Um Ano para te Reconquistar

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Olá meus amores!

Como estão? Eu estou cansada para dedel. Trabalhei hoje em casa mais que uma escrava, mas passo bem. Kkk

Meus amores, o capítulo está saindo nesse fim de noite de sábado, pois não terei tempo domingo, estou tãoooo ocupada esses dias todo.

Ou estou cansada, ou sem tempo, na vdd ele está pronto desde quarta, só que não consigiu atualizar, a amanhã também não vou conseguir.

Espero que gostem, e desculpem pelos erros 😉

Boa leitura meus amores!

Lan Zhan se voltou, a raiva ferveu em seu peito, que porra aquela mulher estava fazendo ali?
— Vá atrás de sua buceta senhor Lan, e não atrapalhe minha foda

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Lan Zhan se voltou, a raiva ferveu em seu peito, que porra aquela mulher estava fazendo ali?

— Vá atrás de sua buceta senhor Lan, e não atrapalhe minha foda. — Wei completou pegando o braço do homem ao seu lado.

— SAIA! — O castanho rosnou para o desconhecido, puxando o homem mais novo, sustentando Wei Ying pela cintura.

O estranho hesitou, entre ir  ou ficar com o moreno gostoso que encontrou, mas o olhar de raiva do recém chegado, o fez desistir, vendo que era muito mais complicado se afastou, dando seu lugar ao castanho grande que chegou.

— Ei! Volte aqui! Vamos transar! —  O bêbado tentou seguir o estranho, porém, foi segurado pelo mais velho.

Yifei aproximava rebolando, um vestido muito curto, que daria para ver a calcinha, um decote que ia até o umbigo, deixando os seios flácidos, saltando para fora.

Ela estava com sorte, os dois ricaço juntos, um deles cairia em sua lábia, e até o fim da noite teria um ou quem sabe os dois em sua cama. Satisfeita, com esses pensamentos caminhou até eles. Nos quadris, intensificou o rebolado, na esperança de atrair os homens.

— Lan Zhan? Wei Ying? Que bom encontrá-los aqui! — Colocou uma voz mansa tentando ser sensual.

— O que tem de bom em olhar em sua cara! — Wei Ying cambaleou, Lan Zhan o segurou.

— Yifei o que quer? — Lan Zhan segurou Ying pela cintura, que tentava escapar.

— Ora Lan Zhan! Tomar uma bebida com vocês dois. — Se infiltrou no meio dos dois, sem nem perceber que o empresário mantinha o moreno perto. — Você está gostoso Wei Ying!

Fútil, a mulher deslizou a unha nos bíceps do moreno.

— Quando foi embora era só um garotinho. Hoje um homem. Ficou gostoso para caralho.— Mordeu seus lábios, tentando parecer sedutora.

Com nojo dela, Wei Ying empurrou sua mão brusco, assustando a mulher que cambaleou  em seus saltos alto, quase caindo, arregalando as orbes espantada.

— Senhora Yifei, deixe-me refrescar sua memória, por que parece que se esqueceu. — O nojo em seu rosto, a constrangeu. —   Eu não curto mulher, da fruta que você gosta, eu como até o caroço. Mantenha  essas mãos imundas longe de mim. — Dizendo isso, o moreno saiu cambaleando por causa do álcool ingerido e o cheiro  do perfume barato que ela usava. Ying estava com ânsia de vômito.

Assustada, a recém chegada arregalou as orbes, depois se voltou para o ex marido. Lan Zhan andou dois passos em direção ao menor, quando teve seu braço segurado.

— Lan Zhan? — Ele olhou as unhas pintadas de vermelho, em sua mão. — Não me diga que ele é a pessoa que você falou anos atrás?

As íris geladas cor de mel, se ergueram para a mulher, a raiva o frio que ela viu lá, fez ela soltar seu braço automaticamente, e recuar para trás.

— Sim Yifei! Wei Ying é o homem que eu amo. E perdi por ser um idiota. — A voz gelada, carregada de dor. — Mas não se preocupe, eu vou ter ele de volta, se não tiver ele, não terei mais ninguém.

