Um Ano para te Reconquistar

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Oiê!

Como estão todos, nessa tarde quente de domingo?

Gente, eu não sei aí onde moram, mas aqui, parece que Deus riscou um fósforo, e tá um calor que não é fácil 🌞 eu estou com saudades da Elza e seu lericou kkkk

Vamos ao capítulo?

Boa leitura meus amores!

Sentindo, como se um caminhão passasse por cima dele, Lan Zhan com dor no peito, fechou o punho, murmurando para o moreno

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Sentindo, como se um caminhão passasse por cima dele, Lan Zhan com dor no peito, fechou o punho, murmurando para o moreno.

— Você o  ama mais que um dia me  amou? E ele, te ama Wei Ying? — Seu punho apertou estalando. — Eu ainda te amo Wei Ying!

— Você nunca me amou Lan Zhan, e sim. Yuan me ama incondicional, assim como eu o amo. O amor que sinto por Yuan não pode comparar ao que eu sentia por você, é muito maior!

— E se eu não aceita-lo aqui na mansão? O que vai fazer para trazer seu amante.

O castanho tinha os punhos apertados, os nos dos dedos brancos, da força exercida, a dor, a angustia o matava pouco a pouco, o ciúmes queimando sua alma, seu coração como um ferro em brasa.

— Eu te agradeceria por isso. — Wei riu. — Assim eu iria até o advogado, e diria que você me expulsou da  casa, quebrando o testamento, então eu poderia voltar para minha casa com meu A-Yuan!

— Eu não disse que você não pode ficar. Só falei que seu amante não deve vir.

Lan Zhan, tinha o corpo tenso, trêmulo. Ying o fitou irônico.

— Yuan não pode ficar longe de mim, ele sente muito minha falta, como eu sinto a dele. Então senhor Lan, se não quiser que eu procure os advogados e o acuse de tentar impedir que eu cumpra minha parte do testamento. Sugiro que não se meta na minha vida.

— Você me amou um dia! — Tremulou o mais velho.

— Disse bem! Mas acabou no momento que você me jogou fora.

Sem esperar que o Lan falasse mais alguma coisa. Wei Ying girou sobre os pés e saiu, não permitindo que o Lan visse as lágrimas que desciam em abundância. Atrás dele, vendo as costas do homem sumir Lan Zhan Murmurou.

— Sim! Eu te joguei  fora meu amor! Por algo que não valia a pena. — Sussurrou para o vazio, o moreno já estava longe.— Algum dia terei seu perdão? Seu amor de volta? Eu te amo  tanto Wei Ying!

{...}
Wei Ying começou a trabalhar na empresa, por mais que entendesse pouco dos negócios. Cheng e Ning o ajudava. Lan Zhan não teve oportunidade de se aproximar dele novamente. O moreno tatuado fugia dele.

Se precisasse de ajuda, nunca o procurava, indo sempre a Lan Xichen. E isso ardia o peito do mais novo, seu paladar azedando de vinagre até mesmo com seu irmão. O que era injusto, mas não conseguia evitar.

Certa tarde,  Wei foi deixado sozinho, então estava almoçando próximo a empresa, aquele dia os amigos tinham resolvido se dar um descanso, tirarem um tempo juntos, já que estavam em um namoro há algum tempo. Distraído, desfrutando do seu almoço. Quando foi surpreendido pelo sócio castanho, sentando-se em sua frente.

— O que está fazendo? — Perguntou colocando o garfo no lugar.

— Almoçando, não pode ver? — Lan Zhan respondeu. — Já que está fugindo de mim, hoje resolvi vir almoçar com você.

— Eu te convidei por acaso senhor Lan?

— Wei Ying! Por favor não me chame assim. — Apertou os punhos.

— Vá para o inferno Lan Zhan! — Se irritou.

— Ainda me ama Wei Ying? Que não consegue ficar perto de mim?

— Que merda está falando? — Wei tremeu, sim ele amava o castanho, mas ele não precisava saber.

— Eu te amo Wei Ying! — Disse triste. — E se houver a mínima chance de te conquistar, de você me perdoar e voltar a me amar eu farei isso.

Wei ficou paralisado com a fala do mais velho. Seu coração batendo acelerado.

— Você me trocou por uma mulher Lan Zhan, queria uma família que eu não poderia te dar por ser homem, lembra? — Zombou lembrando de Yuan.

O castanho fechou as íris, os punhos apertados. Quando as reabriu fitou os olhos cinzas magoados a sua frente.

— Me perdoe! Eu fui um idiota covarde!

— Não importa mais! — Largou o garfo. — Eu não preciso de você, só preciso do meu Yuan na minha vida!

— Não fale dele para mim! — O ciúmes escureceu seus olhos dourados. — Posso fazer você esquecer ele, você já me amou um dia!

Disse desesperado.

— Por favor Lan Zhan! — Wei riu.— Nem você pode substituir Yuan em meu coração! Eu o amo com minha vida, ele é tudo que eu tenho de mais importante nesse mundo.

Wei sabia que estava provocando o mais velho, que Lan Zhan estava com ciúmes de seu próprio filho. Logo Wei Yuan chegaria, e essa farsa acabaria.

