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– Bom, eu vou indo. Tchau [Nome] – Angry se levantava limpando a sujeira de sua roupa.

– Tchau Angry. Ah, se ver os meninos, diga a eles que eu já fui embora? É que eles parecem estar se divertindo e eu não quero atrapalhar. Tenho que descansar, amanhã tenho aula.

– Tudo bem.

Depois que Angry saiu, [Nome] se levantou, também limpando sua roupa, e pegando a peça combinada do uniforme da Toman. Deu a volta de onde estava e ficou olhando os meninos por um tempo antes de sair. Foi andando, a rua estava pouco movimentada. Ela estava concentrada olhando pro chão até ouvir uma voz masculina que a fez arrepiar até o último fio do cabelo de medo.

– Ora, o que faz andando sozinha por aqui?

– Nada, só estou indo pra casa.

– Não fique com medo, gracinha.

O homem misterioso parou a moto ao lado de [Nome] revelando enfim seu rosto ao retirar o capacete. Desceu, abaixou o descanso e escorou na moto. Ele tinha uma aparência pálida e uma mecha no cabelo loira. Parecia ser uns 3 anos mais velho que a [Nome].

– Claro, falou o homem da moto com cara de bandido pronto pra me assaltar.

– Tsc! – Ele olhou para peça preta que [Nome] segurava. – Quer carona?

– Eu nem te conheço. E não, eu já estou perto de casa – tentou esconder as mangas que deixavam claro do que se tratava a peça de roupa.

– Bom se for o caso, meu nome é Hanma, prazer – disse estendendo a mão.

– Prazer, alguém aí.

– Esse alguém aí quer mesmo ficar andando sozinha por aí? Aqui não é seguro.

– Quem sou eu pra confiar e você? Eu sei me defender – disse saindo e deixando Hanma olhando pro nada que, depois disso, soltou um sorriso nasal e gritou:

– Espero te ver outro dia!

– Pode esperar mesmo – ela disse respondendo.

– Esse alguém aí não quer me passar seu número não?

[Nome] não respondeu. Ficou mais calma ao reparar que ele não fez nada com ela e nem a ameaçou. Parecia ser alguém legal ou alguém que tinha acabado de fumar um baseado e estava numa vibe boa. Chegou em casa não muito tempo depois disso.

No templo, minutos antes...

– Porra mano, perder pro Mitsuya no futebol? – Draken dizia rindo.

– O que 'cê tá insinuando? Que eu sou tão ruim assim?

– Mas você é – Hakkai e Chifuyu ria.

– Desculpa se meus únicos talentos é desenhar e costurar – mostrou dedo para eles.

– Enfia esse dedo no...

– Epa, pera lá. Esse tipo de agressão verbal não – Mikey acordou do nada. Ele dormia num espaço vago atrás da roda de conversa dos meninos. – Onde tá a [Nome] hein?

– Ué, verdade. Não vejo ela tem um tempo– Baji mudou sua expressão para uma preocupada.

– Quem foi o último a falar com ela? – Chifuyu perguntava preocupado.

– Eu! Desculpa, era pra eu ter falado mais cedo. Eu conversei com ela um tempinho e depois ela disse que ia embora e pediu pra avisar vocês.

– Mas ela foi sozinha? – Mitsuya pegava o seu telefone para ver as horas. – Tem tempo isso?

𝓞𝓷𝓵𝔂 𝓨𝓸𝓾 - 𝓣𝓪𝓴𝓪𝓼𝓱𝓲 𝓜𝓲𝓽𝓼𝓾𝔂𝓪Onde histórias criam vida. Descubra agora