19·| 𝐌𝐚𝐥𝐝𝐢𝐭𝐚

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NOVA VERSÃO

📍ESTE CAPÍTULO POSSUI📍
CENAS +16 / +18

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⏤ Lembrou que tem uma casa, moleque?

Minha cabeça doía como um inferno, e ouvir sua voz fodida me deixava ainda mais irritado. Só desejava chegar e ser tratado como um ser insignificante, ou seja, passar sem ser notado.

⏤ Pela sua cara já devo imaginar o que estava fazendo, ou melhor, usando.

Meus passos cessaram ao alcançar um dos degraus, apertei o punho, sentindo formigar com a força exercida.

⏤ Se sabe, então deveria estar ciente de que estou pouco me fodendo para o que diz. ⏤ Respondi, sentindo a raiva me atingir e ouvi uma risada sem humor seguida do barulho das folhas do jornal ao ser virada, repercutir.

⏤ Oh, claro. Estou ciente de que está tão fora de si, que nem mesmo é capaz de saber o que diz. ⏤ Destilou seu veneno.

⏤ Se já tem tanta certeza de que estou me drogando, então por que simplesmente não me manda ir embora? ⏤ Questionei impaciente, encarando seu rosto inexpressivo.

⏤ Seja qual for o seu estado deplorável em relação às drogas, eu infelizmente não posso mandar você embora no momento. ⏤ Suspirou cansado, deixando o jornal de lado. ⏤ Eu tenho negócios que envolvem você, Sasuke. Não posso simplesmente cancelar isso.

⏤ Eu odeio quando você me envolve nos seus problemas. Seja lá o que planeje fazer, eu não vou me meter nessa merda! ⏤ Exclamei, sentindo o peito acelerado.

Com as pernas cruzadas e uma postura elegante, meu pai solta uma risada como se tivesse acabado de ouvir a melhor piada. Levou a xícara aos lábios, bebericando o líquido amargo. Desejei internamente que ele se engasgasse.

⏤ Você não está em posição de decidir nada. Já está tudo decidido, não importa se você quer ou não.

Meus lábios se abriram, no entanto, nada digo. Eu já não tinha forças para discutir, nem cabeça. Ignorei sua presença como deveria ter feito assim que pisei os pés em casa. Mesmo cansado, forcei meu corpo a subir cada degrau como se minha vida dependesse disso. Talvez não a vida, mas sim a paciência.

Me joguei no colchão macio, deixando meu corpo relaxar. Ao menos algo aqui teria que ter descanso. Meu relógio de pulso marcava exatamente três da tarde, talvez um pouco mais.

Minha cabeça estava prestes a ser arrancada por mim. A dor estava atrapalhando qualquer tipo de raciocínio que eu pudesse ter.

Levantei-me, tirando as roupas que fediam a álcool. Deixei-as jogadas no chão. Talvez eu pudesse morrer se ousasse olhar para baixo. Já sem qualquer peça, caminhei para o banheiro.

 DE REPENTE ROSA Onde histórias criam vida. Descubra agora