Bradley

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𝙶𝚞𝚗𝚜 𝙱𝚛𝚊𝚍𝚕𝚎𝚢

De qualquer jeito, suspirei quando ela rodou no pole dance, minha calça se apertou mas o moletom era grande, tampando o volume

Seus peitos se moveram para cima e para baixo com facilidade, a meia calça arrastão com um pequeno rasgo bem abaixo de sua bunda, como se ninguém fosse notar.

Havia vários caras de pau duro por aqui, era nojento imaginar, mas eu era mais um entre eles.

A Serena era simplesmente a mulher mais linda que eu já havia visto em toda a minha existência, e ela era tão, gostosa.

Porra me encanta, os seus movimentos na barra de metal; e embora ela nunca saiba que eu a percebo, é bom olhar pra ela ali.

Mas é um caralho ver o tanto de homens em sua frente, jogando notas de dinheiro e assoviando, provavelmente imaginando as piores coisas, a maioria das cabeças ali pensando como se enterrar dentro dela.

Por que ela não pode ser realmente minha?

Claro, ela é uma prostituta

Ela é a mulher mais linda em meus olhos, seus lábios carnudos perfeitamente desenhados, o quadril proporcional com o abdômen não tão trincado, mas marcado e um piercing de pingente perfeito em seu umbigo, aquela bunda gigante e malditos peitos enormes, que se moviam conforme ela dançava, as coxas grossas, seu cabelo cacheado dançando junto

As vezes ela estava com o cabelo cacheado, mas oque eu mais amava nessa mulher era a troca, de tranças, para twist, cabelo cacheado, cabelo colocado, laces coloridas

Passei os dedos por meus fios grossos sentindo um pouco de gel em meu cabelo, suspirei quando notei o desconforto dela, ela procurava com os olhos, sua expressão não tão alegre agora, e eu podia jurar que ela sentiu o quanto meu olhar estava a queimando, seus olhos castanhos desconfortáveis, seu corpo já não tinha o mesmo movimento

Eu estava no fundo da boate, entre o vão do corredor para o banheiro, e outro direto para a porta de saída, onde a iluminação era fraca e mal poderiam enxergar, eu estava nas sombras.

Merda, eu acabo com ela sem nem falar, ou olhar em seus olhos, quem dirá se chegar perto, eu vou destruir a vida dessa garotinha.

Ergo meu capuz, ajeito meu óculos e dou as costas afundando minha mão no moletom enquanto a outra segurava um capacete vermelho, eu queria continuar até o final mas ela ia me achar e isso não estava nos meus planos.

O fato é que Serena, sempre, para todo sempre me encantou e roubou minha atenção. No primário, e no colégio quando a idade dela era somente treze anos, ela se envergonhou, precisou passar na sala dos maiores para pegar uma carteira, eu fui o primeiro a me candidatar, eu dei a ela mas sem nem a olhar.

Ela tinha somente treze anos na época, e eu com dezenove, eu não poderia pensar em olhar para ela, isso não era do meu caráter, e fui muito paciente.

Eu queria ela só para mim, em todas as situações, eu a queria para mim, mas estava tudo tão complicado

Conforme ela foi crescendo, seu corpo que já era avantajado melhorou muito, ganhando grandes curvas, mas que se foda, ela poderia ser gorda, magra, fodasse, eu era apaixonado por aquela voz doce e olhar penetrante.

De manhã fez calor em Foxwead, mas agora de noite, o vento soprava tão forte que era impossível ficar no chão parado, eu saí da boate com algumas garotas sorrindo para mim e outras me chamando, mas fodasse, mesmo eu não ligo.

Mariah havia me ligado mil vezes, chamadas ignoradas, absolutamente todas, eu odiava que minha ficante me cobrasse de algo.

E eu sei que parece escroto, mas eu me enterro toda noite dentro daquela boceta, pensando exatamente na minha Serena.

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