Um ano para te reconquistar!

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Olá meus amores!

Cheguei de novo🤭, com uma nova história. Como eu disse esses dias para uma amiga leitora. Do jeitinho da (Silvia) kkkkk

Queridos amigos, essa fanfic tem um plot que muitas(os) odeiam TRAIÇÃO! Por isso, você que não gosta, está no seu direito não gostar. Então eu peço educadamente que não leia, e se decidir ler. Me poupe dos seus comentários sarcástico sobre esse fato.

Já disse aqui e repito, ler é sua escolha, respeitar é seu dever.

É como eu gosto de escrever. E olha que as vezes fujo desse meu gosto kkkk como podem ver em meu perfil de história 🤗. No entanto, a finalidade é sempre a mesma. DIVERSÃO!

Não é Abo, mas teremos gravidez masculina, se também não curte, outro motivo para não ler, e não ficar me perguntando 🤭

Obrigada mais uma vez, pelo carinho que dedicam as minhas histórias e espero que essa seja mais uma que possa conquistar o coração de todos vocês!

Bem vindo a todos em mais uma das minhas aventuras!

Boa leitura meus amores!


O céu estava escuro, uma tempestade se formava no horizonte, nuvens carregadas corriam no ar

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O céu estava escuro, uma tempestade se formava no horizonte, nuvens carregadas corriam no ar. Uma ventania forte, balançava árvores e telhados. O povo buscava refúgio, contra a forte tempestade que viria.

Os primeiros pingos grossos, começaram a cair, juntos dos pingos, granizo. Atingido janelas de carros e casas, enchendo a população de medo. Para um homem, aquele fenômeno da natureza não o abalava.

Dentro dele, sua tempestade particular não se comparava, seu interior se agitava, seu coração estava tão tempestuoso como o clima lá fora, sua cabeça girava como uma grande ventania que balançava seu cérebro.

Trazendo lembranças dolorosas, lembranças nunca esquecidas, mas que ao longo dos anos, sofria. Tentou enterrar elas, mas isso era impossível. Seu coração constrangeu de dor, de angustia, de saudade e também de medo.

Medo, de estar outra vez de frente ao amor de sua vida, ao homem que vem amando em segredo por anos, o mesmo homem que magoou.

Que viu o brilho da dor e mágoa mas íris cinzenta dele. Lan Zhan fechou as pestanas, levou a destra no peito massageando a região. Uma mistura de ansiedade e temor, apertava o lugar, sufocando.

Abriu os olhos, e pegou a carteira, puxou  dela uma pequena foto escondida no meio de seus documentos, rasgada, amarrotada.  Tantos anos que passou, ela já estava em um estado lastimável.

Seu polegar, deslizou, pelo rosto sorridente, contornou os traços belo do ser mais lindo da face da terra. A boca linda, que teve o prazer de provar por muitas vezes. Fechou as íris de novo, retendo a respiração, podia sentir em seu paladar o gosto dela, a doçura de seus lábios. Cada traço, gravado em sua memória, a pintinha que ele possuía abaixo dos lábios, seus lindos olhos azuis em um tom cinza, que formavam duas linhas, quando ele estava sorrindo feliz.

O brilho de seu olhar, sempre que os dois estavam juntos. Um soluço escapou de sua boca. Quando lembrou do dia que ele apagou daquele olhar o brilho, do dia que os viu transbordar em lágrimas.

E da dor, que cruzou seu olhar. Como as primeiras gotas da chuva que ricocheteava lá fora, as primeiras lágrimas escorreram de suas íris cor de mel. E ele se curvou apoiado na janela, deixando seu rosto ser banhado pelo pranto, deixando sua própria tempestade balançar sua estrutura.

Em breve, seu tormento tomaria forma, e teria que agir como se nada estivesse acontecendo. Em breve Wei Ying voltaria a cidade, estariam frente a frente.

