𝐀 𝐝𝐫𝐨𝐠𝐚 𝐝𝐨 𝐀𝐦𝐨𝐫

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𝐃𝐢𝐨𝐫 𝐕𝐢𝐬𝐢𝐨𝐧.

𝘼𝙉𝙏𝙀𝙎 𝘿𝘼 𝙈𝙀𝙉𝙎𝘼𝙂𝙀𝙈

Eu estava nervosa. Estava planejando como eu ia sair de casa sem que minha mãe descobrisse e eu fosse pega.

Eu precisava ver ela, precisava da Alice. Precisava confessar todos os meus sentimentos engasgados em minha garganta como um grande nó.
A verdade é que eu sempre fui apaixonada por ela, sempre.
Sempre amei aquele sorriso irônico, ou quando ela me ameaçava, por algum motivo isso deixava a mesma muito atraente. Mas não era só pela aparência, é sim põe sua inteligência e esperteza.

Ela falava sobre assuntos políticos com tanta facilidade, com tanta opinião própria e as defendia até o fim. Falava fatos curiosos que eu nunca nem imaginei. Mesmo sendo pessia em exatas, era um exemplo de pessoa em questão de humanas. Admirirava o seu humor, suas piada que, de tão sem graça, me faziam gargalhar.

𝙀𝙪 𝙣𝙖̃𝙤 𝙨𝙖𝙗𝙞𝙖 𝙚𝙢 𝙦𝙪𝙚 𝙢𝙤𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙢𝙚 𝙫𝙞 𝙥𝙚𝙧𝙙𝙞𝙙𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙖𝙥𝙖𝙞𝙭𝙤𝙣𝙖𝙙𝙖 𝙥𝙤𝙧 𝙚𝙡𝙖, 𝙢𝙖𝙨 𝙚́ 𝙪𝙢𝙖 𝙛𝙖𝙩𝙤 𝙙𝙚 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙪 𝙖𝙢𝙤 𝙚𝙨𝙨𝙖 𝙜𝙖𝙧𝙤𝙩𝙖.

Não iria deixar minha mãe se meter em minha vida amorosa. Não completamente.
Então, a única saída que eu tive foi a de pegar meu celular escondido enquanto a minha mãe dormia e mandar mensagem para a Ali. Logo apagando a mensagem para mim em seguida e bloqueando ela novamente.

𝘼𝙏𝙐𝘼𝙇𝙈𝙀𝙉𝙏𝙀

E aqui estava eu, me arrumando para pular a janela de meu quarto com uma mochila em minhas costas.

"Aí você vai fugir de casa?" Vou, bem, só até minha mãe virar gente e aceitar que eu gosto de mulher.

Eu já estava na frente da minha sacada, a qual não era muito alta e dava para pular, mas meu pai abriu a porta.
Ele sabia o que minha mãe tinha feito, até porque ela fez questão de me colocar sentada na mesa na frente dele e gritar o quão nojenta eu era. Me humilhar na frente dele.
Meu pai sendo o ótimo pai que era, me defendeu com unhas e dentes, se pondo emminja frente quando minha mãe me avançava. Ele nunca deixaria ela encostar um dedo em mim, e eu o amava por isso.

Ele me olhava confuso e se pergunta provavelmente se deveria me deixar fazer aquilo. Mas ele apenas sorriu de forma acolhedora e veio em minha direção, me dando um beijo na testa como apoio e dizendo:

- Vai atrás dela, minha filha. - Falou e eu sorrio, quase chorando por ter o paio de meu pai.

Dou um abraço no mesmo e logo pulo a pequena sacada.
Assim que desço, trato de correr para o local marcado, eu precisava vê-la, e faria de tudo para isso.

Corro até a praça aonde iria encontrar a mesma, chego lá e já vejo Alice por ali.
Ela usava um moletom vermelho vinho e uma calça de moletom preta. Estava sentada em um balanço com o capuz na cabeça.
Eu chego de fininho por trás da mesma e seguro sua cintura. A mesma se levanta assustada e pronta para dar um soco em quem quer que fosse atrás dela, mas para ao me ver.
Ela passa tão rápido por cima do balanço que quase cai, me fazendo sorrir. Ela me abraça forte e logo posso escutar uns barulhos de choro.

- eu estou aqui, meu amor. Calma. - falo fazendo carinho na cabeça da mesma enquanto eu lutava para controlar minhas lágrimas.

- Porque me largou ? Porque voce me bloqueou e sumiu? - Fala ainda chorosa se sentando do abraço e me dando tapas no braço.

