Um Ano Para te Reconquistar

SURPRESA!

Olha eu aqui de novo! Vamos contar de ontem para hoje como atualização dupla certo?

Vocês me pediram muito, e como eu tenho um coração de manteiga derretida eu trouxe o capítulo. 😌

Espero que gostem, e mate a curiosidade de alguns ou aumente ( vai saber ☹️)

Kkk

Também gostaria de lembrar de novo, que essa história tem um plot de traição, se não é confortável com esse tipo de plot, não leia. Estamos aqui para nós divertir, e não gostaria de despertar gatilhos em ninguém com esse tema certo?

Bem! Vamos lá então.

Divirtam-se!

Boa leitura meus amores!

Wei esperava fugir assim que o velório terminasse, que as cinzas de seu pai estivesse em uma urna nas mãos de Lan QiRen. Qual sua surpresa, quando os advogados Nie, disseram que a leitura do testamento seria feita na mansão dos Lan. Era o último pedido do seu pai. Contrariado o jovem motoqueiro concordou. Mesmo que prometeu a si mesmo, não voltar nunca mais aquela casa.

E então, terminando a cremação, todos partiram para a mansão, onde Wei Ying, jurou nunca mais por os pés, lembranças boas e ruins esperavam por ele naquela casa, seu medo ocupou espaço dentro de seu peito, apertando  suas entranhas.

Subindo em sua moto, ele e os amigos, partiram rumo a casa. O lugar, onde o advogado faria a leitura do testamento.

Chegar lá, trouxe-lhe recordações  que não queria lembrar, com as pernas trêmulas, coração bombando no peito, foi a cozinha beber uma água para se acalmar. Dedos trêmulos seguravam o copo, levando aos lábios quando ouviu atrás dele.

— Wei Ying! A quanto tempo! — Lan Zhan falou ao mais novo, assim que trombaram na cozinha.

Na verdade, o castanho viu quando o moreno se encaminhou para lá, indo atrás.

— Olá! Senhor Lan!

Wei respondeu sem olhar nos olhos do mais velho.

— Não me chame de senhor! Onde você estava? — Não ouve resposta. — Eu senti sua falta Wei Ying!

O moreno girou sobre os pés, ficando de frente para o mais velho a ironia no olhar.

—Está brincando comigo? Acha que ainda  sou seu brinquedo senhor Lan?

— Não foi isso que eu quis dizer eu...

— Wei Ying o advogado chegou. — Jiang Cheng os interrompeu.

Wei saiu, e Cheng fitou o castanho, sua vontade de dar uma porrada no mais velho. Os dois homens se encararam.

— Cheng! Venha, vamos acabar logo com isso, quero ir embora!

Todos se reuniram no grande escritório da mansão.

Os dois irmãos advogados Nie aguardava. Wei sentou em uma poltrona, seus amigos permaneceram em pé ao seu lado. Jiang Cheng, encarava o castanho ameaçador, já Ning, mesmo que sua aparência fosse mais assustadora que a de Cheng, sua expressão era neutra. Sua única preocupação, era que o amigo saísse dali bem.

Lan Zhan  se sentou ao lado do irmão. QiRen  tinha sentado mais afastado, o pequeno Jingyi, veio e se arrumou perto do tio avô.

— Bom, como estão todos aqui, podemos começar.

Nie Mingjue, se colocou em pé.

— Daremos início a leitura. — Se virou para Wei Ying. — Senhor Wei, como único herdeiro, sabe que todos os bens de seu pai ficaram em sua posse. As jóias de sua mãe, sempre foram suas, nesse caso não tem nenhuma restrição. Somente uma casa que ele tinha na Grécia foi deixada para Lan QiRen. Quanto há  Lan Jingyi  ficou 5% dos lucros da empresa, que deverão ser guardados em um fundo judiciário para sua educação. Lan Zhan e Lan Xichen, foi deixado uma a parte do mais novo investimento, sem divisão com Wei Ying. O resto do patrimônio do seu pai, pertence a você! E temos um outro beneficiário que meu cliente pediu sigilo, porém disse que o senhor Wei Ying saberia quem era.

— Que tipo de restrição? Quero vender minha parte, e partir o mais rápido possível ! — O moreno disse logo, ignorando  que o outro beneficiário seria seu pequeno Wei Yuan. O peito do Lan saltou, com essas palavras.

