pablo maia

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tema: briga+reconciliação (_freitasx_)

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tema: briga+reconciliação (_freitasx_)


Eu encarava meu melhor amigo, sentindo as lágrimas escorrerem enquanto a vontade de chorar só aumentava. Havia acabado de desabafar sobre como meu namorado — ou melhor, ex-namorado — havia brigado comigo. Ele me traiu, colocou a culpa em mim por ser amiga de um jogador e, como se não bastasse, estava com outra mulher na nossa cama, rindo e me humilhando.

— Eu... eu só peguei essa roupa e saí de lá. - minha voz saía entrecortada pelo choro enquanto meu rosto ficava cada vez mais molhado pelas lágrimas. — Eu não aguentei ficar nem mais um segundo.

Pablo me olhava com o rosto vermelho de raiva, seu tom cheio de indignação.

— Eu sempre te avisei que ele não prestava! - ele quase gritou, passando as mãos pelo rosto e pelos cabelos, claramente tentando se controlar. — Esse cara nunca te respeitou, nunca te mereceu... e eu juro, S/N, que se eu encontrar ele...

— Eu vim aqui porque precisava de você, Pablo. Porque eu não queria ficar sozinha... - minha voz, agora baixa e chorosa, pareceu desarmá-lo por um instante. — Mas acho que foi um erro.

Levantei-me do sofá, respirando fundo para reunir a coragem necessária para sair dali. Cada passo me fazia sentir que estava deixando algo importante para trás.

— Eu só queria um abraço, assistir a uma comédia romântica ruim e dividir nosso chocolate favorito... - minha voz tremeu enquanto listava as pequenas coisas que sempre nos uniam. — Mas acho que nem meu melhor amigo quer estar ao meu lado agora.

Peguei minha bolsa e meu casaco, hesitando antes de dar uma última olhada nele.

— Por Deus, S/N! - Pablo avançou até a porta, bloqueando minha saída.

— Pablo, por favor! - supliquei, fechando os olhos enquanto tentava conter as lágrimas. — Deixa eu ir. Não quero continuar brigando com você.

— Eu não vou te deixar sair. - ele cruzou os braços, encostando-se à porta com firmeza. — Eu odiava ver o jeito como ele te tratava, te humilhava, te manipulava... E quantas vezes os meninos tiveram que me segurar para eu não bater nele. - sua voz carregava um misto de raiva e desgosto. — Você não sabe o quanto eu odiei tudo isso... e o quanto dói te amar e não poder fazer nada.

Minha respiração ficou presa, o coração disparado. As palavras dele giravam na minha mente como um furacão, e eu não sabia ao certo o que ele queria dizer. Ele me amava como amiga? Como irmã? Ou era algo mais?

— Eu ficava me imaginando no lugar dele.... - ele deu alguns passos lentos em minha direção, enquanto eu recuava até sentir o sofá bater contra minhas pernas. — Eu te trataria como você merece. Te cuidaria, te exaltaria... Eu te amo desde a primeira vez que te vi.

Meus olhos se arregalaram enquanto minha mente tentava processar tudo aquilo. Pablo continuava a avançar, até que parou bem diante de mim.

— Todos os nossos amigos sabem, S/N. - ele segurou meu rosto com cuidado, sua voz baixa e séria. — Eu demorei tanto pra te dizer isso... e achei que te perderia para sempre.

— Pablo, se isso for uma brincadeira... - sussurrei, quase sem forças. — É a pior hora para isso.

— Olha pra mim.. - sua voz era um pedido quase suplicante. — Olha nos meus olhos e me diz se parece brincadeira.

Abri os olhos devagar, encontrando os dele. Aqueles olhos castanhos estavam cheios de algo que eu não sabia descrever, mas que parecia tão real... Admiração. Carinho. Amor. E, de repente, tudo que eu havia escondido dentro de mim veio à tona, tomando conta de mim com uma força que eu mal conseguia controlar.

— Porra, eu te amo tanto... - ele sussurrou, inclinando o rosto para mais perto.

Minha respiração tremia, e minhas mãos buscaram o tecido do sofá como se precisassem de algo para ancorar a realidade. Isso não podia ser um sonho.

— Se você não quiser isso, me avisa agora. - sua voz estava próxima o suficiente para eu sentir a respiração dele contra meus lábios. — Porque, se eu fizer o que quero, você nunca mais vai sair da minha vida.

— Pablo... - sussurrei, meus olhos se fechando novamente. — Por favor...

— Por favor o quê? - ele murmurou, deslizando as mãos até minha cintura com firmeza. — Eu preciso que você me diga.

— Me beije logo, Maia.

Mal terminei de falar, e os lábios dele tocaram os meus. Primeiro em um selinho hesitante, mas logo ele pediu passagem, aprofundando o beijo com uma intensidade que me fez estremecer. O hálito fresco, a maciez de seus lábios, a maneira como ele parecia se entregar completamente... Era como se todo meu corpo finalmente se lembrasse de como era sentir borboletas no estômago.

O beijo durou uma eternidade, mas quando terminou, meus lábios estavam dormentes, e um sorriso tímido começou a se formar no meu rosto. Apoiei minha cabeça em seu peito, tentando esconder o rubor que tomava conta de mim. Ele riu baixinho, depositando um beijo em meus cabelos.

— Eu também te amo, Pablo. - murmurei, finalmente reunindo a coragem para falar.

Ele se afastou apenas o suficiente para me olhar, os olhos arregalados e um sorriso gigantesco estampado no rosto. Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ele começou a beijar meu rosto inteiro enquanto repetia, entre risadas, que me amava. E pela primeira vez em muito tempo, eu gargalhei de verdade.


notes

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notes

01. QUEM É VIVO SEMPRE APARECE!!!! eu juro que não esqueci daqui. só não tive imaginação para escrever.

02. eu vou abrir os pedidos, mas vale lembrar que poderei demorar para postar.

03. eu espero que vocs tenham gostado. briga de melhores amigos + confissão = eu feliz por ter escrito.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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