Maia VII

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Alguns instantes antes do capítulo anterior...

Assim que Maia decidiu questionar sobre a aparência do menino seu relógio apitou. Era hora de voltar para casa em cinco minutos ou levaria bronca de sua Mãe.

— Você se importa de sair agora?
— Na verdade eu ainda tenho muita coisa para falar com você, E ainda está cedo.
— Se você não quiser que eu te prenda aqui dentro é melhor sair.
— Mas eu ainda não...
— Um, dois...
Seu relógio apitou e ela tinha apenas três minutos.

O garoto saiu correndo. E Maia também, mas para trancar logo aquele lugar e correr para casa. Assim que trancou a porta olhou o relógio e tinha dois minutos. Correu em disparada. Três quadras, Duas quadras, Uma. O relógio apitava sem parar, o tempo havia acabado. Subiu as escadas do Prédio correndo. Ela havia se superado nesse dia, nunca havia corrido tanto. Enquanto corria sentiu toda sua raiva indo embora, deve ser a adrenalina, pensou.

Assim que abriu a porta sua raiva voltou, mas em forma de tristeza. Sua mãe e seu irmãozinho estavam sentados em frente a porta, provavelmente a esperando chegar. Quando colocou os pés dentro de casa se venceu pelo cansaço, suas pernas estavam moles e doloridas.

— Cinco minutos. — Sua mãe disse firmemente.
— Desculpa, uma pessoa foi lá e...
— Sem desculpas dessa vez. —Interrompeu a mãe da garota. — Todo dia é uma coisa nova, essa foi sua última chance, não tem pena da sua mãe? Presa aqui o dia todo limpando, e de noite ainda tenho que sair trabalhar para por comida na mesa em quanto seu pai fica na quele quarto, achando que me engana dizendo que está trabalhando. Se sua vó ainda estivesse aqui estaria muito decepcionada com você, Lendo e lendo para se esconder de tudo e todos naquela biblioteca. Sem se importar com ninguém a sua volta.

Maia não suportou quando sua mãe disse sobre seu pai e sua vó.
- Não fala assim da Vovó ela era a única que me amava de verdade, e o pai trabalha muito duro com aquelas pesquisas e...
- Come puoi essere così... insopportabile!
- Ho imparato con te! - Assim que disse se arrependeu.

Ela via fogo nos olhos da mãe. A mulher apontou para o pequeno corredor da casa.
- Quarto.
- Mas eu...
- Vai. E só saia para dar comida ao seu irmão. Ele vai me avisar caso tentar alguma gracinha.

Mais correu para o quarto, bateu a porta e se jogou na cama. Estava em silêncio total, ouviu apenas seu irmão perguntar o que as duas haviam dito, mas não ouviu respostas, Apenas silêncio. Até que enfim ouviu a porta da sala batendo. Sua mãe finalmente havia saído. Assim que sua mãe saiu pegou no sono.

Em seu sonho ela estava na biblioteca. Uma mulher entrou. Ela era linda, seus cabelos castanhos estavam presos em um rabo de cavalo, ela usava uma calça jeans, e uma blusa com um mapa mundi.
— Não se preocupe Maia. Vai estar segura em breve. — Disse a voz da mulher calmamente.
— Duvido. Nunca vou me livrar dessa vida. - Até mesmo Maia se surpreendeu com esse tom de voz. Ela normalmente não falava desse jeito.
— Logo, logo estará em paz. Ou quase, preciso que você faça um favor para mim você precisa... — A voz da Mulher foi ficando distante.

A cena mudou. Maia estava subindo uma colina, na mão carregava uma espécie de galho de árvore. Quando agarrou a mão no topo da colina, tentou se erguer, mas estava muito fraca. Uma mão a puxou para cima. Annabeth, a garota abraçou Maia, havia muitas crianças ao redor da garota. Todas ela batiam Palmas, mas o som era estranho parecia um... Alarme. Estava na hora de acordar.

Maia se levantou assustada, ainda com as pernas cansadas, e suando frio. Foi até a cozinha e fez o mingau de seu irmão, e um macarrão para o pai. Enquanto o irmão comia Maia ia levar o macarrão ao pai. Mas o irmão interrompe.
— Mamãe disse para não fazer isso. O papai tem que sair do quarto e fazer a própria comida. E se você tentasse eu teria que avisa-lá.

Maia não acreditou nas palavras do irmão. Sua mãe sabia que seu pai não sairia para comer por conta própria. Será que ela queria mata-lo de fome? A garota tirou do bolso um pirulito e colocou ao lado do prato do irmão.
— Você pode comer. Contanto que não diga a mamãe. E depois que acabar o mingau.
O irmão abriu um sorriso quando viu o pirulito, e começou a colocar grandes colheres do mingau na boca.

Maia parou em frente do quarto dos pais, e respirou fundo, bateu na porta, mas sem resposta. Decidiu logo entrar para garantir que seu pai não estava tentando nada. Quando abriu seu pai estava apenas dormindo, colocou o prato em cima da escrivaninha e pegou o do dia anterior. Olhou no calendário do quarto e no outro dia seria a folga do pai, Maia esperava que ele realmente tirasse folga. O pai da menina não passava mais o dia com ela como fazia antes de começar a trabalhar em casa.
Maia voltou para a sala. E viu seu irmão com o pirulito na boca brincando com blocos de montar. A garota se sentou no sofá e apenas o olhou brincando. Quando percebeu apagou. Isso significava um novo sonho sem começou ou ao menos fim.

Me desculpem se eu
escrevi errado em Italiano,
Mas é porque eu peguei
no google, e mais uma vez, promessa feita, promessa comprida, três capítulos prontos, e até um extra, beijos e até o próximo.

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