ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 6

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Sn P.O.V*

Na manhã seguinte, fui acordada bem cedo por uma das criadas, aparentemente o nosso dia havia sido todo planejado e nós pegaríamos um barco até a cidade, era um caminho curto de poucos minutos, nós iríamos conhecer a cidade, fazer compras almoçar fora, eu estava bem animada.

Enquanto caminhávamos pela cidade, algumas pessoas pareciam nos reconhecer, alguns faziam uma leve reverência, outros ficavam agitados e tentavam se  aproximar, mas havia um guarda em nossa frente e um em nossas costas, impedindo que as pessoas nos incomodassem. Entramos em muitas lojas, compramos muitas roupas, sapatos e também jóias. Fomos em uma loja a qual Madara se empolgou muito e pegou muitas coisas, foi o único momento em que ele falou “Estas coisas são para usar em você”, passei a ficar intrigada, tinha todo tipo de corda, mordaça, venda, chicotes, cintas, tantas coisas de couro que me deixava indignada. Fico me perguntando que tipo de tortura ele vai aplicar em mim, não é possível que eu sinta prazer levando chicotadas.

O pensamento me faz estremecer, mesmo por que eu havia gostado das palmadas, doeu tanto, mas foi tão bom... Balanço a cabeça afastando os pensamentos, ele simplesmente comprou metade da loja, parecia estar em um paraíso.

De tarde almoçamos e tomamos um sorvete muito conhecido na vila, e realmente era bom de mais, como se eu estivesse experimentando um pedaço do céu. Finalizamos nosso passeio em uma pequena praça, estava bem movimentada e havia alguns músicos no centro, algumas pessoas em volta dançavam animadas e crianças corriam por toda parte. Sorrio pego a mão de Madara e guio o mesmo para mais perto da música, danço pulando em volta dele que fica parado com os braços cruzados e um leve sorriso em seu rosto, acho que ele está gostando.

Algumas crianças se aproximam dançando comigo e duas pegam cada uma em uma mão me balançando de forma aleatória, eu dançava e ria como as próprias crianças faziam, talvez seria legal ter filhos...

A música para e damos um último pulo caindo no chão, as crianças levantam rindo e saem correndo e então me viro para Madara, que continuava com o mesmo sorriso.

Voltamos para o barco e logo estávamos de volta em casa, os seguranças colocam as sacolas em nossos aposentos, nós vamos embora está noite, então eu reúno todas as minhas coisas e as compras, organizo tudo deixando separado apenas uma roupa para vestir no jantar. O dia foi bem movimentado e cansativo, espero que Madara não queira nada, eu não sei se aguentaria toda a sua energia.

O jantar foi tranquilo, Madara puxou um assunto qualquer para que eu começasse a falar, mas não durou muito, o capitão do barco que nos levaria pra casa surgiu na sala de jantar e avisou que iríamos partir em instantes, que os empregados estavam apenas levando a bagagem para o barco, então finalizamos o jantar com um pouco mais de pressa e embarcamos.

Passamos a noite no barco, fizeram o trajeto lentamente para que chegássemos apenas ao amanhecer, fomos direto para o distrito do clã Uchiha, a nossa casa era a maior do distrito. Eu sempre via está casa do meu quintal, sempre soube que moraria aqui, mas estar aqui de fato era muito mais interessante.

Os empregados haviam trago as coisas que estavam na casa dos meus pais enquanto eu estava fora, eu tinha um quarto só para as minhas coisas e Madara tinha um para as coisas dele, e tinham muitos outros quartos na casa, três salas amplas, uma cozinha enorme, jardim, tinha um lago enorme no quintal, e nos fundos do jardim, um lago termal, a propriedade era simplesmente um paraíso.

Quando nossas bagagens foram deixadas em nossos respectivos quartos, um dos empregados da casa me levou para conhecer o cômodo, e então me deixou sozinha, dizendo que se precisasse de algo, era só tocar a campainha que estava na penteadeira. Assenti e entrei no cômodo, sinceramente, eu estava impressionada.

O quarto era bem espaçoso, havia uma porta do outro lado do quarto que levava para um banheiro, tinha um sofá em um dos cantos e em outro canto uma penteadeira enorme com muitas coisas de beleza e um espelho enorme na parede, em todo o quarto havia cabideiros com vestidos de festa e muitos roupões de seda e cetim, todas as cores que eu podia imaginar, todas as paredes eram parte do closet que trazia todas as minhas roupas e muitas roupas novas também, e por fim uma mesinha de centro com dois bancos acolchoados, na mesa havia um pequeno lanche, decido comer antes de organizar as compras da viagem.

Quando termino de organizar e observar tudo que havia ali, toco o sino e então um dos empregados me guia até o quarto de Madara, quando entro, ele estava terminando de vestir a camiseta, o quarto dele era bem parecido com o meu, mas não tinha penteadeira e tinha prateleiras em todas as paredes, muitas delas com várias coisas diferentes expostas, algumas eu nem entendia. O quarto dele ficava no mesmo corredor que o meu, só que o meu era no início do corredor e o dele no fim, haviam três portas ali, a do meu quarto, de frente, um quarto que eu ainda não tinha entrado, e no final do corredor de frente pra escada, o quarto de Madara.

Ele se olhou no espelho passando a mão pelos cabelos, e então como de costume, pegou em minha mão e me levou até o quarto que até então eu não conhecia.

Quando ele abriu a porta, percebi que era o nosso quarto. O quarto não era tão grande, tinha uma cama enorme embaixo da janela, uma penteadeira com algumas coisas pra nós, um espelho e prateleiras com as coisas que Madara havia comprado naquela loja... Tinha um banheiro no quarto, a porta era de vidro, aposto que meus banhos aqui seriam interessantes.

— Vai ser um prazer imenso ser recebido por você nessa casa, vou me fartar do seu corpo. – Madara rompe o silêncio me olhando com toda a maldade que havia em seu corpo. Me arrepio completamente e mordo o lábio.

Nós voltamos hoje e mesmo assim, Madara já tinha trabalho a fazer, ele colocou sua armadura vermelha e foi até a torre do Hokage, ele precisava de atualizações de sua próxima missão.

Como eu fiquei sozinha em casa, decidi explorar e conhecer tudo, queria saber tudo sobre a mansão para aproveitar o máximo possível dela, seria muito difícil ficar em casa sem poder limpar ou cozinhar, nem sempre eu poderia estar com minha família já que as voltas de Madara seriam imprevisíveis e eu teria apenas 30 minutos para esperar por ele.

Eu tinha que me ocupar o máximo possível.

Quando Madara voltou, ele estava apressado, pegou algumas coisas e não me deu muitos detalhes.

— Estou indo até o país do Chá, acho que encontrei o que procurávamos. Volto dentro de uma semana, me espere. – Foi tudo o que ele disse, deu um beijo em minha mão e depois saiu, não tive tempo de me despedir.

Ele ficou 2 meses fora...

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beijos 💋💋

𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆 𝑴𝒂𝒅𝒂𝒓𝒂: 𝐼𝑚𝑝𝑒́𝑟𝑖𝑜 𝑈𝑐ℎ𝑖ℎ𝑎Onde histórias criam vida. Descubra agora