— Vocês não podem ficar juntos! — A mulher disse trêmula de raiva. — Podemos tentar dar certo de novo entre nós Lan Zhan! Afinal já foi atraído por mim antes.

O nojo ocupou a face gelada do castanho.

— Nem que você fosse a última mulher na face da terra. Por mais que eu seja bi, ou que Wei Ying não me perdoe, não repetirei o mesmo erro, e você, nunca será um opção.

Deu as costas para sair, contudo se voltou antes.

— Fico enojado, só de olhar em sua cara, fique longe de mim, do meu filho e principalmente do meu homem. — A fúria cortava sua fala. — Ou farei você se arrepender de ter cruzado meu caminho novamente.

Com isso, partiu para onde viu Wei Ying fugir. Deixando a mulher estarrecida para trás.

Yifei, parou vendo sua fonte de dinheiro correr atrás do outro homem. Em sua vida, nunca imaginou que Wei Ying era o homem que Lan Zhan a anos atrás gritou para ela que a culpa era dela, dele ter perdido o amor de sua vida. Ela sabia que o moreno era gay, só não sabia  que ele, era o homem que seu ex amava. Sua tentativa de despertar desejo em Wei Ying, era mais que desesperadora. Em sua mente doentia, imaginava que o moreno gostoso que voltou, já tivesse interesse por mulher, ou pelo menos fosse um bi. Como seu ex marido disse ser anos atrás, pouco antes da separação.

Tudo começou, quando se viu grávida de Jingyi, então ela usou de suas artimanhas para trazer o castanho para sua cama. Não esperava encontrar ele bebendo, facilitando para ela, foi só jogar em sua bebida um afrodisíaco, e pronto.

O afrodisíaco, era forte, mas não derrubava. Só despertava desejos eloquentes em quem bebia, e se aproveitando da pequena atração que Lan Zhan já tinha sentido por ela, de terem sido namorados, usou esse método para voltar a dormir com o castanho.

E não foi desapontada. Movido pelo desejo que o líquido despejado na bebida do castanho causou, da pequena atração que tinha entre eles. Lá estavam os dois, fodendo em motel de luxo. Assim,  tinha conseguido o que sempre quis. Casar com Lan Zhan, um empresário rico.

Seu sonho de viver como uma rainha, tornando realidade, o sexo, era apenas um bônus. No entanto, na noite de núpcias, o castanho sumiu por horas, quando apareceu estava fedendo a álcool, sujo e seus olhos mostraram que ele chorou muito.

Resmungava coisas que ela não entendia, como.

“Me perdoe amor!”

“ Eu te amo!”

“ Volte para mim!”

Ela não entendeu nada, e com isso! Dormiram em quartos separados. O castanho se recusava a ir para o quarto que era o deles. Passando a noite onde o moreno tatuado dormia.

Ela não ligou, tudo que queria era estar casada com ele, fazer ele assumir o bebê de um pobretão que transou em uma noite, em uma balada.

Depois que transou com Lan Zhan, foi fácil montar o palco, foi só dizer que o filho era dele. E pronto, virou a senhora Lan.

Só que as coisas não saíram como planejou. Podia morar na casa, mas não tinham uma mesada gorda como achou que teria. Dormir com ele. Tornou-se escasso, já quase não transavam mais.

O empresário passava muitas noites no quarto do filho de seu sócio, na época ela não se ligou nesse detalhe. Era ela quem o procurava para uma foda.

Alegando que ele não cumpria os deveres de um marido. Contudo, era decepcionante a maneira que o empresário a possuía. O homem encapava o pênis, e a foda era bruta, sem beijos ou carinhos. Logo em seguida, quando acabava, o castanho se dirigia para o quarto do filho de ChangZe, e passava a noite lá.

E com isso,  as fodas, passaram a ser automáticas, sem beijos e sentimentos, era puramente carnal. Até que ficaram escassas.

Logicamente que ela mantinha muitos amantes ricos, principalmente velhos, que por um bom boquete, pagava-lhe uma fortuna. Já que vivia por dinheiro, e do casamento não conseguiu nada.