— Senhor Wei Ying. Não pode se desfazer da empresa de seu pai, por um período de um ano.

— O que?

— Veja bem! Há uma cláusula, que para herdar a empresa  e a sociedade, deverá trabalhar e permanecer morando na mansão, conviver com seu sócio, que é o senhores Lan Zhan e Lan Xichen, por um ano. Só então depois de um ano, poderá vender sua parte, partindo  da mansão, ou aos Lan , ou a outro comprador, até lá, está vetadas a venda de todos os seus bens. Poderá sim usufruir de todos os lucros que nesse tempo a empresa tiver, mas não pode se desfazer da empresa.

— Está tirando uma com minha cara não é? — O mais novo se levantou, arrancando o testamento da mão do advogado.

Suas íris azul passeou pela folha, lá estava a bendita cláusula.

— Meu pai não poderia fazer isso comigo, ele sabia que eu não quero ficar aqui. — A raiva preenchia seu íntimo, ChangZe estava brincando com ele, só podia ser isso.

QiRen se ergueu ele sabia dessa cláusula, quando viu seu amado a criar, não imaginou que logo a colocaria em prática.

— Ying meu filho, seu pai visava o melhor para você.

QiRen colocou a mão em seu ombro, tentando acalmar o homem mais novo.

— O que acontece se eu não aceitar, e já quiser vender hoje minha parte?

Perguntou ignorando QiRen.

— Sua parte da sociedade será doada ao senhor Lan Zhan. E ele e o irmão, ficarão como os únicos donos da empresa.

— PORRA! PORRA! — Wei Ying xingou, passando a mão furioso no cabelo.

— Controle-se, temos criança na sala. — Xichen Ralhou.

O moreno, se virou para o menino, esqueceu da criança.

— Deve ter uma forma de contornar isso. Meu plano era embarcar hoje mesmo de volta para o Estados Unidos.

Até aquele momento, Lan Zhan não tinha dito nada, não conseguia definir as emoções que estava sentindo. Uma luz, brilhava para ele, uma que ele faria o possível para manter acesa.

— Tudo isso para fugir de mim Wei Ying? — Amargura na sua voz. — Está com medo?

“De voltar a se apaixonar por mim?”

Era o que o castanho queria perguntar, mas se calou. Wei o encarou.

— Por que eu teria medo? — Cruzou os braços em um desafio.

Lan Zhan se levantou, ficando frente a frente com o homem que ama com loucura. A estatura mesmo que forte do mais novo, ainda não alcançava seu queixo. Os olhos desafiadores dele se ergueram para o fitar.

Esse um ano, foi como uma luz no fim do túnel, para o castanho, ele tinha um ano para reconquistar o mais novo. Um ano para fazer Wei Ying se apaixonar por ele de novo, para ter não só seu amor, como o seu perdão.

Se Wei Ying fugisse de novo. Poderia ser que nunca mais se vissem. E ele não perderia essa chance.

Até ele estar frente a frente com o mais novo, nunca passou na mente a possibilidade de reconquistar ele, mas vendo ele ali, gloriosamente lindo. Teve certeza de uma única coisa, ele queria  Wei Ying de volta. Gostaria de  ver seus olhos azul brilharem novamente para ele, ver seu lindo rosto corado de prazer e felicidade em sua presença.

Ao vê-lo, em seu interior, despertou a fome o desejo por receber seu perdão, por ter o Wei Ying em seus braços de novo. Se era dessa maneira que tinha, assim seja. Mas ele tinha que reconquistar o homem que mora em seu coração, que povoa sua mente e rouba seus sonhos todos esses anos.

— Se não tem medo! Venha morar aqui, gerenciei a Lan & Wei comigo. Prove que pode ficar embaixo do mesmo teto que nós os Lan.

“ Que eu!”

Sua mente projetou. Mas a boca desafiou o mais novo.

Wei Encarou os olhos desafiadores do castanho. E a raiva borbulhou dentro dele. Virou para o advogado.

— Há alguma regra que me proíba trazer alguém para ficar junto comigo?

— Não senhor Wei Ying! É livre para trazer quem quiser vir. Está casa também é sua.

— Muito bem! — Wei virou para Cheng. — Ligue para o pavão, diga para trazer meu A-Yuan e a sijjie. Ficaremos aqui por um ano.

