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----31/10/2005----
Segunda, 07:40 AM

– Bom dia, mãe. –  [Nome] disse se sentando para tomar café.

– Bom dia. O diretor da sua escola ligou e disse que você não está indo a aula, muito menos escolheu uma aula extra. O que está acontecendo com você, [Nome]?

–  Foram só alguns dias, mãe. E eu não sei o porquê somos obrigados a fazer extras. 

– Filha, se quiser conversar eu estou aqui.  E você vai hoje?

–  Eu sei mãe, obrigada. Vou não.

–  Ah meu Pai! Falar em pai, o seu  ligou.

– Meu o quê? –  Se engasgou com o café. 

– Oi mãe. Bom dia, vai precisar da minha ajuda hoje?

– Bom dia. Não, tá tudo certo. Você vai pra escola? Pode lavar umas roupas pra mim antes?

– Não, vou sair mais tarde. E sim, eu posso lavar. Mas 15:00 em ponto eu vou pro meu compromisso.

– Vai onde? 

– Sair com uns amigos.

– Volta cedo. Vou trabalhar no turno da noite e preciso de você aqui pra olhar suas irmãs.

– Prometo que volto antes das 18:30.

– BAJI!!! Acorda, Chifuyu tá na porta.

–  CREDO, MALUCA. PRA QUÊ GRITAR?!

–  Tô te chamando há horas e você não acorda. Entra, Chifuyu. Quer tomar um café? – disse simpática.

–  Eu aceito.

–  O que  você tá fazendo aqui cedo?

– Não consegui dormir. 'Tava pensando  no que vai rolar hoje.

– O que vai acontecer hoje? – Keisuke se fez presente.

– Nada, mãe. Vamos sair com a [Nome] pra comprar uns doces e aproveitar o halloween. –  Baji disse dando um tapinha de leve na cabeça de Chifuyu. 

– Que fofo que vocês ainda pensam nisso. Beijo amor, estou indo para o trabalho. Juízo.

– Ok, mãe. Te amo. Vou sair umas três e meia da tarde. – Keisuke parou na porta do apartamento e ficou meio minuto parada. –  Mãe?

–  Oi, desculpa. Me deu um pressentimento ruim. Amor, tem certeza de que quer sair?

–  Vou ficar bem. Prometo. –  Depositou um beijo na cabeça de sua mãe. – Te amo.

O aperto em seu coração foi com ela para o trabalho. Enquanto isso, Baji e Chifuyu terminaram o café. Chifuyu tinha uma expressão de preocupação estampada em seu rosto. No fundo ele sabia que o que ia acontecer algo pelo o que a mãe do Baji havia dito. Ela era boa de previsões, sempre acertava quando ia chover. Acertava quando Baji voltaria machucado de algum lugar. Ela sabia parcialmente dessa vida secreta de gangue dele. 

– Você vai almoçar aqui? – Baji perguntava a Chifuyu.

–  Vamos almoçar na [Nome]?

–  Sim.

–  Então sim. –  Entraram no elevador e teclaram no 12, andar de [Nome].

–  Vocês não têm casa, não? 

– Oi, animada pra hoje?

–  O que vai ter hoje, [Nome]? – Takemichi apareceu comendo lámen.

 – Uma batalha, nada de mais. Entrem aí. Meu pai ligou, disse que quer falar com a gente, Take. – Nesse momento campainha tocou. – oi Mit.

– Você tem pai? –  Baji e Chifuyu disseram juntos. 

– Lógico, minha mãe não fez com o dedo. –  Mitsuya riu.

–  E o que ele quer? Como pode sumir por anos e voltar como se nada tivesse acontecido? –  Takemichi perguntava a [Nome]. 

 – Nem ideia, mas não vou retornar. VOU ESTAR OCUPADA MAIS TARDE.

– Falar nisso, eu posso ir? 

–  Não?

–  Vem cá, [Nome], por que o Mitsuya tá aqui? – Baji perguntava enquanto pegava uns pratos no armário.

– Licença? Eu sou da casa assim como vocês.