O pai dele, faleceu a três dias, o corpo para ser cremado  só aguardava o retorno do filho único do seu sócio, seu mais novo sócio Wei Ying. Wei ChangZe teve um enfarte na empresa, onde Lan Zhan e ele eram sócios. Sociedade herdada de seu pai. Assumida pelo tio enquanto ele e Lan Xichen eram menores.

Os pais dos dois homens, faleceram quando ainda eram uma criança, seu tio Lan QiRen, assumiu a responsabilidade de criar os dois garotos, os  educando. Lan Xichen tinha dez anos quando seus pais faleceram e Lan zhan, seis.

Foi difícil para as duas crianças, de uma hora para outra  ter a vida modificada, sendo criados por um parente. Bem! QiRen eram um homem rígido, nunca casou, e dedicou seu tempo a educação dos sobrinhos. Sem nunca estar em um relacionamento.

Isso era o que os sobrinhos achavam, até que quando Lan Zhan estava fazendo 19 anos, seu tio assumiu o namoro com Wei ChangZe, sócio do pai dos sobrinhos.

Dizendo que era hora dele viver a vida. ChangZe era divorciado, havia se separado de Saren a mãe de Wei Ying, quando ele era ainda criança. A custódia ficando com a mãe. Com raiva da traição da mulher, ChangZe não permitiu que ela levasse nenhum tipo de jóias que ele ao decorrer do casamento presenteou a mulher. Porém! Deixou o filho com ela,  Wei Ying era muito apegado a mãe, por isso a mulher ficou com sua guarda.

QiRen, assumiu a sociedade  no lugar do pai de Lan Zhan  e Xichen,  Lan Qingheng, convivendo  com ChangZe, ambos os homens se apaixonaram, mas devido Qiren criar duas crianças, achou melhor não expor o relacionamento deles. Até quando Xichen terminou a faculdade de administração, assumindo seu lugar na empresa. Tendo como apoio o irmão caçula que já cursava a faculdade.

Pouco tempo depois dos dois homens assumirem a relação. Nesse intervalo, Wei Saren faleceu em um acidente de carro. E com isso, Wei Ying veio morar com o pai.

Lan Zhan ainda se lembrava do menino sorridente e lindo parado no meio da sala. Parecia perdido, sendo abraçado por seu pai ChangZe. A imagem, fez o peito do Lan mais novo acelerar. Seu coração era como se saísse pela boca.

Lembrou das mãos suadas, quando os olhares se cruzaram, o do menor fechando os olhos  em um sorriso como duas linhas em seu rosto. Lembrou do jeito alegre e sorridente que o mais novo o encarando, fazendo suas pernas fraquejarem, ficou hipnotizado pelo lindo moreno de 17 anos há sua frente. Esquecendo de tudo e de todos, inclusive de respirar.

Contudo, também lembrou que na mesma sala, sua namorada Wang Yifei, se encontrava, foi  ela, quem chamou ele de volta a terra, por que se encontrava flutuando no sorriso lindo do moreno.

Naquele dia, Lan Zhan descobriu-se bixessual, até  o presente momento achava que só tinha atração por mulheres. No entanto, Wei Ying despertou desejos nele, que nunca sentiu por nenhum homem ou mesmo mulher.

Como ele estaria hoje? Após 10 anos sem se verem. Devia continuar tão belo como antes. Depois que Wei Ying partiu, nunca mais teve notícia dele, tinha noção que ele e ChangZe estavam sempre em contato. Sempre o via falando ao telefone com ele. Ou o Wei mais velho, viajava para visitar o mais novo.

Mesmo que a curiosidade o matasse e a saudade também, jurou nunca perguntar, ele magoou o mais novo da pior maneira possível. Apagou de seu olhar o brilho. Todavia, sempre que ChangZe retornava de uma visita, era uma fúria, controlar sua ânsia, sua saudade e sua dor, para não perguntar do homem mais novo.

