Jimin

303 37 2
                                    

A viagem com Rosé — e Jennie, claro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A viagem com Rosé — e Jennie, claro. Não vamos nos esquecer de Jennie... — foi tranquila e divertida.

Rosé era uma excelente companhia.

Conversamos sobre tudo e sobre nada ao mesmo tempo, e no trajeto de cerca de duas horas até nosso destino pude ver novamente a linda e hipnotizante jovem que havia conhecido rapidamente no Café.

Ela usava um short jeans simples e uma camiseta branca, e estava tão linda quanto no nosso primeiro encontro. Tinha os cabelos presos em um rabo de cavalo e os lábios mais rosados e atraentes que já vi em toda a minha vida. O Sol batia suave em suas pernas sobre o assento e faziam brilhar seus pelos dourados, em um convite a serem tocados.

Jennie despertou no momento exato em que desacelerei o carro para passar pelo portal de entrada da cidade de Gangneung. É um pequeno edifício de dois andares que se ergue no canteiro central da via, coberto por um imenso telhado inclinado que se estende até a extremidade das duas pistas.

Três bandeiras se destacam hasteadas à frente, sendo a da coreia ao centro
ladeada pelas da de Gangneung e também do município. É uma construção moderna se comparada às atrações turísticas do local, mas um belo convite de boas vindas.

Seguimos o caminho indicado pelo GPS até a pousada, que ficava em uma rua íngreme e de pedras irregulares — tão características da cidade —, arborizada e a poucos minutos do centro. Nossa estadia seria num imenso
casario colonial, como a maioria das construções dali, de paredes brancas e batentes de madeira pintados de azul. O conjunto era formado por janelas imensas e um único portão azul na entrada.

Estacionei o carro na calçada da pequena praça que havia em frente à pousada e descemos todas as malas de uma vez. Lá dentro, o terreno era bem maior do que aparentava pela sua fachada. Um imenso terraço aberto se destacava ao centro, arborizado com jabuticabeiras, pitangueiras e quaresmeiras, que por sinal estavam no auge da floração.

Bancos de madeira, espreguiçadeiras e redes convidavam os hóspedes a ficar no local, e mesmo com o sol da tarde, o convite era quase irrecusável.

Os quartos se estendiam em dois imensos corredores nos cantos, iluminados com arandelas de ferro fundido e decorados com vasos de plantas e coloridas dragões e budas de madeira. Eram dezenas de pequenas portas, todas pintadas com o mesmo azul colonial.

A dona da pousada nos recebeu na pequena sala de piso amadeirado que fazia as vezes de recepção. Depois de realizar o check-in, ela nos levou por um dos imensos corredores de portas azuis e apresentou os quartos. Rosé e
Jennie ficariam em um dos últimos quartos do corredor enquanto o meu ficava mais próximo do pátio.

Nos separamos rapidamente para deixar as malas e depois voltamos a nos encontrar na recepção da pousada. Então, descemos andando até a Rua, principal ponto de atrativos da cidade. Jennie estava louca de
ansiedade para dar uma volta na região e começar a usar o cartão de Kai.

Mulheres ao Ataque - Jirose / Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora