Nos vimos ontem e foi diferente.
Você não me deu um sorriso lindo e eu não te abracei forte.
Sentamos lado a lado mas não tocamos nossas mãos.
Não olhei em seus olhos.
Não senti o seu cheiro.
Você não me contou sobre como sua vida está agora que eu não estou mais nela.
E eu também não te contei sobre como tudo está louco, confuso e difícil. Não te contei que faz apenas quatro semanas desde a nossa briga, mas para mim, parece que é muito mais.Era como estar próxima de alguém que me conhece tanto, e que eu também conheço tanto, mas uma barreira invisível e imensa nos separou.
Você me chamou por um apelido que não chamava antes e depois corrigiu, me chamando pelo nome.
Estendeu a mão, como se quisesse me tocar, mas desistiu.
Riu das minhas caras e bocas e observou cada gesto meu, até acenou com a cabeça, mas não disse que estava com saudades.Essa barreira impediu e nos limitou totalmente. Mas se essa barreira não existisse, não faria sentido.
Porque as coisas não são mais como antes.- C.L, fevereiro de 2024.
Dedicatória: A barreira invisível que me impediu de me aproximar de alguém que já me magoou.
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Dedico esse (desaba)fo a você.
Não FicçãoAcervos de textos e desabafos que escrevo desde 2018, normalmente em momentos em que eu me encontro representada pela ilustração da capa. Raiva, confusão, tristeza, dor, alegria, paixão... quantos sentimentos cabem aqui? Para quantas pessoas podemo...