Como Se Fosse A Primeira Vez... [Paris]

Cap: 12 - Tudo E Mais Um Pouco

    Sabe aquele momento onde tudo vira de cabeça para baixo quando você menos espera? Quando tudo parece certo e vem aquela sensação de que tudo bom deveria ser infinito até não ser mais? Imagine uma criança que passou uma semana inteira esperando para que seu pai a levasse para tomar sorvete de casquinha naquela sorveteira bastante conhecida, mas aí chega o dia e ela recebe a notícia de que não haverá mais sorvete de casquinha e nem seu pai para te levar... Bem, é assim que acontece as surpresas da vida. A parte boa? Elas vem sem aviso. A parte ruim? É que elas vem sem aviso.

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Por algum motivo aquele sorriso fez Jae-hyun fica congelado, seu coração acelerou um pouco e suas bochechas ruborizaram, não havia palavras para explicar o que ele estava sentindo naquele momento, foi algo diferente do que ele já havia sentido antes.

Imediatamente ele piagrreiou e acordou do seu transe:

      — Hmm... - pigarreia limpando a garganta e balançando a cabeça — E-é.... Sim, por quê? Não enxerga? - fala com indiferença.
      — Sr.Seo?! - Nan-do o repreende.
      — Desculpa, me perdoe Srta.Kang, eu não quis dizer isso. - se desculpa, com uma expressão de estar realmente arrependido.
      — Eu aceito as suas desculpas, Sr.Seo... - ele olha pra ela cerrando os dentes e Isabella faz o mesmo para ele.
      — Ah, tá aqui o seu celular. - diz Nan-do entregando com um sorriso, a garota logo agarra o celular e liga para ter certeza de que estava tudo bem.
      — Ufa, muito obrigado, Nando! - agradece com um grande sorriso e Jae-hyun revira os olhos com essa interação.
      — Sr.Seo, a Isabella tem algo a te dizer.
      — Tenho? - a garota estreitou o rosto.
      — Tem? - o rapaz fez o mesmo.
      — Tem. - Nan-do concordou com a cabeça.
      — Ah sim, você tem. Vamos, me agradeça! - ordena. Isabella revira os olhos antes de abrir a boca.
      — Jae Jae... - começa a falar mas é interrompida pelo rapaz implicante.
      — Não me chame assim. - levanta uma sobrancelha.
      — Sr.Seo, muito muito muito muito muito muito muito... - Jae-hyun e Nan-do esperam a garota terminar de falar —...muito muito...
      — Srta.Kang, por favor, termina logo! - Jae-hyun pede e Nan-do concorda.
      — Muito obrigado por ter levado o meu celular no conserto, serei eternamente grata! - sorrir.
      — Eternamente não! E só uma pergunta, como você pode ser tão... Como posso dizer sem te ofender diretamente? - procura palavras — Desprovida de conhecimentos?
      — Não entendi, como assim? - a garota fica um pouco confusa.
      — O senhor que consertou o seu celular... Ele disse que o seu celular não desligou por causa da queda ou batida.
      — Não? - quanto mais ele fala, mais confusa ela fica.
      — Não, ele disse que o seu celular só havia descarregado. - complementa.
      — Ahhh! Entendi! - rir divertida, Nan-do e Jae-hyun a observam — É que ele tem esse probleminha de descarregar sempre, é tipo 100% piscou foi 10%! - continua rindo.
      — E quando você iria nos contar isso? - Nan-do está indignado.
      — E-eh, é que eu tinha me esquecido desse pequeno detalhe! - rir coçando a nuca.
      — Eu vou bater nessa menina! - diz querendo avançar nela mas Nan-do o segura impedindo.
      — Nossa, 'pra quê tanto escândalo? - diz a garota com deboche.
      — Como assim "Pra quê"? O Sr.Nan havia me dito que você fez um grande drama porque pensou que ele estivesse quebrado, eu fui correndo para levar para o conserto, fiquei horas...
      — Na verdade você ficou por trinta minutos lá! - acrescenta o moreno alto de tatuagem.
      — Não começa, Sr.Nan, não começa... - suspira sem olhar para ele — Eu fiquei por trinta minutos em uma fila esperando chegar a minha vez, e você diz que estou fazendo um escândalo? Sinceramente, Srta.Kang, sinceramente. - finaliza bufando e cruzando os braços com indignação.
      — Eu.. - ela não sou encontrar palavras, ela estava realmente se sentindo culpada. Era possível ver o Nan-do a olhando com uma expressão de "Tá tudo bem, não precisa se preocupar" para Isabella.
      — Bem, Sr.Seo, parece que faltou um pouco de interpretação na fala da Isa, e...
      — Quer saber? Tanto faz. - suspira profundamente e só desiste andando para longe deles.