- Não foi culpa minha, Ali. - Seguro suas mãos para que ru pstasse de apanhar. Ô tapa forte em. - Minha mãe viu uma parte da Live e deu a louca. Ela sempre foi homofóbica e quando descobriu sobre nós, faltou ela me matar. Eu não queria me afastar de você. Eu amo você Alice. Sou apaixonada por você desde quando você ameaçou jogar as cartas do baralho de truco na minha cara. 𝙀𝙪 𝙖𝙥𝙚𝙣𝙖𝙨 𝙦𝙪𝙚𝙧𝙤 𝙨𝙚𝙧 𝙨𝙪𝙖.

Falo e Alice me olha totalmente  surpresa, ela não falou nada, apenas me encarou, se aproximou mais ainda de mim e me beijou.

Era um beijo cheio de paixão e sentimento. Não era um beijo com segundas intenções, mas sim com carinho e saudade.
Era calma e doce, macio devido aos lábios da mesma e cheio de esperança.

Com as mãos em minha cintura, ela me leva para perto, aprofundando o beijo e aproveito para colocar mi nas mãos no pescoço da mesma.
Devido a maldita falta de ar, tivemos que nos separar. Ainda com as testas encostadas, respirava-mos pesado.

- Eu também te amo, cachinhos. - fala e me abraça, enterrando o rosto na curvatura de meu pescoço.
Abraço fortemente a mesma e sorrio aliviada.

- Mas como você vai ir pra casa desse jeito? Não vou deixar. Você vai dormir lá wm casa hoje. - Fala de forma mandona e preocupada

- Não sei, amor. Não quero atrapalhar vocês. - Falo sentindo que vou atrapalhar, mas a Ali nem se importa é sai me puxando para um carro que estava lá perto, o carro da sua mãe.

- Mamãe, a Dior vai dormir lá em casa hoje. - Fala me empurrando pra dentro do carro e eu não tenho nem a opção de protestar.

- Como você está Dior ? Está tudo bem ? Também estranhei seu sumiço. - Fala me olhando com um olhar acolhedor, o mesmo de meu pai.

- Está tudo bem sim, senhora Aniston. Minha mãe não lidou muito bem com a notícia de que gosto de garotas...- falo e a mesma entende, pegando minha mão e acariciando em um sinal de " vai ficar tudo bem".

- Pode ficar lá em casa o tempo que quiser, meu bem. Será sempre bem vinda. - Fala e eu sorrio agradecendo. Eu sou muito sortuda por ter essa mulher como sogra, e por ela não ter me matado assim que entrei no carro.

No caminho para a cada da Ali, ela segurava minha mão o tempo todo, encostava a cabeça no meu ombro e me dava beijos na bochecha para me deixar menos tensa. O que claramente funcionava. Eu sempre a olhava sorrindo e devolvia os beijos.

Ao chegar na casa da mesma  como estava de madrugada, a mãe dela foi dormir.
Alice me disse que iria preparar algo para comermos e eu fui atrás dela, igual uma assombração.

Enquanto ela fritada os hambúrgueres, eu grudei nela. Fiquei abraçada com a mesma por trás e apoiei minha cabeça em seu ombro, hora ou outra eu dava um beijo em seu ombro ou pescoço, fazendo a mesma se arrepiar, o que me arrancava risadas.

Agora nós estávamos sentadas no sofá assistindo " Hora de Aventura", quando eu sinto a mesma me olhando e eu olho de volta.

- Eu te amo, Di. - Fala e eu sorrio.

- Eu também te amo, Ali - beijo a mesma e sorrio durante o beijo.

Eu era a mulher mais sortuda do mundo por ter Alice ao meu lado.

Quando nos separamos, ela coloca sua cabeça em meu ombro, assistindo o desenho e dando risadas.


1161 palavras.

- TOME A FELICIDADE DE VOCÊS AI Ó.

- eu sendo ameaçada de morte, o que que é isso ? ( faço igual

- be, agora eu vou explorae um pouco mais o relacionamento amoroso delas, uma coisa bem fofa e bitola mesmo.

- " aí mais foi muito rápido" amor, lésbica é tudo emocionada, e eu falo isso com propriedade.

- isso aí minhas vidas, até segunda.

Beijos beijos 💋 💋

"𝑰 𝒉𝒂𝒕𝒆 𝒉𝒆𝒓, 𝒓𝒊𝒈𝒕𝒉?"Onde histórias criam vida. Descubra agora