O homem de cara carrancuda concordou e já saiu da sala sacando o telefone.

O ciúmes apertou as entranhas de Lan Zhan. Quem era  esse Yuan? Ele pôde sentir a mudança no tom de Wei Ying ao pronunciar esse nome. O pensamento do moreno ter outro homem em sua vida não passou pela cabeça. No entanto, não era hora para desistir.

A reunião foi encerrada. Wei Ying ficou em seu antigo quarto, alojando os amigos em quarto de hóspedes.

O que para Lan Zhan, foi alívio, pelo menos eles não dormiam juntos. E o mais novo, encontrava-se a poucos passos do seu. Um ano, Lan Zhan tinha um ano, para fazer Wei Ying, aceitar seu pedido de desculpas, para fazer ele o amar de volta.

Se nesse tempo, não conseguisse, viveria com a dor e remorso o resto de sua vida. E morreria amando aquele homem, se culpando por tê-lo perdido.

{...}
Já  era tarde quando passou pela porta do moreno em direção ao seu quarto. Ouvindo algo que abalou sua confiança.

— A-Yuan meu amor! Tudo vai ficar bem, logo você vai estar aqui, e eu prometo que vou agarra-lo em meus braços e não vou soltá-lo. — O peito de Lan Zhan sangrou. — Não seja dramático meu bem! Sabe que eu te amo de mais. E vou amar até o fim da minha vida!

Cambaleando, apoiando na parede, o castanho se retirou para seu quarto. Lá deu vazão as lágrimas. Seu homem tinha alguém, sentou no chão, e apoiou as mãos na cabeça, lágrimas que pingavam em abundância.

Perdeu Wei Ying? Não tinha mais chance de uma reconciliação? Deus! Que dor ele sentia em seu peito.

Uma batida em sua porta o tirou de seu desespero, levantou do chão indo abrir.

— Irmão, como você está? — Xichen perguntou entrando.

— Eu estou bem Xichen! Por que não estaria? — Não olhou para o mais velho.

— Lan Zhan! Não tente se fazer de forte ou me enganar, eu sei que você ama o jovem Wei!

O castanho girou nos pés fitando o irmão, os olhos arregalados.

— ????....

— Você disse irmão, disse não, gritou pedindo perdão ao jovem Wei se declarando. — Colocou a destra em seu ombro. — O dia que ouviu tio ChangZe falar do namorado de Wei.

Ouvindo isso, Lan Zhan desabou, deixando o desespero rolar em suas íris, sem esconder do irmão sua dor.

— Está tudo bem, Lan Zhan! — Xichen abraçou o caçula.

— Eu o amo tanto irmão! — As lágrimas vertiam como um rio. — Sinto que posso morrer sufocado. — Angustiou-se. — Não ver ele ou estar perto, era fácil de suportar. Porém quando eu o vi chegar, lindo, maravilhoso. Tornou-se difícil respirar sabendo que o magoei tanto, que o perdi, e provavelmente ele me odeia agora.

— Ele não te odeia Lan Zhan, isso eu posso afirmar. — Xichen consolava o mais novo. — Ele pode estar sim, muito magoado, mas não acredito que te odeia.

— Vou usar esse um ano, para ter ele de volta Xichen, para reconquistar seu amor.— Desabafou choroso. — Nem que eu tenha que rouba-lo de outro homem.

Lan Xichen não respondeu, o que dizer? Em silêncio, amparou o mais novo em seus braços, até ele se acalmar.

{...}
Aquele jantar foi silencioso, Cheng e Ning, para desgosto de Lan Zhan, sentaram um de cada lado do moreno. Falavam baixinho entre eles. O moreno só remexia no alimento no prato. Quando Ning disse algo a Wei Ying baixinho, e ele sorriu para ele.

Lan Zhan teve vontade de encher o homem de porrada, pegar ele pela gola e jogar para fora da casa, tudo piorou, quando o mais velho tirou o cabelo de Ying da testa, pondo atrás da orelha.

O empresário apertou tanto os dedos que as juntas estalaram. Afinal de contas quem era Yuan? Qual o relacionamento de Wei Ying com os dois homens? Seu ciúmes não tinha limites, sua dor também não.

