Capítulo 1

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Monday, may 6- Turino, Italy

Miranda's point of view.

Eu não sei quando minha vida deu essa reviravolta tão grande e tudo ficou confuso, mas desde a traição de meu, agora, ex marido, a cerca de 4 meses minha vida mudou totalmente de rumo.

Aproximadamente a seis semanas atrás deixei a Runway em um ano sabático e resolvi me colocar em primeiro lugar.

Sempre viajei a muitos países da Europa por conta de trabalho e nunca por conta de lazer, porém como agora estou em uma estoica busca pior autoconhecimento resolvi me mudar para uma cidade no meu pais favorito, a grande bota, conhecido mais popularmente como Itália.

Me mudei para Turim, um estado de Milão, além de uma das cidades mais fascinantes e misteriosas da Itália. Rodeada de montanhas e colinas e rica de parques, a primeira capital da Itália, que encanta a nós visitantes com seus edifícios de características barrocas, arquitetura contemporânea, antigas coleções de arte, manifestações de cultura.

Um centro de conhecimento de história, e somente a duas hora de uma das cidades mais aclamadas pela moda. É o lugar perfeito. Eu também sempre quis ter uma floricultura, então comprei um pequeno imóvel na parte mais interior da cidade e abri uma.

A quatro semanas, faço a felicidade de jovens casais, ou de casais não tão jovens assim, a felicidade de esposas e maridos, a de crianças ganhando seu primeiro ramalhete de flor, ou a visita a alguém que já se foi e receberá um novo aroma pra se encantar. Todos os frequentadores me conhecem como Miranda, sem a famosa personalidade Priestly.

Cada flor tem um significado e eu envio-as para cada nova casa com o intuito de uma nova e bela história começa ou recomece.

Já está anoitecendo, está perto das 20h da noite, acabei de fechar a floricultura e hoje uma jovem passou aqui para comprar flores para sua namorada e me indicou uma cafeteira a 3 quarteirões, que com as palavras dela, é a melhor cafeteria do mundo, pricipalmente para agradar seu companheiro.

Nos últimos dias o tempo tem estado muito instável nos últimos dias, tem chovido bastante, principalmente por culpa da primavera, mas isso não impede os turistas ou menos os locais de aproveitarem a cidade.

Com as ruas já fazias pelo horário me aproximo da cafeteria a tempo de ver uma funcionária colocar a plaquinha de fechado, mas quando me vê prestes a entra e uma garoa fina começar ela me abre um lindo sorriso, me permitindo entrar.

-Non sono il tipo che fa eccezioni fuori orario, ma dato che è la tua prima volta qui e piove molto freddo, ti farò entrare. (Não sou muito de abrir excessões para depois horário, mas como é sua primeira vez aqui e essa chuva é muito fria, vou te deixar entrar.) -A mulher com sorriso acalentador e cabelos castanhos me dá passagem e eu entro na loja.

-Il tuo accento è forte, ma non è italiano. (Seu sotaque é forte, mas não é italiano). -digo no idioma que aprendi desde criança. -Grazie per avermi fatto entrare. (Obrigada por me deixar entrar.)

-Nem você Inglesa? Tem cara de britânica. -ela diz sorrindo e se posiciona atrás do balcão

-Acertou em cheio An-dre-a, -digo sorrindo depois de ler seu nome no crachá. -Creio que você seja americana, pelo inglês forasteiro. -ela ri, uma risada sincera, e isso me deixa encantada.

Andrea é uma bela mulher, aparenta ter 30 e poucos anos, morena, de cabelos ondulados na altura dos ombros, ela veste uma calça de moletom, horrenda diga-se de passagem, e uma bela blusa de mangas longas cor seda, aparentemente Valentino. Com um cachecol da Hermes igual ao que Emily tem em NY.

Nada é por acaso. -MirandyOnde histórias criam vida. Descubra agora