26·| 𝐁𝐨𝐫𝐛𝐨𝐥𝐞𝐭𝐚𝐬 𝐚𝐠𝐢𝐭𝐚𝐝𝐚𝐬

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Dia seguinte...

⏤ SAKURA!!

Já se passaram exatamente cinco minutos desde que me encarei no espelho. Ainda que tenham se passado vinte e quatro horas, minha cabeça, meus pensamentos ainda não conseguiram processar tudo o que aconteceu.

Será que finalmente me permiti arriscar e me envolver um pouco nesse drama? É emocionante pensar que estou baixando um pouco a guarda e permitindo que a pessoa de quem sempre mantive distância se aproxime um pouco mais.

Minhas mãos suavam e meu coração batia descompassado, como uma bateria agitada em um show. Lembrar do modo como agi me deixa constrangida, talvez, em todo o contexto tenha sido impulsiva, mas não me arrependo do que foi dito.

⏤ Por acaso, não me ouviu?!

A porta é abruptamente aberta, fazendo-me dar um sobressalto de susto. Mamãe surge, visivelmente incomodada por ter chamado minha atenção várias vezes.

⏤ Desculpe, já estava descendo!

Pedindo desculpas pela demora, desci rapidamente, juntando minhas coisas à pressa enquanto passava por ela com passos apressados.

⏤ Tenha um ótimo dia e até logo! ⏤ exclamou ⏤ Desta vez, não se atrase! ⏤ Acrescentou.

⏤ Sim, mãe! ⏤ respondi apressadamente, descendo as escadas.

Cruzei a sala e senti um frio na barriga ao abrir a porta. Ele estava encostado em seu carro, com uma postura relaxada e uma expressão entediada. Sua gravata estava desalinhada e pude ver alguns botões abertos em sua camisa branca mesmo à distância.

⏤ Finalmente. ⏤ resmungou ao me ver, dando a volta no carro em direção à porta do passageiro.

⏤ Peço desculpas pela demora. ⏤ digo, me aproximando de seu carro.

Ele deu de ombros e abriu a porta para mim. Sentei-me no banco de couro e coloquei o cinto rapidamente ao redor do corpo.

Talvez eu nunca me acostume com a ideia de Sasuke Uchiha ser o meu novo "amigo". Vê-lo tão cortês e solícito como foi ontem torna extremamente desafiador acreditar que é a mesma pessoa que me chamou de "Anão de jardim" e foi rude comigo.

Vejo-o contornar e retornar ao seu assento. Parecia estar com pressa, e sinto-me culpada, pois de certa forma a culpa é minha por me atrasar.

Ele deu a partida e logo começou a dirigir, enquanto, com uma mão disponível do volante, colocava o cinto. Poderia ser algo bobo, no entanto, eu me via impressionada ao observar sua habilidade ao volante.

Seu carro era modesto apesar de luxuoso. O ambiente estava impregnado por seu perfume marcante, cores neutras que ecoavam seu nome. Tudo ali exalava Sasuke.

 DE REPENTE ROSA Onde histórias criam vida. Descubra agora