43 ·|𝐂𝐨𝐫𝐩𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐡𝐚𝐫𝐦𝐨𝐧𝐢𝐚

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Proibido...

Foi a última palavra que a Tsunade disse antes de me mostrar o quarto onde eu passaria a noite. Na verdade, talvez a única que eu realmente tenha escutado em meio às suas inúmeras palavras enquanto eu a seguia rumo a este cômodo. Um lugar acolhedor, uma decoração simples, comparada ao resto da casa.

Não consigo acreditar que, mesmo tão perto da minha garota, ainda assim estou sendo proibido de vê-la durante a noite. Tudo por quê? Aquela mulher amarga simplesmente acha que sou um safado que não sabe se controlar. Esfreguei o rosto, buscando consolo, mas quem eu queria enganar? Meu consolo estava a poucos metros, talvez dois ou três quartos de distância, e nem ao menos podia dormir sufocado nos cabelos dela.

O único consolo era o teto escuro deste quarto mórbido e, sinceramente, eu não vou conseguir dormir sabendo que ela está a poucos passos de mim. Não depois de ter passado dias longe, sem saber nada dela. Não em um momento em que, simplesmente, sei que um filho da puta está por aí querendo a minha Sakura.

Forcei meu tronco a se levantar, sentando-me na cama, enquanto minha mente fervilhava com milhões de formas de como eu encontraria esse desgraçado, de como eu desejo com todas as minhas forças matá-lo. Foi quando as batidas leves na porta cortaram meus raciocínios, e a voz em um sussurro me fez levantar imediatamente.

⏤ Pensei que estava dormindo... ⏤ sorriu, tímida quando abri a porta.

Olhei o corredor vazio e a casa inteira em um silêncio adorável. Não pensei duas vezes ao puxá-la para dentro do quarto e fechar a porta. Sua feição mostrava um leve espanto
quando aproximei-me mais, deixando encurralada.

⏤ O que pretendia fazer se eu estivesse? ⏤ seu peito subia e descia em movimentos um pouco rápidos.

Meus dedos delinearam seu rosto, encontrando seus fios rosados pelo caminho, e os deixei atrás da sua orelha. Mantive minha mão ali, sentindo a temperatura morna do seu rosto. Ela segurou meu pulso com leveza, enquanto seu polegar fazia movimentos lentos no meu dorso. Duas pedras preciosas me encararam com carinho e um sorriso esplêndido.

⏤ Eu... só iria observar.

⏤ Ainda pretende só me observar? ⏤ escorreguei meus dedos até a macia textura dos seus lábios... tão surreal que por um segundo achei que estava sonhando. Meu autocontrole? Talvez eu não tenha tanto, não com ela me olhando desse jeito.

Esperei por uma resposta, mesmo que silenciosa — e ela veio, enfim, quando suas mãos pequenas puxaram meu rosto para perto. Quando nossos lábios se encontraram, não era só um beijo, era uma mistura caótica de desejo e necessidade. Nossas línguas lutavam como se quisessem se fundir, tomar conta uma da outra, como se disputassem espaço. E eu queria todos os espaços dela.

Minhas mãos desceram pelas curvas do seu corpo, sentindo sua pele quente, viva, pulsando sob meus dedos. Apertei com vontade — não por domínio, mas por medo de perdê-la novamente se soltasse. Sentindo o calor da sua pele e quando percebi, já a carregava até a cama. Leve. Frágil. Minha. A coloquei sobre os lençois e só desgrudei nossos lábios quando o ar me faltou de verdade.

De Repente RosaOnde histórias criam vida. Descubra agora