Até o dia que suas atividades, foram descobertas pelo castanho, e enfim seus segredos revelados.

Lan Zhan, exigiu um teste de DNA, descobrindo que o pequeno fedelho não era seu filho de verdade. E foi então, que ele jogou na cara dela, que era bissexual, e que por ser idiota, perdeu o amor de sua vida.

O empresário gritou para qualquer um ouvir, que a culpa era dela, por ter enganado ele, drogando-lhe. Por que foi o que ela fez, se não fosse o uso do afrodisíaco  a primeira vez, Lan Zhan não teria dormido com ela. Depois disso, era mais um abrir de pernas e ele enfiar seu pau nela, seus gemidos era altos e ensaiados. Para que todos ouvissem e pensasse que estavam curtindo muito.

Outra hora, na noite  no quarto que ficava na casa dele, se masturbava com brinquedos sexuais, na frente do Lan, tentando trazer desejo nele por ela, com isso gritava e gemia muito.

Porém, tudo era em vão, Lan Zhan só conseguia uma ereção para enviar nela, quando tinha um pouco de álcool no sangue. Então nessas horas, ela notava que o castanho tentava mais que provar algo a si mesmo, do que em transar com ela.

Até o dia que ele gritou aos ventos ser apaixonado por um homem, e que esse homem nunca o perdoaria por ele ter se casado com uma cobra feito ela.

No dia, consequentemente, os outros Lan, não estavam na cidade, tinham ido em um viagem de negócio, juntamente ao pai de Wei Ying. E ela se viu expulsa da mansão Lan.

Dias depois, assinaram o divórcio, e ela vendeu Jingyi para ele, por uma soma extraordinária, foi tudo que tirou de Lan Zhan, já que por conta da infidelidade comprovada, não teria direito a nada.

Se os Lan a odiava, depois disso o ódio deles por ela triplicou, mas não estava nem aí, a bolada que saiu com ela do acordo a deixou mais que satisfeita. Quem imaginaria que tanto dinheiro acabaria em poucos anos.

E também, nunca imaginou que Wei Ying era o homem que o castanho amava. Devia ter adivinhado, já que o moreno nunca negou sua sexualidade. Todos que o conhecia sabia que ele era gay assumido. O que tentou agora , foi mais um desespero por dinheiro. E também vai que Wei tivesse virado um bi.

Descobrir que foi enganado, que o menino não era do sangue dele desencadeou a ira de todos dentro da residência, levando toda a família Lan a odiava-la, piorou quando ela vendeu o menino para eles. Porém! O dinheiro acabou, e precisava de uma fonte de renda. Como não sabia onde arranjar estava ficando desesperada, devia a gente da pesada e não sabia o que fazer, suas opções estavam nulas.

Viu Lan Zhan, praticamente correr atrás do moreno. E sentiu ódio. Ela era bonita, feminina por que não conseguia atrair homens como Lan Zhan! Só se via pé rapados interessados nela, ou então velhos casados que só queriam uma diversão fora do casamento. Enquanto pensava nisso, um homem mais velho sentou ao seu lado.

— O que faz uma mulher linda como você sozinha nesse lugar?

Yifei se voltou para a figura, um homem careca, de rosto enrugado sorria para ela. Sua aparência era de um rico, apesar de velho. Bem! Paciência, essa era a sua única opção. Colocou seu melhor sorriso e flertou descarada com o homem com idade de ser seu pai.

{...}
Lan Zhan entrou no banheiro! Wei se encontrava de joelhos, vomitando no vaso sanitário. Se aproximando, sustentou o menor pela cintura, movendo seu cabelo para trás, já que estavam cobrindo o rosto do outro.

— Fique longe de mim! — Wei o empurrou, se arrastando para fora e debruçando sobre o lavatório.

O Empresário, não desistiu.

— Não seja tolo, mal consegue ficar em pé. — Abraçou ele pela cintura.

Wei Ying cambaleou de novo, onde caralho estava Ning e Cheng? Bebeu muito essa noite, tanto que seu cérebro parecia estar balançando. Estava triste, seu coração, seu corpo ainda desejava o mínimo afeto de Lan Zhan, jurou nunca mais cair na tentação. Porém ali estava ele, desejando se entregar ao mais velho.

Não! Nem pensar que passaria pelo que passou de novo. O mundo girou e braços fortes o sustentaram. O cheiro forte da colônia de sândalo que Lan Zhan usava, atingiu seu olfato. Sem saber mais nem mesmo onde estava sussurrou alcoolizado.

— Seu perfume ainda é o mesmo! — Apoiou a cabeça no peito do  Lan, ouvindo os batimentos cardíacos dele. — Por que seu coração está acelerado?

Perguntou apoiando a mão na região.

— Por que eu te amo! — O empresário, sobre protestos do menor, ergueu ele nos braços, saindo do banheiro.

— Você não me ama! — Wei deitou a cabeça no ombro forte do empresário, cansado de lutar. — Brincou comigo! Me destruiu! Quebrou meu coração em vários pedaços!

Isso doeu no peito do castanho que saiu com ele nos braços.

— Me perdoe meu amor! — Angustiado apertou o homem em seu peito. — Mas eu te amei! Te amo até hoje!

— Não precisa mentir para mim Lan Zhan!

— Eu não estou mentindo! — Lágrimas pingavam do homem grande que com carinho arrumou o mais novo no banco de seu carro.

— Ei! Onde porra está me levando? — Tentou sair do veículo.

— Para casa! Você está muito bêbado!

— Onde está Cheng e Ning? Eu não vou embora com você!

Novamente tentou sair do carro, mas foi segurado. Nesse momento, o celular dele tocou. Desajeitado tentava atender, deixando o aparelho cair no chão.

Lan Zhan o Pegou atendendo a ligação.

— Wei Ying! Onde você se meteu porra! — Cheng falou bravo.

—Ele está comigo! Vou levá-lo para mansão.

— Quem caralhos é você?

Respirando frustrado, com litros de vinagre que bebia, respondeu.

— Lan Zhan! — Silêncio do outro lado.

— Se fizer, alguma coisa com meu amigo, eu juro que quebro suas pernas!

— Jamais machucaria Wei Ying!

— Já o machucou uma vez! — Acusou Cheng do outro lado da linha.

Lan Zhan tremeu, então eles sabiam?

— Não voltarei a fazer isso nunca mais! Meu maior erro na vida. — Disse amargurado, fitando o homem que ainda tentava sair do carro, balbuciando coisas sem sentido, e sem nem notar que se encontrava preso pelo cinto de segurança, forçava as pernas para fora, o corpo preso.

— Eu não confio em você! Contudo vou deixar meu amigo em suas mãos.

Quando desligaram, Lan Zhan  se abaixou nas pernas, ficando na altura de Ying que tentava sair.

— Mas que porra está me prendendo? — Colocando forças para sair xingava.

— Wei Ying! — Disse baixinho, a voz carregada de tristeza.

— Lan Zhan! Você atrapalhou minha foda! — O bêbado cruzou os braços. — E agora como vou transar?

— Eu fiz de propósito! — tirou dos olhos do outro o cabelo que caiu. — Não deixarei você transar com ninguém, que não seja eu! — Então lembrou. — Se vai trair esse Yuan, que seja comigo.

— AH! Meu A-Yuan! — Wei parou de brigar  com cinto. — Eu amo ele sabia? Ele é tudo que eu tenho nesse mundo, tudo que me restou de um amor que não me quis.

O ciúmes, encheu o peito do Lan, se não teria entendido o que o Moreno disse.

— Quando você me jogou fora. Foi A-Yuan quem me manteve vivo, quem me deu forças para lutar e vencer. Ele é um pedacinho de mim!

O amargo na boca, de Lan Zhan se intensificou, a dor em seu peito também. Wei Ying, se consolou nos braços de outro homem, e a culpa era dele, que jogou o moreno para outro.

— Algum dia, vai me perdoar? — Lágrimas desciam pela face castanha, a dor de seu homem. Arrancava algo dentro dele.

