# 8

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Karol abre a dispensa quando se depara com...

— BUUUUUUUU! — Ana começa a rir instantaneamente, tendo uma crise de riso.

1 hora antes...

“Vou fazer eles pensarem que o sonho do Pânico é real!”

Ana pega seu sangue falso e despeja sobre o chão da cozinha/sala fazendo-o a entender que ela levou uma facada”

Alguns minutos antes de seus amigos chegarem, a mesma se esconde na dispensa, na intenção de assustar quem ali for a procurar.

— Nossa velho, vai tomar no seu cu! Eu te odeio pra caralho, porra você tem noção do que você acabou de fazer? Falta de senso do caralho! Porra, Ana Flávia, o que que você tem na cabeça cara? DEIXOU TODO MUNDO PREOCUPADO, A TOA! — O sermão iria continuar se novamente ela não fosse interrompida pelo telefone fixo.

Ela vai quase cambaleando de raiva novamente até a cozinha aonde o telefone fixo se estabelece.

— Mano, eu não entendi a brisa de ficar ligando aqui, porra, vai se fuder caralho, a gente nem entende o cu da língua de vocês, toma no cu! — Ela quase desliga mas, é surpreendida com a voz, genericamente masculina.

— Boa noite, senhorita, você quer jogar um jogo? — O homem fala, Karol se assusta, e põe o telefone no gancho mas mesmo assim, a chamada continua — PUTA QUE PARIU!

Com toda essa gritaria o grupo de amigos vão para o cômodo de baixo e se deparam com a Ana.

— ANA, VOCÊ TÁ BEM? — Duda literalmente sai correndo pra ver a Ana e pula nos braços dela.

— O que tá acontecendo, Karolina? — Ester adentra a cozinha e fala pegando o telefone da mão da Karol.

— Alô?! — Ester intrigada, pergunta.

— ANA! — Gris vai correndo até onde a Duda e a Ana estão.

— Porra, o que caralhos aconteceu? — Pedro também vai até aonde elas estão.

— É que... — Ana tenta falar mas é interrompida por...



THE WHITE PHONEOnde histórias criam vida. Descubra agora