"Nunca faça nada sem pensar."
Yibo não achou que um contrato fosse mudar sua vida. Ele aceitou um acordo para conseguir algo, mas não pensou que isso custaria tudo.
De repente, como um piscar de olhos, ele teve sua realidade mudada, havia se tornad...
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→ Tentação.
Depois de um tempo na cidade infernal, ouvindo Lucien falar e falar sobre o'que Xiao Zhan tinha que fazer com o novo demônio, o moreno não voltou para casa na hora, ele queria o máximo de tempo fora dali, pois talvez conseguisse ter um mínimo de paciência para suportar aquela situação, sem mandar ninguém para o inferno - literalmente -
Assim que entrou em casa, Xiao Zhan revirou os olhos, pois o motivo de sua dor de cabeça estava na sala, logo sendo olhado com curiosidade. Yibo, que estava sentado, continuou olhando o demônio e não iria precisar de muito para saber que Xiao Zhan iria fingir que não o viu.
— Ei! Podemos conversar?
Yibo levantou ao ver que o demônio iria sair do cômodo, por incrível que pareça, ficou surpreso que Xiao apenas não sumiu.
— Não.
Mas Xiao, ainda não estava com bom humor para conversas, ele sabia que muitas das dúvidas do recém-criado, já tinha sido esclarecidas por Xuan Lu, considerando que a demônia adora uma coisa nova para falar até pelos cotovelos, então, não tinha motivos aparentemente - importante - para Yibo o encher logo cedo.
— Xiao Zhan! Olha, eu sei que a gente começou com o pé esquerdo, bem, você… Não foi uma boa forma de dizer “Olá”, mas talvez a gente possa tentar se entender, assim diminuir o clima muito mortal que se forma toda vez que você me olha.
Xiao tinha parado de andar, mas não olhou para Yibo, escutou calmamente suas palavras. Ele continuava sem interesse na conversa? Sim, definitivamente sim.
— Xiao Zhan! — Yibo, dando alguns passos em direção ao demônio. Ele tinha perguntas, mas queria as respostas vinda daquele homem. — Facilita um pouco para mim!
— Tudo bem, oque você quer? Um passeio para celebrar nossa não possível amizade? Oh, já sei, talvez eu leve você para ver o pôr do sol de Nova York, então podemos falar sobre o quão sem graça e a sua vida?
Yibo mordeu a língua, aquele homem tinha muitas respostas ácidas, mas, achou engraçado. Quando Xiao o olhou, ele segurou a vontade de rir.
— Eu não estaria rindo se fosse você.
— É que não parece do seu tipo, apreciar um fenômeno desse. Não sei, acho que não gosta?
Ponto para Yibo. Xiao Zhan não gostava mesmo, sem contar que ele tinha muita coisa para fazer do que ficar só parado e olhando.
— Eu gosto! É um passatempo bom, serve para pensar.
— Eu sei disso. Assim como sei muito sobre você e, posso afirmar que não tem nada que gostaria de conhecer em você. — Xiao Zhan cruzou os braços, isso prendeu ainda mais a atenção de Yibo, por ter curiosidade em saber como. — Sei o nome da sua mãe, onde nasceu, sei da sua emocionante infância. Você cresceu naquela cidade, não tinha problemas na escola, a não ser o dia em que deu uns bons socos em um garoto, pois ele falou da profissão do seu pai, e, tenho que admitir que essa parte eu gostei. Você ganhou sua moto com quinze anos…