–  Pensei que seria mais fácil irmos todos juntos, não? Quer almoçar?

– Não, já comi. Obrigado.  

– Por que eu não posso ir? Eu fico quieto no canto sem fazer nada, juro. 

 – É muita gente falando na minha cabeça, posso almoçar em silêncio, por favor? – Todos ficaram quietos.  – Desculpa, eu estou nervosa com o que vai acontecer hoje, não sei se estou preparada. 

– [Nome], você literalmente é a melhor de luta, mais do que nós três aqui. – Olhou intensamente nós olhos dela e segurou uma de suas mãos. –  Fora que temos o os outros integrantes que estão no mesmo nível que você. E se isso tem a ver com o Hanma, saiba que ele vai ser a primeira pessoa que eu vou procurar pra enfiar a mão na cara.

–  [Nome], eu posso falar com você? –  Estava com os olhos grudados nos de Mitsuya. Após dois segundos, ela se virou para Chifuyu com a mesma expressão de choque e assentiu em resposta à sua pergunta.

– O que foi? – Disse com uma expressão  de dúvida.

–  Eu que te pergunto, tá tudo bem?

–  Tá sim, só... acho que tô apaixonada pelo Mitsuya.

–  Demorou.

–  O quê? 

– Depois podemos falar sobre isso, mas a tia Keisuke teve um mal pressentimento quando o Baji disse que iria sair. 

– Você acha que significa algo? Não, não. Vai dar tudo certo, né?

– Não sei, mas espero que sim.

–  Tá tudo bem? –  Mitsuya apareceu na porta. 

–  Sim. –  [Nome] puxou o braço de Chifuyu o levando de volta à cozinha. – Vocês vão comer ou não? Tô com pressa!

Eles almoçaram, Mitsuya foi obrigado a comer algo por [Nome], fiaram uma hora almoçando e resolveram sair naquele horário mesmo. [Nome] colocou uma roupa que disfarçasse bem que ela não era um menino. Ela havia deixado Takemichi ir contando que ele ficasse quieto num canto sem dar nenhum piu. Andavam sorridentes pelas ruas, Mitsuya entrelaçou seus dedos com o de [Nome], era algo que ele fazia sempre por ter "toque" como sua linguagem de amor. Coisa que [Nome] não percebeu até hoje. Quando se deu conta, olhou para baixo sorrindo ao ver aquela cena, tentou agir normalmente até que chegaram ao local onde aconteceria o mais esperado conflito Toman vs Valhalla. 

Quando chegaram, todos os líderes e colidires estavam lá, por algum motivo. Não haviam marcado nada. Estavam tensos e pensativos, [Nome] não aguentava ver toda essa ansiedade negativa. Então disse:

– Que clima tenso, hein. Até parece que vamos perder.

– Já falei isso pra eles. E aí, gatinha? –  Disse Smiley indo cumprimentar [Nome].

–  Para de ser atirado, filha da puta – disse Draken. – Fala, [Nome]. E aí Baji, Chifuyu. Mitsuya. – Fizeram um cumprimento de dar as mãos e uns tapinhas nas costas.

– Estamos só esperando o Mikey. –  Disse Angry.

–  Onde ele está? 

–  Não sabemos. –  Respondeu Draken.

– E aí? – Disse Mikey chegando sorrindo. – [Nome]zinha, quanto tempo. – Disse indo abraçar ela.

Pah-Chin se virou para Mikey e acrescentou:

– Demorou, Mikey. Pensei que nem ia vir.

– Se o Mikey não viesse, estaríamos perdidos. – Afirmou Kazutora.

– O cu de vocês, [Nome] acaba com eles fácil fácil. – Disse Baji.

Por fim, Mikey disse:

– Então vamos?


𝓞𝓷𝓵𝔂 𝓨𝓸𝓾 - 𝓣𝓪𝓴𝓪𝓼𝓱𝓲 𝓜𝓲𝓽𝓼𝓾𝔂𝓪Onde histórias criam vida. Descubra agora