{ 04 } Momo

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deusa da culpa

Momo
mitologia grega

Boa leitura! 📖'

𝐉 𝐈 𝐌 𝐈 𝐍

#SobEros

Mesmo depois de uma longa noite maldormida, nunca alegrei-me tanto em um dia em que tal coisa aconteceu, como hoje.

Ter pesadelos sempre me foi um problema, principalmente quando criança, que acordava na madrugada escura, com falta de ar, depois de um sonho ruim, tão real e detalhado que me assustava; e realmente pensava se um dia aquilo poderia acontecer, mas o pior, é que às vezes acontecia.

Contudo, nunca contei a ninguém, porque achava que aquilo era coisa do meu subconsciente, que aquilo que era eu imaginava e fingia que via, era apenas coisa de uma mente fértil de uma criança, porque aquelas coisas realmente não eram possíveis de acontecer! Mas, nunca soube o porquê daquelas coisas acontecerem comigo, de todos aqueles pesadelos, e nem daquelas visões futuras. Espera, visões futuras? Puff, loucura.

O moreno à minha frente encarava-me, sentia seus olhares penetrando-me, mesmo quando eu desviava o olhar. Por que ele é assim? Sinto minhas bochechas queimarem.

— Ei, não me olhe assim — olho para baixo, sem evitar o sorriso. Não estou com vontade de encará-lo, ele iria perceber o quanto estou corado.

— Assim como? — perguntou-me, e sei que foi apenas para ter uma resposta constrangida e sem graça de minha parte.

— Assim... apenas não me olhe tanto, está me deixando tímido — olho-o dessa vez.

— Suas bochechas fofas estão combinando com seus lábios — pus minhas mãos no rosto. Meu Deus, estou tão envergonhado.

— Não fale assim — tiro as palmas de minha face.

— Por que não? — sorri cafajeste. — Estou falando a verdade! O seu rubor está dando contraste com a vermelhidão da sua boca — eita, flertador.

— O-obrigado — gaguejo, e ele ri, como pode?! — Também acho o senhor muito bonito — digo, apenas para elogiá-lo de volta.

— Obrigado, Jimin — sorriu, dando-me a visão de seus lindos dentes, alinhados e brancos. Seu todo é uma perfeição, não posso negar.

— Chaewon, professora de história, aquela que se apresentou mais cedo, lembra? — assinto. — Ela iria te convidar para sairmos, depois do trabalho. Talvez ela convide o seu amigo também.

— Certo, mas para onde seria?

— Ah... não sei bem, falei, mas eu não sei se realmente vai ter.

— Se tiver, me conte, adoraria sair com vocês, preciso descansar um pouco da minha mente e ter boas companhias.

— Fico feliz que me ache uma boa companhia — ele sorriu novamente. Sinto minha boca doer, acho que fico sorrindo várias vezes como ele, não sei, só acho.

Olhava-o enquanto ele retribuia o olhar, sorrindo um para o outro, ficávamos presos na bolha várias vezes, como um casal, espera, CASAL? Porra, hoje eu estou falando tantas bobagens, não faz nem um dia que eu conheço-o! Devo ficar assim por achá-lo atraente.

E definitivamente era isso, mas, por quê? Isso realmente não deveria estar acontecendo.

— Você está estranho, aconteceu algo? — perguntou-me preocupado, por minha mudança de humor repentina.

Inimaginável • jjk × pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora