da cama, acariciando delicadamente o rosto da menina, enquanto o padrinho, com um olhar compassivo, permanece por perto, garantindo que ela se sinta protegida antes de se retirarem, deixando-a entregue ao abraço reconfortante do sono.

(Issac narrando)

-Ela está bem?-Eu pergunto preocupado

-Ela vai ficar-O George diz.

Os outros com isso voltaram para os seus quartos mas eu não consegui parar de pensar do porquê de ela ter feito isto.
Quando olhei para o Lee pude ver que ele compartilhava os mesmos pensamentos que eu.

Quando olhei para o Lee pude ver que ele compartilhava os mesmos pensamentos que eu

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Oii fofos, senti uma dor a escrever isto.
Desculpem os erros e não se esqueçam de votar e comentar.
Beijos

Too Young- Isaac & Lee GarciaOnde histórias criam vida. Descubra agora