Abusador.

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𝙶𝚞𝚗𝚜 𝙱𝚛𝚊𝚍𝚕𝚎𝚢

Assim que chego em meu quarto, abro a porta e a coloco na cama, ela boceja mas olha para mim com os olhos pesados de sono.

Havíamos acabado de presenciar a maior pornografia, mas honestamente. Não me importo com a sexualidade do meu irmão, não me importo com quem ele pega, não me importo com absolutamente nada disso.

Eu só quero que ele esteja feliz.

E eu não prestei atenção nele enquanto tudo aquilo acontecia, minha coelhinha roubou toda a graça, com seus gemidos perfeitos, tão gostosos que poderiam ser meu despertador para acordar todo santo dia que eu jamais iria reclamar.

Sua pele, sua voz, seu gemido, o jeito que se movimenta e o jeito que os lábios abrem quando ela vai gozar.

Porra isso vai ficar pra sempre no caralho da minha memória.

— Eu odeio você. — ela diz inconformada. — Odeio você Guns, eu te odeio muito.

— É eu sei. — respondo.

— Se você me amasse mesmo, não faria tudo isso comigo e não me tiraria da minha casa! Do meu conforto, você abriria mão de mim para eu ser feliz.

— Não sou o tipo de cara que desiste com facilidade. Sou o tipo de cara que se não consegue algo, toma. E é isso que estou fazendo, tomando algo que sempre me pertenceu e eu marquei como minha! Você vai gostar de estar comigo, você vai carregar cada maldito filho meu, vai transar comigo e vai ser minha pro resto de sua vida até a sua maldita morte.

Ela arregala os olhos em choque.

Serena se levanta e para de frente para mim, me olhando como se quisesse me matar a qualquer momento.

— Você é um imbecil, só me sequestrou por saber exatamente que eu nunca viria para casa com alguém como você.

Fecho os olhos respirando fundo.

— Alguém como eu?

— Alguém fodido da cabeça, é isso que quero dizer, alguém que não tem saúde mental. Você tem problema e quer me arrastar junto.

Trinco a mandíbula olhando de baixo para Serena que me enfrentava sem nem ao menos ter medo.

— Você me acha um fodido? — questiono com um tom baixo. — Acha?

Ela concorda com a cabeça com os olhos fixos nos meus. Levo minhas duas mãos até seus ombros e a prenso contra a parede, ela reluta choramingando e eu empurro os ombros dela com mais força ouvindo seu gemido de dor.

Uma mão minha vai até sua pequena garganta e se fecha ao redor. Ela arregala os olhos quando eu começo a apertar com força.

Uma força incontrolável.

— Eu sou um fodido, que ainda sim faria de tudo por você e se você me pedisse o mundo eu faria questão de matar quem fosse só pra te entregar. — sussurro. — Mas você coloca na sua cabeça que não gosta de mim, quando eu sei realmente oque sente! E não é isso que você sente.

— eu sinto nojo de você! — ela rosna em meu rosto com a voz rouca pela falta de ar.

— Eu não sinto nojo de você. — falo em seu rosto.

Noite de Sedução.Onde histórias criam vida. Descubra agora