Mas Ying não respondeu, estava dormindo. Com um peso no coração que o sufocava, arrumou ele dentro do veículo   levando ele para casa, subindo para o quarto do menor com ele nos braços.

Estava saindo, quando ainda ouviu.

— Eu te amei Lan Zhan! Talvez ainda ame! Mas nunca vou te perdoar!

O coração do empresário rasgou em pedaços. Voltou na cama e viu que Wei Ying disse as palavras dormindo.

— Eu vou conquistar seu perdão meu amor? — Chorou afagando os cabelos pretos do outro. — Mesmo sabendo que não mereço, eu vou te reconquistar, para isso tenho um ano pela frente.

Seus olhos caiu no piercing em seu nariz. Teria doido para colocar a jóia ali! E o da língua? A sensação de ter o metal frio de encontro a sua boca, foi uma coisa deliciosa.

— Eu te amo!

Murmurou para um adormecido, que não se moveu. Saindo do quarto, o empresário foi para o dele, dor, angustia e pesar, pesando em sua alma, em seu coração. Ele fez isso, ele magoou o homem que ama. Não sabia o que faria para concertar o que fez, mas não desistiria. Ainda restava alguns meses antes que o prazo de um ano se findasse, e Wei Ying sumisse de sua vida para sempre.

Esse Yuan que se prepare, ele não desistiria, não mesmo, passaria  por cima do ouro homem como um trator, mas ele teria Wei Ying de volta. Se ele soubesse, a surpresa que teria quando  Wei Yuan entrasse pelos portões! Veria que seu vinagre era o mais infundado que tinha.

{...}
As coisas não andavam bem! Wei Ying evitava o castanho com todas as suas forças, sempre se escondendo. No entanto, por mais alcoolizado que estivesse aquele dia, se lembrava de tudo que falou.

Ficou se perguntando se o sócio, entendeu, praticamente disse-lhe que Yuan era seu filho, afinal o único que destruiu seu coração foi Lan Zhan. Todavia não tocou no assunto. Deixaria o empresário continuar pensando o que ele quisesse, já que ele próprio não disse nada.

Os dias se seguiram, Jin Zixuan por motivo do trabalho não conseguia vir logo, então toda noite ele conversava com o filho em seu quarto por vídeo chamada, sempre tomando o cuidado de não deixar Lan Zhan ver seu pequeno rabanete na tela.

{...}
Lan Zhan precisou se retirar uns dois dias com Lan Xichen. Um grande investidor se interessou em investir neles. E como Wei Ying não tinha lá muito conhecimento dos negócios. Ficou decidido em uma reunião que os dois irmãos viajariam.

No entanto! Qual surpresa dos dois irmãos, quando voltaram e a mansão estava cheia de gente. Wei Ying estava dando uma festa. Mulheres e homens de roupas de banho circulava pela borda da piscina.

O som alto, balançava janelas e portas. Atordoado Lan Zhan e Xichen jogaram as bolsas no sofá e partiram para o deck. O caos reinava na área. Não era um grupo grande, mas Lan Zhan reconheceu todos eles do tempo escolar.

Suas íris, passeou pelo lugar, procurando o moreno, a cena que viu, arranhou seu coração e a dor instalou no lugar. Dentro  da piscina, Wei Ying estava trocando beijos com um homem.

Seus braços, circulados no pescoço alheio, enquanto seu corpo flutuava dentro da água. De onde via as mãos do visitante passear pela bunda de Wei, só com uma tanga.

— Wei Ying! Que porra é essa? — A raiva e o ciúmes ardia em seu peito. — Minha casa virou o que agora um bordel?

Wei se separou do estranho e Lan Zhan reconheceu o homem da boate.

— Senhor Lan! Já está de volta? — Levemente embriagado o moreno se desprendeu de seu  par.

Içou seu corpo cheio de músculo saindo da água,  se não estivesse tão enciumado o castanho teria admirado o belo corpo bronzeado e cheio de tatuagem. A jóia que enfeitava os mamilos do lindo homem a sua frente.