Ouve até uma vez, que pensou que morreria, quando ouviu ChangZe falar com tio QiRen do namorado de Wei Ying, a dor que rasgou seu peito foi tanta, que pensou que enlouqueceria. Bebeu tanto aquela noite que Xichen teve que ir buscá-lo no bar, se encontrava bêbado, chorando e se mal dizendo por ter feito a pior coisa que poderia fazer em sua patética vida.

Imaginar Wei Ying, nos braços de outro homem, seu belo corpo enlaçado nú em outro, rasgava seu coração com facas invisíveis, e a dor martelava seu peito de tal maneira que o ar faltava-lhe as vezes.

Dia seguinte, a bebedeira, escondendo sua dor do tio e do pai do homem que por seu erro perdeu, agiu normalmente. Mas só ele sabia, o fragalho que estava por dentro, e isso foram anos e mais anos. Até hoje, não era feliz, não podia ser feliz se jogou fora a sua felicidade, trocou ela por nada.

Seu peito doeu, o homem castanho levou a foto ao coração. Espremendo ela na região. Dentro dele, a tempestade ainda continuava. Lá fora, o mundo já se acalmava, e o sol já brilhava, alto, como se não tivesse saído, dado lugar ao temporal que caiu.

— Pai! Tio QiRen está chamando!

Uma voz infantil tirou ele da reflexão. Se colocou em pé guardando a foto na carteira. Olhou para seu filho parado na porta. Seu filho e de Wang Yifei. Seu Lan Jingyi.

Sim! A pior mágoa que fez a Wei Ying, foi casar com Yifei. Casamento que ele lutou para dar certo por 2 anos. Sendo infeliz, e fazendo todos a sua volta infelizes.

Pois no momento que soube que Wei tinha voltado para a Europa. Seu mundo caiu, seu coração se quebrou, e passou a viver em angustia e sofrimento.

— Vamos! — Andou até o filho, colocando a destra em seu ombro.

Pai e filho sairam pela porta, hora de enfrentar a realidade. Caminharam para a sala. Lan Xichen consolava QiRen que estava descrente de ter  perdido seu amor, o único que teve em toda a sua vida.

— Tio! — Chamou o castanho baixinho.

QiRen ergueu os olhos castanhos para o sobrinho, as íris se encontravam vermelhas e cheias de água.

— O filho dele chegou? — Perguntou receoso até em dizer seu nome.

— Ligou a pouco tempo, disse que o avião aterrissou.

Foi Lan Xichen quem respondeu, ele estava de posse ao celular que pertencia a Wei ChangZe. QiRen estava sem capacidade de se comunicar com alguém. Então ele e o irmão que tomaram a frente do velório.

Lan Zhan, passou ao irmão a obrigação de se comunicar com Wei Ying. O castanho tremeu, então logo estaria de frente ao homem, que era tudo em sua vida. O ser que feriu de todas as formas possível.

— Vamos! — O tio Anunciou se colocando em pé.

E saíram para a casa funerária. O peito de Lan Zhan batia descompensado, como o início  de um enfarte. Enquanto estava nesse tormento, o carro levava os três homens e a criança para o lugar, onde o corpo de ChangZe estava sendo velado.

Quando chegaram, os três homens se alinharam lado a lado, recebendo funcionários, amigos e empresários, que vieram dar seus últimos cumprimentos ao Wei ChangZe.

Cada carro que parava, o coração do castanho perdia um compasso, esperando o moreno sair dele. Cada um que não era ele, um espécie de ansiedade tomava Lan Zhan.

Se Wei Ying, disse que já tinha descido do avião, já era para está ali, porque a demora?

— Mãe? — Jingyi falou, fazendo os Lan virarem a cabeça na direção da mulher.

— O que  ela  faz Aqui? — Seu tio e irmão travou a mandíbula.

Lan Zhan, encarou com cara de poucos amigos a mulher que se aproximava, a mesma que fez a vida dele, e dos seus parentes, além do filho, um verdadeiro inferno na vida.

Yifei era linda, cabelos longos, cintura fina, corpo de deusa, mas uma mulher fútil e interesseira. O vestido preto que vestia,  não escondia suas curvas, era curto demais para um velório, além de muito decotado.

— Meus sentimentos! — Ela murmurou sensual, estendendo a destra para seu tio.

QiRen a olhou com raiva e não aceitou a mão estendida. Todos odiavam a mulher de uma tal maneira que era impossível a mínima possibilidade de harmonia entre eles.

— Você não é bem vinda.— QiRen disse. — Saía!

— O que é isso tio QiRen? Só vim dar meus pêsames...

— Yifei, por favor vá embora! — O empresário castanho rosnou.

— Lan Zhan, eu sou a mãe do seu filho, não podem me expulsar.

— Disse tudo, é a mãe de Jingyi! Filho que você nunca quis. — O castanho arrastou a mulher pelo braço. — Filho que se quer se preocupou em ver como estava, esses anos todos, abriu mão dele, no instante que assinou os documentos, abrindo mão dos seus direitos como mãe. Tenho o documento no cofre que comprovam, quer ver?

Yifei bufou, porra estava sem dinheiro, e o plano era voltar como uma mulher arrependida e mãe carente e se infiltrar na casa e na cama do ex marido novamente.

Quando Lan Zhan, apresentou o divórcio, pensou que arrancaria dele uma boa pensão, que viveria mesmo que separados,  vida de rainha. Entre festas e baladas, com seu mais novo namorado, porém tudo que ganhou, foi uma boa quantia em dólares, vendendo assim Jingyi para o Lan. Mas dinheiro acaba, e o dela acabou.

E assim que acabou, Wen Choo,  deu um pé em sua bunda, e ali estava. Sem nenhum centavo.

— Lan Zhan, eu...

Barulhos de motor cortou a fala da mulher. Lan Zhan ergueu as vistas franzindo a sobrancelha, mirou a entrada.

Três Kawasaki Ninja H2R, pretas entraram pelo lugar, seus motores possante, assoprando fortemente. Quem estava presente, parou para olhar, alguns até criticando pelo barulho estupendo dos motores. Homens que gostavam desse tipo de máquina, abriram a boca admirados com as figuras que entravam.

Os motoqueiros pararam em filas. As pernas musculosas marcadas  pelas calças. O corpo coberto por uma jaqueta preta e prata. Na frente do trio,  o primeiro homem vestia uma mais escura  e a dele, tinha uma espécie de dentes nela, que descia do ombro aos punhos.

O capacete preto, impedia a multidão de ver quem eram, atiçando a curiosidade do  agrupamento, que estavam prestando os pêsames aos familiares.

Como que em sintonia, os três levaram a mão ao botão do fleche. Cabelos longos e negros como a noite, tombou nas costas do primeiro homem, indo até abaixo dos ombros, que chaqualhou esparramando  eles pelos ombros.

E Lan Zhan, reteve o ar.

— Wei Ying!

Não viu que deixou o nome escapar de seus lábios. Nem tão pouco  notou o tremor  que se acentuou em seu corpo, fazendo suas pernas cambalear. Seu peito cantou, explodindo, numa mistura de sentimentos que doía a região.

Os dourados de seus olhos, não abandonaram a figura, suas pupilas, acompanhando o mover do belo corpo que estava pousado na moto.

Chegou a hora de encarar seu fantasma que assombrava seus dias e anos. Fazendo ele sentir-se um miserável.

Foi dado a largada kkkk

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Foi dado a largada kkkk

E lá vamos nós de novo!

Bem, eu quero dizer que não sou conhecedora de motos, pesquisei umas lá e coloquei o nome aqui das que encontrei no papai Google kkk certo? 😉

Obrigada meus amores e até uma próxima atualização.

Bjsss 😘

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