(Lila narrando)
Os dias difíceis refletiam nas olheiras que escurecem sob os meus olhos, testemunhas silenciosas das noites inquietas. O meu sorriso, agora raro, carrega a sombra do que eu enfrento. Contudo, no silêncio da minha luta, há uma resiliência que se revela nas pequenas vitórias diárias, na coragem de enfrentar o meu padrasto e na esperança persistente que sutilmente permanece dentro de mim.
Tinha que tomar uma decisão, por isso peguei o meu telemóvel já que a minha mãe e o meu padrasto tinham saído.
Ao segurar o telefone com mãos trêmulas, eu disquei o numero da minha madrinha, a pessoa em quem confiava. Do outro lado da linha, a minha voz trêmula quebra a barreira do silêncio, revelando a coragem de
compartilhar a minha vulnerabilidade e a necessidade de alívio.-Madrinha, ajuda me por favor.-As minhas lágrimas escorrem pelo meu rosto como gotas de chuva em uma janela. Os meus soluços, por vezes contidos e outras vezes descontrolados, ecoam a tristeza que eu carregava.
-Amor, o que aconteceu?- ela diz com preocupação
-Posso morar contigo, não consigo mais ficar aqui.-digo ainda aos soluços.
-Claro querida, eu o George já vamos te buscar. Arruma as tuas coisas, não vais ficar nesse sítio muito mais tempo.
Eu agredeci e desliguei. Ainda a chorar, com cuidado, eu dobro as roupas e arrumo objetos na mala, com a minha barriga levemente visível. Cada movimento é cheio de significado, pois eu preparo o mundo para a chegada de uma nova vida. Entre as peças de roupa, eu coloco pequenos itens que simbolizam a transição para a maternidade. O meu olhar revelava uma mistura de preocupação e antecipação diante das mudanças que irão acontecer.
Eu vesti está roupa, só fechei o casaco para não se notar a barriga.
Passou um tempo e ouvi a campainha a tocar. Desci para o andar de baixo e abri a porta. Um abraço espontâneo rompeu a nossa distância emocional que o tempo possa ter criado. Os sorrisos iluminam os nossos rostos, revelando a cumplicidade que permanece viva. Provando que algumas conexões são verdadeiramente inquebráveis.
-Estava cheio de saudades. Vem vamos para o carro, o George está lá.
Ela ajudou me com as malas e fomos em direção ao seu carro.
Entrei e vi que o George já estava pronto para conduzir. Ele comprimentou me e com as minhas mãos nervosas e um nó na garganta, eu reúno coragem para compartilhar a notícia com eles.-Eu tenho que vos dar um notícia.
As minhas palavras vacilam um pouco, mas a expressão em meu rosto transmite a honestidade das minhas emoções. O silêncio tenso é quebrado.
-Eu estou grávida.
Eles, inicialmente surpreendidos, absorvem a notícia com expressões que oscilam entre a perplexidade e a compreensão gradual. Em seus olhos, misturam-se sentimentos de preocupação e carinho, enquanto processam a revelação. Um silêncio tenso é quebrado por palavras de apoio e garantias de que estarão lá para apoiar e orientar me durante essa jornada inesperada. O ambiente se transforma em um misto de emoções, revelando o início de um diálogo importante.
-Desculpem, eu não queria, eu tentei eu juro mas ele não me largava.-Disse a começar a chorar.
-Oh amor a culpa não foi tua. Aquele nojento não devia nem ter chegado perto de ti.-A Katherine diz com o raiva o final da frase.
-Isto pode ficar só entre nós?-eu perguntei.
-Claro, ninguém precisa saber. Mas sabes que quando a tua barriga ficar mais visível, não dá para esconder.
Eu sabia que ela tinha razão, eu estava de 24 semanas e já se notava um pouco, mas conseguia esconder com as roupas que usava.
Eu assenti enquanto continuava a chorar, eles me levavam até a sua casa.
Com o choro e os pensamentos adormeci.Olá fofos, espero que estejam bem.
Espero que gostem do primeiro capítulo da fanfic.
Não aguentei e tive que postar
Não se esqueçam de votar e comentar.
Beijinhos
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Too Young- Isaac & Lee Garcia
Teen FictionIsabela, afilhada de Katherine, pede a ajuda a sua madrinha ao sua vida desabar com a notícia de estar grávida. Ela que tinha um sonho de ser artista, viu sua vida tornar-se ainda mais complexa ao estar grávida enquanto se via envolvida em um dilema...