— Quero todos fora daqui, ou vou chamar a polícia! — Lan Zhan rangeu os dentes, sem conseguir desviar os olhos da água que escorria na pele do moreno.

— Aqui também é minha casa!  Trago quem eu quiser. — Com raiva, Wei travou o maxilar. — E ninguém vai embora!

— WEI YING! — Lan Zhan gritou.

— Irmão, acalme se! — Xichen pediu, com a destra no ombro do mais novo. — Jovem Wei, sabemos que aqui também é sua casa, desculpe Lan Zhan, só estamos cansados da viajem. Deixaremos você com seus convidados. — O Lan mais velho tentou acalmar os ânimos. — Só peço a gentileza de abaixar um pouco o som, os vizinhos do condomínio poderão reclamar.

Wei e Zhan se fitavam com raiva. Cada um por um motivo diferente. O castanho estava doente de vinagre, enquanto o tatuado achava que ele estava dizendo que a casa não lhe pertencia.

Arrastando o irmão, Xichen levou ele pra dentro da casa.

— Zhan, não pode agir assim, a casa também é dele, pelo menos nesse um ano. Depois se for difícil para você, compraremos a parte dele.

Sem responder, o homem mais jovem caiu no chão, o indicador na boca mordendo, para não gritar de dor, enquanto lágrimas pingavam como um nascente de suas íris.

O ciúmes, a dor, sufocava seu peito, ver Wei Ying aos beijos com outro homem, arrancava um pedaço de seu coração.

— E... Eu não entendo Xichen! Onde fica esse Yuan, já que ele vive se agarrando com outros homens. Ele declara amar Yuan, e o trai com outros!

— Talvez mesmo se amando, os dois tenham uma relação aberta.

— Eu não aceitaria isso. NUNCA! — Bateu em seu peito, para aliviar a dor. — Está doendo irmão, dói, por que sei que a culpa é só minha.

Lan Xichen não respondeu, ficou ao lado do irmão, o que ele poderia de dizer? Silencioso apoiou a destra no ombro do mais jovem no chão, em um apoio mudo.

Lá fora, Wei Ying não estava diferente, e Jiang Cheng com Ning, dispensou os convidados pela saída dos fundos, por onde entraram.

— Ele está com ciúmes Ying! — Ning disse abraçando o moreno. — Ele ainda te ama.

— Ama o caralho! — Soluçou o tatuado. — Se me amasse não tinha me trocado por uma mulher.

— Cara eu não sei! Só acho que mesmo você negando ainda o ama muito também! — Jiang Cheng sentou do outro lado. — Podemos ver isso. Talvez devesse dar uma segunda chance para o traíra lá dentro.

— Vai se fuder, que espécie de amigo é vocês? — Ying, reclamou, chorando.

— Para te dizer a verdade. Por isso somos seus amigos.— Cheng brincou. — Wei Ying não adianta negar, sabemos que você sempre o amou, que nunca o esqueceu, que na verdade você é louco por ele.

— Sim! Talvez seja a hora de você considerar, conversar com ele, sei lá, se entenderem. — Ning completou. — É óbvio que se amam.

— Ele vai me odiar quando conhecer Yuan! — Fungou choramingando.

— Isso ele já não pode!  Você não sabia que tinha útero, que podia gerar, quando deixou essa cidade. — Cheng disse ao lado do moreno.

— Eu poderia ter voltado, quando soube que podia gerar, que íamos ter um filho.

— Podia. Mais não o fez! Agora paciência. — Ning e Cheng abraçaram juntos o moreno que aos poucos se acalmou.

Aquela noite, cada um refugiou-se em seu quarto, sem coragem de se enfrentarem. Logo que Wei Yuan chegasse, muita coisa seria esclarecida, até lá, Wei Ying não falaria que Yuan era filho de Lan Zhan. Não tinha coragem, não depois de provocar o homem, fazendo ele beber litros vinagre, e mais, se divertindo com isso.


Eu não sei quem é pior!😕

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Eu não sei quem é pior!
😕

Bem é isso meus queridos

Até uma proxima atualização!

Bjsss 😘



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