𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆 𝑴𝒂𝒅𝒂𝒓𝒂: 𝐼𝑚𝑝𝑒́𝑟𝑖𝑜 𝑈𝑐ℎ𝑖ℎ𝑎

ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 14

Sn P.O.V*

Eu nem sequer notei quando voltamos a viajar, quando acordei, já tínhamos avançado muito mais no caminho, Madara disse até que com sorte chegaríamos na vila próxima no horário de almoço.

A parada não foi muito extensa, comemos, pegamos alguns suprimentos e depois de descansados, voltamos para a nossa rota e um pouco antes do amanhecer, nós estávamos adentrando a aldeia da areia.

Tanto o atual como o futuro Kazekage nos receberam muito bem, nos levaram aos nossos aposentos e disseram para nos preparar pois o café seria servido em uma hora.

Eu e Madara nos organizamos e tomamos um banho para relaxar da viagem, e então voltamos para o salão principal, onde o café seria servido.

Durante todo o café eles falavam sobre trabalho, eu tentava prestar atenção mas as vezes me perdia no assunto, tinha muitas coisas que eu até sabia do que se tratava, mas não tenho muito conhecimento no assunto, talvez eu me lembre de perguntar ao Madara depois, ele é tão bom explicando, sua voz forte é tão, autoritária... sua voz me chamando de querida. Esfrego minhas coxas e prendo a respiração, sou tirada dos meus pensamentos por uma voz aleatória.

- ... Não é mesmo senhora Uchiha? - Oh droga, fui parar de prestar atenção logo agora?

- Perdão, não ouvi direito, pode repetir? - Madara me olha com desaprovação e o Primeiro Kazekage responde.

- Você não acha que o futuro depende das crianças e que quanto mais poderosas forem, mais chances temos de nos fortalecer? - Tento não transparecer minha irritação com essa pergunta, eu sabia que se tratava dos planos dele de usar crianças como experimentos e criar novos Kenke Genkai. Foco no que Madara me disse e começo a rebater com ele, e então entramos profundamente em um assunto que parecia não ter fim.

O café foi longo e bem chato, eu não sabia que ter trabalho importante era ter que passar por gente babaca, entro no quarto com Madara totalmente frustrada.

- O que você tem? Por que está tão distraída? - Ouço sua voz após um período de silêncio e me sento na cama agarrando um travesseiro.

- No café eu me distrai um pouco pensando no lago, esses caras são um porre, acho que tive uma pequena disforia sexual... - Balanço a cabeça passando a mão no meu cabelo.

- Você não pode se distrair com nossos assuntos pessoas assim, querida. - Ele diz retirando as partes metálicas de sua armadura.

- É você que me distrai, fica aí todo gostoso me chamando de querida e de princesa, e fazendo coisas comigo que eu nem consigo processar... Você me transformou em uma grande pervertida. - Aperto o travesseiro e afundo meu rosto no mesmo me sentindo esquentar, droga de homem que não me deixa ser sensata.

Sinto Madara se aproximar e levanto o olhar pra ele que agora vestia suas roupas pretas, ele me olhava de braços cruzados com sua habitual expressão séria, por que ele tem que ficar tão perto?

- Eu não te transformei em pervertida, eu te mostrei o que é bom, que culpa eu tenho se você está viciada?

- Você tem toda a culpa, fica fazendo essas coisas comigo... Como não quer que eu vicie?

Ele tira o travesseiro dos meus braços e segura meu queixo me fazendo levantar a cabeça, aproxima os lábios do meu ouvido e sussurra:

- Se te serve de consolo, eu fico de pau duro o tempo todo pensando em você. - Meu corpo todo se arrepia, ele está tentando me matar? - Bom, princesa, preciso resolver algumas coisas para a festa de hoje, vá se preparar com as outras esposas, a noite eu quero você incrível. - Ele beija meus lábios rapidamente e sai do quarto. Como ele pode me deixar assim? Por acaso ele me odeia?