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robert arboleda

pedido da ALokaPorFics

tema: ele com ciúmes da sua amizade com o ferraresi.

Eu estava terminando os últimos exames na coxa esquerda do Ferraresi. Durante o treino, ele sentiu um incômodo e pediu para sair mais cedo, só para verificar se estava tudo bem.

— Foi apenas um pequeno esforço desnecessário que você fez ao pular. - mostrei o local na tela do ultrassom. — Mas vou solicitar um ultrassom e uma ressonância para uma avaliação mais detalhada. Portanto, nada de esforço até amanhã.

— Como si realmente estuviera jugando. (como se eu estivesse realmente jogando.) - ele resmungou, revirando os olhos.

— Você, melhor do que ninguém, sabe o que isso pode ser. - peguei um pouco de papel toalha para limpar onde havia passado o gel. — Tenho medo de que aconteça com você o mesmo que ocorreu com o Galoppo. Claro, parte da culpa é daquele gramado de plástico, mas você entendeu.

— Lo sé, pero parece que cada vez que empiezo a mejorar, algo sucede y empeora todo. (eu sei, mas parece que toda vez que eu começo a melhorar, algo acontece e piora tudo.) - ele se sentou na maca, e eu me sentei ao seu lado.

— Prometo que em breve você estará de volta a jogar e vai marcar aquele gol que me prometeu. - bati meu ombro no dele, fazendo-o rir.

— Combinado. - ele sorriu de lado e me abraçou.

Retribuí o abraço. Eu sabia que ele precisava ouvir essas palavras. Ficar quase um ano sem jogar e, quando começa a melhorar, algo acontece, deixando qualquer pessoa com medo de nunca mais poder fazer o que gosta.

Ainda abraçada a ele, ouvi o som de alguém limpando a garganta. Me afastei um pouco de Nahuel e vi meu namorado, Arboleda, parado na porta, com os braços cruzados e a mandíbula cerrada.

— Você está liberado. - virei-me para o venezuelano. — Amanhã te passo a requisição para os exames.

Ele apenas concordou com a cabeça e saiu da sala.

— O que foi? - perguntei enquanto recolhia tudo o que havia usado durante o exame.

— ¿De qué se trataba? Te acurrucaste con él durante mucho tiempo. (o que foi? Você ficou muito tempo abraçada com ele.) - ele cruzou os braços e aproximou-se.

— Eu estava apenas ajudando meu amigo. - revirei os olhos. — Você sabe como essa lesão o afetou. - eu pontuei.

— Lo sé, pero no necesitaba abrazarlo. Tenemos un psicólogo para eso.

(eu sei, mas não precisava ficar abraçada nele. Temos psicóloga para isso.) - ele revirou os olhos, o que me fez suspirar fortemente.

— Olha, eu não vou ter essa discussão aqui e agora. - sentei-me na cadeira da minha mesa. — Você tem esse ciúmes desnecessário que me irrita.

— ¿Celoso? No estoy celoso, solo estoy diciendo la verdad. (ciúmes? Eu não estou com ciúmes, só estou falando a verdade.)

— Vou repetir. - olhei para ele. — Eu não vou ter essa discussão aqui. Em casa a gente resolve.

Ouvi ele respirar fundo e sair logo em seguida.

Apoiei a minha cabeça entre as mãos e contei até 10. Toda vez que eu conversava com algum dos gringos, ele vinha com esse ciúmes, e isso estava me deixando cansada.

Joguei minhas chaves na mesa, pendurei minha bolsa, tirei meus saltos e fui para o quarto. Ao entrar no cômodo, encontrei meu namorado sentado na beirada da cama, com a cabeça baixa, girando a aliança em seu dedo.

— Me desculpe. - ele pediu baixinho, quase inaudível. — Sé que tengo estos ataques de celos, estoy tratando de mejorar, lo juro (eu sei que tenho essas crises de ciúmes, eu estou tentando melhorar, eu juro)

— Eu juro que tento entender essas crises, mas não consigo. - me sentei ao seu lado. — Às vezes, tenho a impressão de que você não confia em mim.

Ele suspirou profundamente antes de levantar os olhos para me encarar.

— No es que no confíe en ti, es solo que... Tengo miedo de perderte, ¿sabes? (não é que eu não confie em você, é só que... eu tenho medo de te perder, sabia?) - confessou, mantendo o olhar fixo no chão.

Toquei suavemente em seu rosto, buscando seus olhos.

— Você não precisa ter medo disso. Eu estou aqui, e eu escolhi estar ao seu lado. Mas precisamos confiar um no outro para que isso funcione. - expliquei com sinceridade.

Ele assentiu, segurando minha mão.

— Lo sé, lo sé. A veces estos pensamientos me abruman y no sé cómo lidiar con ellos. Lo estoy intentando, de verdad. (eu sei, eu sei. Às vezes, esses pensamentos simplesmente me dominam e eu não sei como lidar. Estou tentando, mesmo.)

— Eu entendo, e estou aqui para te apoiar. Mas, para construirmos algo sólido, precisamos trabalhar juntos nisso. - falei com carinho.

Ele sorriu, um sorriso que misturava gratidão e alívio.

— Gracias por ser tan comprensivo. Te prometo que mejoraré. (obrigado por ser tão compreensiva. eu prometo que vou melhorar.)

— Estamos nisso juntos, lembra? - sorri de volta, apertando sua mão.

— Tienes toda la razón. Te amo y no quiero dejar que esas inseguridades afecten nuestra relación. (você tem toda a razão. eu te amo, e não quero deixar que essas inseguranças afetem nosso relacionamento.)

— Eu também te amo. Vamos superar isso juntos. - dei-lhe um beijo suave na testa.

notes

01. primeira vez escrevendo isso, e eu gostei, eu acho

02. eu olho para o arboleda e não vejo nada de ciúmes, só doideira kkkkk