Patrick Brady, precisando urgentemente de uma babá responsável para cuidar de seus filhos, nunca esperava que a contratada fosse uma versão dos Minions que o irritava a cada instante.
Julie Naras, desesperada com o aluguel atrasado e a conta de luz...
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Me arrasto até o quarto do Miller. Mesmo depois de uma boa noite de sono, na cama extremamente confortável, me sinto acabada. Não sou uma pessoa matinal. Acordei às seis da manhã para poder me arrumar antes de acordar os meninos. Me sinto zonza de sono; nem a água gelada me despertou.
Entrei no quarto do mais velho e fui surpreendida ao vê-lo arrumando a cama. Sim, o garoto está ajeitando os lençóis. As pantufas de tigre em seus pés o deixam fofo. Ele me olha e sorri.
— Bom dia, Juba! — diz animadamente. — Já fiz xixi e escovei os meus dentes, falta tomar banho. Nunca tomo sozinho porque papai tem medo de que eu caia no box.
Uau, quanta energia pela manhã!
— Bom dia! Vamos tomar banho! — Exclamo batendo palmas, o que o alegra bastante. — Está animado para voltar depois das férias de verão?
— Estou mais animado com a temporada que vai começar. Adoro ir aos estádios assistir papai jogar. — Ele está realmente empolgado.
— Eu nunca fui a um jogo, mas vou amar ir com vocês.
Miller me olha assustado, como se tivesse dois chifres na minha cabeça.
— Você nunca assistiu a um jogo de futebol? — pergunta, incrédulo.
— Não, mas minha primeira vez será com você e seu irmão!
— Papai é o melhor, você vai adorar! — garante, com bastante confiança.
— Tenho certeza de que irei. — Minto. Odeio esportes.
Ajudo-o a tomar banho. Quando termina, o envolvo em uma toalha e o levo para o quarto. Pego seu uniforme perfeitamente passado no closet: uma calça preta riscada em vermelho, uma blusa branca e um colete preto riscado. Os sapatos são de couro, daqueles que brilham.
Com todo cuidado, ajudo-o a se vestir e penteio seus cabelos ondulados. Olho com admiração.
— Você está lindo.
— Obrigado.
Beijo seu rostinho com carinho.
— Fique aqui, que irei acordar seu irmão, okay?
— Okay!
Saio correndo para o quarto do caçula. Assim que abro a porta, me deparo com o garotinho todo enrolado nas cobertas, feito um ursinho. Acendo as luzes, sento na beira da cama e o sacudo. Na terceira tentativa, seus olhinhos são abertos, mas ele volta a fechar.
— Vamos, acorde, Asher!
— Num quelo, deixa eu dormir!
— Você tem que ir para a escola. — Digo, puxando a coberta do seu corpo. — Não podemos nos atrasar no seu retorno triunfal.