Porém, era divertido ver o castanho bebendo vinagre pelo filho que ele não conhecia.

— Wei Ying! Me dê uma chance! Deixe-me provar que posso ser digno de você, que eu te amo.

O moreno se levantou.

— Para mim já deu Lan Zhan, estou saindo. Fique com esse seu amor de merda, já que ele não foi suficiente anos atrás.

— Por favor meu amor! Dê me a chance de explicar! — O castanho também se levantou.

Antes dele dar dois passos, em desespero o empresário castanho. Arrebatou ele nos braços em meio ao restaurante. Colando suas bocas.

Wei arfou de surpresa, quando sentiu a língua do mais velho, penetrar em sua boca. Um fogo o tomou, a saudade o amor sacudiu sua estrutura óssea.

E ele se entregou ao beijo, abrindo os lábios, sentido a aspereza da língua do Lan na sua. As mãos grandes do castanho, Arrastou seu corpo para mais perto, e sem importar pelo lugar que estava.

Degustou da boca do moreno, o piercing, que Wei tinha na língua, enganchou na sua, e ele gemeu. Lan Zhan nem tinha reparado que o mais novo possuia uma jóia na língua.

A sensação dele tocando a sua, foi maravilhoso. A resposta de Ying ao seu beijo também.

Murmúrios se ouvia em sua volta, mas ele não se importava. Os dois tórax colados, sentiam  o ritmo acelerado do coração um do outro. Se perderam, esquecendo do lugar que estavam até que foram interrompidos.

Afastando os dois homens olharam para o lado. O gerente do lugar os encarava com cara de poucos amigos.

— Senhores! Esse é um estabelecimento de respeito, não devem fazer isso em lugar público.

Olhando em volta, Lan Zhan viu que vários pares de olhos os encaravam, uns curiosos, outros com raiva.

— Se fosse um casal hétero poderia? — O empresário castanho se irritou.

— Senhor por favor! — Pediu o gerente desconsertado.

— Me desculpe! — A voz trêmula de Wei Ying cortou a resposta que o Lan daria ao gerente.

Curvando-se, Wei Ying fugiu largando o castanho frustrado com a interrupção. Tudo bem! Era um lugar público, contudo a resposta do moreno em seus braços, deixou seu corpo anestesiado. Imaginar que fora daquele ambiente, poderia ter conseguido mais que um beijo do moreno, acelerou seus batimentos cardíacos.

Ele faria o possível e o impossível, para obter o perdão de Wei Ying. E afastaria esse Yuan de vez do  homem que um dia o amou. Talvez ele não amava tanto assim esse Yuan, e ainda houvesse uma chance para ele.

Um ano! Esse era o tempo que Lan Zhan tinha para adquirir o perdão de Wei, de o reconquistar. Torcia para que Yuan não aparecesse, e se aparecesse, ele que se preparasse para perder Wei Ying para ele, por que estava disposto a fazer o possível e impossível para ter Wei de volta. Com esses pensamentos voltou ao trabalho, ambos não se viram mais no decorrer do expediente.

{...}
Em casa, o moreno de piercing mal encarava o castanho, que o fitava descaradamente. A certeza que talvez Wei Ying não fosse assim tão apaixonado pelo tal Yuan, veio com a confirmação do beijo que partilharam no almoço. Uma pequena esperança brotou no peito de Lan Zhan.

Outra coisa que o fez surtar de alegria, foi saber que os dois homens, jiang Cheng e Wen Ning eram um casal. Ou pelo menos , eram amigos que transavam. Esse era um peso a menos em seu coração.

O sábado chegou, Wei Ying desde o beijo que sentia seu corpo arder de tesão. Talvez precisasse de uma transa, já tinha um tempo desde a última vez que teve alguém em sua cama.

Com a tesão acumulada, o estresse veio, e aquele dia o moreno estava insuportável. Tudo porque o beijo que ganhou do castanho, despertou sentimentos que julgava adormecido.

— Ei Wei Ying! — Cheng provocou vendo o amigo reclamar de tudo na sua volta, como um homem idoso.

— O que é porra! —O Moreno xingou, a irritação na voz.

— Ei! Acalme-se! Descobri que tem uma danceteria aqui próxima, que acha de irmos lá? Você está precisando desestressar, transar!

Wei não respondeu, talvez devesse mesmo ir. Sentia tanta falta de seu filho que seu peito doía, era poucos dias para ele chegar.

Depois beijar seu ex, trouxe um desejo ardente de se entregar a ele de novo, se transasse, quem sabe essa fome pelo mais velho passaria.

— Vamos nessa! Preciso mesmo de uma boa foda.

Os três amigos comemoraram. Chegando  onde eles estavam uma figura tinha os punhos e os dentes travados. Lan Zhan não suportaria saber que o amor de sua vida estava ali, perto dele, transando com outro homem que não fosse ele.

Virou as Costas e saiu, ele trouxe Yifei para dentro de sua casa, ele transou com ela no automático, tendo Wei Ying bem ao lado, separado por uma porta e uma parede.