No outro lado da mesa, Wei Ying se recusava a encarar o castanho. Pensou que em todos esses anos estivesse esquecido o mais velho, doce engano.

Seu coração ainda batia acelerado pelo homem que um dia roubou ele.

— Acha que é uma boa ideia trazer Yuan para cá? — Cheng questionou.

—Eu não tenho opção! Um ano é muito tempo para ele  ficar longe de mim, sabe que ele não queria nem ficar lá esse tempo.

— Você sabe o que isso significa não é? — questionou Ning, vendo o sorriso triste do amigo, tirando uma mexa de cabelo que cobriu seus olhos.

— Sim! — Suspirou  remexendo a comida. — Eu não me importo mais. — Balançou os ombros. — Talvez esteja na hora dele saber a verdade. E depois é o sonho de A-Yuan!

— Quero só ver, a cara desse idiota quando souber. — Os três riram, não deixava de ser engraçado.

Wei Ying pelo canto do olho, percebia os olhares de Lan Zhan nele, e seu corpo tremia. Segredos seriam revelados, segredos que nem mesmo ele sabia que os tinha, quando foi embora de Gusulan.

Segredos, que nem a seu pai contou, somente seus amigos souberam  de primeira mão. Quando ChangZe  viu seu neto A-yuan, a primeira vez, o menino já estava com cinco anos, foi um choque para ele, e logo assimilou a aparência dele  com a de Lan Zhan. Então veio o surto. Descobrindo que seu filho era um homem que podia gerar. O moreno, teve que arrancar do pai um juramento que nunca contaria ao sócio sobre Yuan. A muito custo, conseguiu convencer ChangZe. Por isso o nome de Wei Yuan não foi citado no testemunho.

Seu pai foi objetivo, mesmo que Wei Ying e Lan Zhan, nunca voltasse a se entender, a criança tinha direito de saber quem era seu pai. E com isso o mais jovem prometeu ao pai, que assim que tivesse preparado, traria seu filho e apresentaria  ao pai.

Promessa que não queria cumprir, e agora não tinha opção, Yuan não aguentaria um ano longe dele, e o próprio Wei não queria, passar esse tempo longe de seu filho. Hora de enfrentar o pai de seu maior amor do mundo, a única pessoa que aqueceu seu coração, quando achou que perderia o rumo da vida. Yuan devolveu sua alegria, sua vontade de viver.

Wei Ying foi embora de Gusulan no dia do casamento do castanho. 

Levando consigo, mesmo que sem saber, o fruto do amor que ele tinha pelo mais velho. Ying descobriu quando chegou em nova York, que ele nasceu com uma anomalia em seu corpo.

Que tinha um útero, e podia gerar. Não desconfiou que os enjoos que sentia os últimos meses, as tonturas, já eram por estar grávido de Lan Zhan. Esperando um filho. No início, julgou que  era o estresse de ter sido abandonado, de ter sido largado, do pior jeito possível.

O castanho declarou seu amor em um dia, e no dia seguinte. Anunciou seu casamento com uma mulher. A mãe de seu outro filho.

Olhando a criança, Wei sentiu seu peito apertar, o menino devia ter a mesma idade que seu A-Yuan, não tinha raiva da criança mais velha poucos dias, que o seu. Na época, que engravidou, foi quando o castanho, fazia amor com ele em desespero.

Sussurrando sempre por perdão e dizendo o amar. Tudo uma grande mentira, Lan Zhan nunca foi apaixonado por ele, só se descobriu bissexual e resolveu brincar com Wei Ying.

Família! Foi o que o sócio disse que queria na época, e mal sabia Wei, que ele tinha um filho deles já dentro dele. Não que isso fosse resolver! Porém quando descobriu a gravidez. Já estava longe daquele lugar.

Agora seu pai morreu, achou que só viria no enterro, venderia sua parte, e voltaria para seu filho em outro país. Doce ilusão, seu pai pregou uma peça nele.

Um ano! Meu Deus! Como sobreviveria um ano trabalhando, morando no mesmo lugar que o pai de seu filho. Como Lan Zhan reagiria quando visse Wei Yuan? O menino de dez anos era a cara do pai, mesma cor de olhos, mesmo tom de cabelo. Até mesmo os mesmos gostos pela mesma comida.

