deusa da dor
Algea
mitologia gregaBoa leitura! 📖'
Já se sentiram agoniados, fadigados, cansados mentalmente e fisicamente? Era dessa maneira que Park Jimin sentia-se. Fazia um dia que estava ali, não comeu, não se movimentou, não dormiu, sequer tinha uma esperança de sair vivo.
No entanto, houve um tempo onde desmaiou, logo sentira uma dor no ombro.
Mesmo com às falhas tentativas de se soltar, fugir, meter o pé dali, fez tudo isso pensando nos seus amigos, fez pensando nele. A motivação que tinha para poder pensar em se defender e ser sobrevivente, era somente encontrá-los novamente, porque, o que tinha de tão precioso? O que iria deixar para trás? Nada, não tinha absolutamente nada, somente uma vida monótona e rotineira de: acordar, trabalhar, dormir e segue assim repetidamente.
Aprofundava-se cada vez mais num abismo sem fim, onde só havia lamentações. Pensou nas coisas que tinha deixado de fazer por pura vergonha, dos amores da vida que não deram certo, e até de quando se assumiu pansexual para sua família.
Isso era doloroso.
Okay, realmente sentia uma grande falta deles, sente falta dela: sua mãe.
Enquanto vagava, uma pessoa entrou no cômodo, o que tirou totalmente de sua atenção, devido aos passos firmes em sua direção.
- Coma um pouco - guiou os lumes para a face de quem estendia comida para si, numa vasilha de plástico.
- Não irei comer isso. Será que você também não colocou veneno aí para eu ter uma morte sufocante e dolorosa? - ditava com frieza. - Não confio em você, Min - virou o rosto para o lado, numa fala muda de "não quero".
Yoongi suspirou vencido, sabia que o que fez fora totalmente errado e infiel, a seu namorado e amigos que acabou fazendo nesse meio-tempo, mas ninguém iria entender.
- Prometo a você que não coloquei nada - sentou-se no chão, frente a Park, que o olhou receoso. - Não quero o seu mal - concluiu, esticando o alimento. Jimin revirou os olhos, começando a se irritar.
- Não quer meu mal? Você está escutando o que está me dizendo? É por sua culpa que estou aqui! Foi você quem me trouxe! Você! - remexeu-se na cadeira, alterado.
- Eu não fiz isso por que eu quis, tá? - tentou manter a calma, ele sabia que era o errado.
- É mesmo? Vai dizer que alguém te obrigou a me sequestrar, fazer um plano falso, montar uma emboscada, dar-se um de "inteligente", enganar seu namorado, se é que eu posso considerar isso. Você não merece ele, não merece, seu infeliz! - Park sentia seu interior borbulhar, só não fazia uma tortura como fez com o outro, porque sentia-se muito fraco.
- Posso me explicar? - Min tentou, alterando um pouco de sua voz para ver se Jimin ouvia-o.
- Não! Não quero que se explique! Vá embora e leve essa comida estranha que fez. Você não tem mais a minha confiança, não cairei nos seus papos novamente!
Yoongi sentiu-se arrependido, mas não podia fazer nada, já estava feito.
Por vez, saiu dali, entretanto, deixou o alimento para caso o outro deseje comer.
- Filho da puta! - quase gritou, mas junto a frase de baixo-calão, veio um choro, um choro cheio de dor, cheio de sofrimento, cheio de humilhação.
Guardava as necessidades para si, ou as fazia ali, ou tinha que chamá-lo, todavia, nunca faria isso, então guardaria até sua barriga explodir de agonia.
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Inimaginável • jjk × pjm
ФэнтезиPark Jimin, formado em pedagogia, foi inicialmente contratado para poder substituir a professora de coreano da escola mais bem-sucedida de Seul, lugar onde encontrou Jeon Jungkook, ex-militar e professor de inglês. O único fato que metamorfoseou, f...