cap.12

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NARRADOR.

Lalisa se encontrava em seu escritório, tentava planejar suas próximas ações, porém sua cabeça estava perdida em uma morena, que sabemos bem quem ela é.

Jennie se encontrava no mesmo estado, então planejou ir de surpresa para o trabalho de Lalisa, para a provocar e matar a saudade que ela não admitia que sentia.

[...]

Lalisa Manobal.

Eu havia acabado de resolver um problema com cinco pessoas que me deviam uma boa quantia e estavam atrasados.

No momento eu tô na espera de alguém que chegou na portaria pedindo para falar comigo, na verdade duas, mesmo suspeitando, eu deixei.

Não iriam querer me matar em meu local, cheio de pessoas que trabalham para mim.

A porta da minha sala ecoa batidas na mesma. Me fazendo gritar de minha mesa para que a pessoa adentrasse, sem olhar para a porta, já que estava de costas em minha cadeira.

-Quanto tempo Manopauzão! Senti sua falta bem aqui, no meu coração, e também um pouco mais embaixo.

Quando eu ouvi esse final, tive certeza de quem seria.

-Irene?

-Olá! Saudades de mim?

Irene era minha ex namorada, ou quase namorada, era apenas relação de sexo e acabou.

Porém Irene havia sumido, quando me declarei para ela, desde então prometi para mim mesma que não queria vê-la nem pintada de ouro.

-Saia agora dessa sala, desse planeta também se possível for!- Disse me aproximando e a empurrando para fora da sala.

-Posso sair sim, mas não sem antes fazer você lembrar de umas coisas...

A mulher disse isso por último, chegando em mim e juntando nossos lábios e colocando sua língua em minha boca de forma agressiva, tudo isso ao lado da porta que estava aberta.

Assim que consigo me afastar dela, vejo ela piscar para mim e sair dali.

Porém, quando olho ao lado, vejo Jennie, ela estava parada aparentemente com um almoço em mãos, que imagino ser para comer comigo.

-É-é oi Jennie!-disse com o pouco de força que tinha, meu coração quebrou em ver seu sorriso indo embora.

-Desculpe lhe atrapalhar Lalisa Manobal, não sabia que teria visita agora, também, deve ser mais um de seus casinhos né? Independentemente, aqui, para você, com licença. -Jennie disse com um semblante triste e pesado.

Sei que não temos nada, mas eu também não quero machucar ela e nem a usar...só queria ter ela para mim definitivamente, mas agora seria bem difícil...

-Calma Jennie, entre, precisamos conversar.

-Não temos nada para conversar, você não me deve satisfação de absolutamente nada. Apenas esqueça tudo entre nós que possa ter começado, não quero pisar em ambientes e beijar pessoas que fazem o mesmo com todas.- disse Jennie se retirando com passos fortes.

Vi a porta do elevador se fechar com ela dentro, vendo junto toda a esperança que tinha. Por que fazer as coisas com ela se tornavam tão melhores?

Será que se ela soubesse que neguei tanta gente por ela, ela ficaria mais feliz?

Eu também não me importo, não corro atrás de ninguém! Nem mesmo dela!

[...]

Aqui estou eu, na porta da casa de Jennie Kim, com flores e bombons. Tentando a fazer abrir a porta de sua residência.

-Abre Jennie, por favor!

-Já disse para ir embora Lalisa!

-Não irei sem antes falar com você decentemente!

-Vaza agora, não quero falar com você nem hoje e nem tão cedo, tchau!

Ouço seus passos se afastando da porta, então tive que usar meu último recurso.

-Jennie! Eu te imploro, abre aqui, faço o que você quiser!

Então houve silêncio, e quando ia pensar em me levantar do chão, que estava de joelhos nele. A porta se abre.

-Qualquer coisa mesmo, Lalisa?

- S-s sim, eu acho.

-Não existe acho porra nenhuma, ou sim ou não!

-Sim Jennie, faço o que você quiser, só deixa eu me explicar!

Nem sei por que faço tanta questão de me explicar pra ela, nem temos nada!

Mas cá estou, agora sentada em seu sofá grande de frente para ela, pensando por onde começo a humilhação.



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Conflicts Between us. G!POnde histórias criam vida. Descubra agora