Após o jantar estava no jardim, andando, pensando, jiang Cheng e Ning foram dormir, o fuso horário ainda os deixaram cansados. Enquanto andava, lembrava da primeira vez que veio morar nessa casa, da felicidade de conhecer o castanho que pouco a pouco conquistava seu coração.

Estava tão distraído, que não viu o objeto de seus pensamentos, esbarrando nele, só não foi ao chão, porque sua cintura foi segurada por Lan Zhan.

Os olhos dos dois se cruzaram. O calor da mão grande do castanho, atravessando o tecido e queimando sua pele.

As íris cor de mel, deslizou pelo rosto moreno, parando em seus lábios. Lan Zhan sentiu seu coração perder o ritmo. Wei umedeceu os lábios, sua respiração tornando-se ofegante.

Lan Zhan gemeu, o gesto  do mais novo, mandou uma fisgada direto para seu membro, a chama do seu desejo por ele, bem acesa. Seu amor por Wei Ying, batendo forte em seu coração.

— O que pensa que está fazendo senhor Lan? — O moreno o empurrou, tentando acalmar seu coração.

Lan Zhan, ergueu os olhos para os azuis, a incerteza, a dor que viu neles o obrigou a soltá-lo.

— Não me chame de senhor, Wei Ying!

— E como eu deveria chamá-lo? — Deu passos para longe do mais velho.

— Poderia começar me chamando pelo nome. — O castanho disse amargurado. — Já  fomos namorados.

— Oh! É verdade! Fui seu brinquedo por um tempo, não namorados, certo? Você me traiu... Opa! Desculpa! Não foi traição, sua esposa é que foi a traída. Por que eu era só seu divertimento.

A ironia, o rancor, escapou de seus lábios. Lan Zhan sentiu o ar faltar de seus pulmões. Uma dor forte, cortou seu peito, e ele respirou fundo, tentando se acalmar.

— Wei Ying! Ela não é minha esposa! — Seus punhos estavam travados, as mandíbulas também.

— Não importa! — O moreno disse.

—Eu amei você! Ainda amo! — O castanho Sussurrou, angustiado.

— Faça-me um favor! Quer que eu acredite nisso?

— Sei que não vai, mas é a verdade! — Seu timbre era amargurado.

O moreno cruzou os braços no peito, controlando o tremor que seu corpo tinha.

— Sabe o que eu acho senhor Lan? — O mais velho fechou as íris, depois as reabriu, fitando o azul com raiva que o encarava. — Eu acho que você, pensa que sou alguma espécie de brinquedo seu, que joga fora, depois acha que quer de volta.

— Não é nada disso Wei Ying! — Com dor no peito deu um passo na direção do mais novo.

— Não se aproxime! — Wei deu outro para trás. — Você nunca vai saber como me destruiu aquele dia Lan Zhan.

— Me perdoe! — As lágrimas escorreram dos olhos claros. — Eu nunca quis te magoar. Pensei que...

— Não quero saber que porra pensou. — Wei Ying cortou ele. — Nada me interessa mais, há não ser que fique longe de mim, até esse maldito um ano passar.

Girou sobre os pés para sair, seu corpo tremia, seu coração doía.

— Quem é Yuan? — O castanho perguntou, com a voz engasgado de ciúmes. — Você o ama?

Surpreso o moreno tatuado se voltou.

— Onde ouviu esse nome? — Perguntou trêmulo.

— Eu te ouvi falando com ele no telefone.— Lan Zhan disse fitando as íris do menor.

— Deu para ouvir conversa atrás das portas Lan Zhan?

— Não respondeu. Você o ama?

— Com a minha vida! — Os dois se encararam. — Yuan é o homem da minha vida, meu único amor.

As forças do Lan se acabavam, ele tremeu,. Imaginando que cairia a qualquer momento.

Viu isso? O trouxa criou o filho de outro homem, enquanto o dele, Wei levou embora, mesmo sem saber.

Quero só ver quando ele descobrir, até lá, vamos matar ele com vinagre kkkk

Deixem eu dar um aviso, nessa semana, não terá outra atualização, somente domingo ok?

Não se iludam achando que antes de domingo sairá outro capítulo que não vai kkkkkkk.

Estou trabalhando em uma outra história. 🤭

Nesse caso!

Até uma próxima atualização meus amores 😘
Boa noite para vocês e fiquem com Deus!