she is my muse

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Sexto dia de gravação.

Mais cedo, Isabel me ligou se desculpando por ter me contado o ocorrido daquela maneira. É claro que eu disse que ela quase me matou do coração, mas também não queria preocupá-la. E não, não contei sobre àquela noite com a jenna, se não, ela não me deixaria em paz.

E por falar na Jenna, a mesma foi para seu andar para pegar a chave do carro. É um ótimo momento para refletir. quando eu falei que gosto dela, ela pensou outra coisa. Mas, É claro que eu não tinha deixado claro que não era deqeula forma.

Além da nossa amizade.

Sua voz ainda percorria minha cabeça, um sussurro viciante em meio a uma pergunta pairava na minha mente. "Por que eu?"

Não sei, acho que eu deveria deixar rolar
Oque sabe lá tem que deixar, afinal.
Como eu achava que seria com a Jenna:
Colegas de trabalho, seriedade, formalidade.

Está sendo o total oposto, felizmente. Afinal, eu amo estar com ela, a companhia dela me faz tão bem, eu não imaginava que isso pudera acontecer, sabe, ficar tão próxima dela em pouco tempo.
O meu eu do passado não acreditaria. E ainda tem essa de que... quase nos beijamos... isso não tem nada haver com a parte do "colegas de trabalho" ou qualquer outra parte disso, mas... aghhhh.

— Eu não estou reclamando, estou apresentando os fatos. — comentou para si mesma.

Agora, ignorando o ocorrido, daqui apenas dois dias finalmente jenna e eu vamos ao tão esperado passeio turístico.
vou tentar guardar todas as energias, que eu não tenho, para esse dia.

(...)

No carro, nenhuma conversa fluía.
Eu estava começando a ficar um pouco desconfortável pelo silêncio constrangedor, e jenna também. não foi átoa que iniciou um diálogo entre nós, para minha felicidade.

— Emma, ouvi falar que faz quadros.

— Quem disse? — perguntei num Tom grosseiro, me arrependendo no mesmo segundo. — Desculpa, eu quis dizer, quem disse? — Perguntei de forma mais educada.

Jenna inclinou um pouco a cabeça para rir
— Aliyah. Isabel falou para ela. Disse que você faz quadros desde pequena e são todos lindos. Que seus dons foram aumentando ao longo do tempo.

Isabel, sério.

— Ah... Não é para tanto, eu comecei quando pequena apenas por diversão... E não se surpreenda, até hoje é por isso.

— Ah é? — Assenti. — Gostaria de tirar minha própria opinião sobre isso. — ela disse e eu franzi o cenho — Você poderia pintar para mim.

— Anh?! Não, não.

— Qual é! Isso não vai te matar.

— infelizmente.

Me olhou por meros segundos até voltar a se concentrar na direção, estamos quase chegando.

— Quer dizer, eu perdi o dom. Não consigo mais, minha mente anda concentrada apenas no trabalho ultimamente.

— Emma, não perdemos um dom que nascemos para tê-lo. E se isso for só uma desculpa para eu não ver, saiba que estou chateada.

— É mesmo? — Emma perguntou cabisbaixa.

— Não. — Jenna riu. — estou apenas brincando, tudo bem se não quiser pintar para mim.

— Ahh... — Emma suspirou. — Eu vou pensar no seu caso.

Jenna sorriu com esperança de que veria a garota pintar um quadro para ela.

O verdadeiro significado do amor (Jemma)Onde histórias criam vida. Descubra agora