damián bobadilla

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um dia na praia (b1axxxie)

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um dia na praia (b1axxxie)

Quando cheguei ao Brasil, imaginei que me sentiria um pouco deslocado. Não tinha amigos no país, e minha família estava a quilômetros de distância. No entanto, toda a equipe me fez sentir em casa e me tranquilizou.

Luciano convidou todo mundo para ir à casa de praia dele, como uma forma de integrar os novos jogadores com os mais antigos.

Chegando à casa de praia, fui calorosamente recebido por todos. A atmosfera descontraída e alegre logo me deixou à vontade. Alguns jogadores trouxeram suas namoradas e esposas, enquanto outros trouxeram amigas e primas. Foi assim que conheci a prima do Rodriguinho, S/N Almeida.

— Se você não gostar da minha caipirinha, eu te afogo no mar. - ela brincou, estendendo o copo na minha direção.

— Você está dando álcool para uma criança? - Jandrei brincou, bebendo um pouco de cerveja. — Isso é tão errado.

— Vai alugar um triplex na cabeça do Veiga, vai. - ela apontou para ele. — Bebe logo, eu não coloquei tanta pinga assim.

Olhei para o copo e depois para ela, que tinha um sorriso encorajador no rosto. Cheirei o copo e, dando um gole, senti o álcool descer e o gosto de limão no final. Era a minha primeira vez bebendo aquilo e parecia ser um tipo de batismo entre o elenco.

Não é tão ruim assim. - falei depois de um tempo em silêncio.

— EU TE FALEI! - ela quase gritou. — Só não come o churrasco do Luciano, ele deixa a carne passar do ponto.

Eu dei risada da forma nada discreta que ela sussurrou.

Alguns jogadores estavam no mar, alguns jogando altinha e eu estava aprendendo a jogar truco paulista, o que era um pouco difícil para quem nunca havia jogado.

— Eu posso te chamar de falsificado? - S/N perguntou, tombando a cabeça para o lado.

— Às vezes eu me pergunto se realmente somos parentes. - Rodriguinho falou, jogando uma carta.

Falsificado? - perguntei, tentando lembrar qual carta eu deveria jogar.

— Joga essa. - ela apontou para a carta, e eu joguei. — É que no Brasil, falamos que tudo que vem do Paraguai é falsificado, e você é paraguaio.

— Pelo amor de Deus, S/N. - Rafael resmungou. — Odeio o truco paulista, até nisso vocês estragaram.

Rafael e Jandrei entraram em uma discussão sobre qual truco é o melhor.

Durante o dia S/N e eu nos aproximamos ainda mais, ela me ensinava algumas gírias em português, como eram os clássicos paulistas e os nacionais.

Durante o dia, S/N e eu nos aproximamos ainda mais, ela tinha um jeito fácil de me fazer rir e sempre me puxava para a roda de conversa, alguma vezes ela se apoiava em mim para rir ou encostava a cabeça no meu ombro para esconder o rosto quando alguém zoava com ela.

— Tá muito próximo vocês dois. - Rodriguinho falou, chamando a atenção de todos. — Desencosta S/N.

Ele puxou ela pelo braço, fazendo ela me segurar com uma mão e tentando bater nele com a outra mão.

— Eu tô tentando fazer ele virar brasileiro, me deixa. - ela se soltou de e sentou do meu lado. — To ensinando algumas gírias paulistas para ele.

Se for o que você me ensinou. - Ferraresi se aproximou de nós, apoiando as mãos no ombro dela. — Eu tenho medo das reações dele.

S/N deu uma gargalhada e tomou um pouco da bebida dela. De tudo o que aconteceu durante o dia, a amizade que eu fazia com a S/N foi a melhor parte e eu esperava que durasse pelo tempo que eu ficasse aqui.


notes

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notes


01. olha só, não é uma miragem.

02. lembrando que OS PEDIDOS ESTÃO FECHADOS!

03. um pouco curtinho e com o final aberto.

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