A atração que sentia pela mulher na época, era suficiente para fazer seu pau crescer e ele desrespeitar o amor de sua vida bem perto dele.

Teria Wei Ying sentido a mesmo dor que o rasgava por dentro, ao ouvir que ele transaria com outros? Teria o menor ouvido os gemidos ensaiados da mulher na época?

Sim! Os gemidos de Yifei eram ensaiados, nada verdadeiro, e ele só inchava seu pau, metia nela fundo, o sexo era rápido, sem carinho, mais uma troca de favores.

Um homem e uma mulher, buscando coisas diferentes. Ela buscando vida boa, riqueza. Ele! Provar a si mesmo que não precisava de Wei Ying. Mas não viu que isso poderia trazer dor e angustia ao mais novo.

Agora estava pagando, o moreno tatuado, não o amava mais, e ouvir ele dizer que sairia para buscar por uma foda, rasgou seu peito, despedaçando seu coração.

{...}
Wei mantinha distância do filho do Lan Zhan, contudo, descobriu aqueles dias que o menino não era filho biológico do castanho. Isso Wei ChangZe  não lhe contou nas poucas visitas que fez. Ele sabia que a criança não tinha culpa, mas a angustia de olhar a criança e saber que foi trocado pela mãe dele, ainda queimava seu peito.

Estava sentado na sala, aguardando pelos amigos, decidiram que iriam de Uber para o boate, deixariam as motos. A intenção, era beber muita, e quem sabe descolar uma boa foda.

Distraído mexia em seu celular quando uma voz infantil interrompeu.

— Senhor Wei! Pode me levar em sua moto algum dia? — Jingyi falou se aproximando.

Ying levantou as vistas para a criança, passou os olhos no rostinho ansioso dele. E de uma maneira estranha, seu peito se aqueceu.

— Se seu pai permitir! Posso sim te levar para uma volta! — Wei sorriu, quando os olhinhos pretos brilharam felizes.

— Eu não me importo! — Uma voz  rouca e grossa, falou perto, fazendo o motoqueiro olhar na direção. — Sei que cuidará de meu filho!

Lan Zhan sentiu aquecido, ouvindo a interação dos dois seres importantes em sua vida. Jingyi podia não ter o seu sangue, mas desde que nasceu, que o empresário tinha um amor condicional pela criança. O menino era importante para ele, como Wei Ying era.

Ying desviou o olhar e não respondeu, seu coração  batendo desnorteado no peito. Derrepente o celular do homem com piercing tocou. Lan Zhan viu o brilho feliz que ocupou seus olhos, e isso o deixou enciumado. Na tela, piscava bem visível.

“ A razão do meu viver ”

Essas palavras, iluminou a tela, e pela garganta o gosto amargo do vinagre desceu. Só podia ser uma pessoa. A confirmação veio logo, amargando a boca do empresário.

— A-Yuan meu amor! — A voz carinhosa encheu a sala, enquanto Ying se dirigia para o quintal.

— Quem é Yuan pai? — O menino de dez anos perguntou.

Lan Zhan olhando por onde o moreno  saía, respondeu, amargo.

— Não sei Jingyi!

— Será que é o namorado do senhor Wei?

Cerrando os punhos o pai da criança respondeu, se voltando para ele.

— Eu espero que não!

O menino ouviu a tristeza na fala do pai, então se voltou para ele.

Em seguida. Os três homens saíram de casa, em direção a danceteria lótus. E Lan Zhan ficou em um dilema. Até que tomou uma decisão.

E com essa decisão, ali estava o castanho, procurando pela boate o ser dono de seu coração. Em um lugar afastado. Wei Ying estava agarrado a um desconhecido, trocando beijos.

O estranho tinha as duas mãos na bunda do moreno e o sustentava, chupando a língua do homem cheio de piercing.

Movido pela raiva, e o vinagre que descia em sua boca. Lan Zhan arrancou Wei Ying dos braços do homem.

— Ei? — Gritou o estranho, se preparando para brigar. — O que pensa que está fazendo?

— Lan Zhan? — Um Wei embriagado, arregalou as vistas.

— Conhece esse cara? — O desconhecido perguntou.

— Ah! É meu ex! O homem que fodeu com minha vida. Que me jogou fora, me trocou por uma buceta.

— Wei Ying! —Essas palavras foram como navalhas no peito do Lan.

— Olha lá Lan Zhan! Sua buceta está chegando! — Ironizou alcoolizado.

Apontou com o dedo para a figura que se aproximava deles, rebolando. O ciúmes ardendo em seu peito.

E o vinagre continua kkk

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E o vinagre continua kkk

Yuan está chegando, até lá, deixa esse besta engasgado no vinagre.

Vale lembrar, que essa história já está escrita,( como a maioria que posto).  Apenas sendo separada os capítulos e feita revisão por mim mesma, quando minha filha tem tempo, ela me ajuda, mas ultimamente anda muito ocupada, então cá estou eu

Por isso. Desculpem os erros.

Obrigada pelo carinho de todos 🥰

Bjs e até uma próxima atualização meus amores 😘

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