Rosé

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Assim que o porteiro anunciou a chegada de Jimin, e durante os minutos intermináveis em que eu esperei por sua subida, senti aquele borboletear estranho no estômago e que me fazia parecer uma adolescente insegura

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Assim que o porteiro anunciou a chegada de Jimin, e durante os minutos intermináveis em que eu esperei por sua subida, senti aquele borboletear estranho no estômago e que me fazia parecer uma adolescente
insegura.

Acontece que desde a quase gravidez de Jennie, eu estava louca para falar com ele, mas ao mesmo tempo apavorada com esse próximo passo.

Sabe quando você espera muito por uma data, como uma viagem, um casamento ou um novo emprego, e quando finalmente essa data chega, você simplesmente morre de medo de simplesmente não dar certo? Ou não ser aquilo que você esperava?

Eu sabia o que esperar de nós dois, mas morria de medo de estar mais uma vez “esperando demais”. Jennie me contou sobre o resultado do teste no domingo à noite, mas só consegui me tranquilizar quando ela confirmou que estava menstruada, já durante a tarde de segunda-feira.

Agora, eu estava pronta para Jimin.

Quando a campainha tocou e eu atendi, quase perdi o fôlego ao me deparar com Jimin, lindo, metido em uma camisa e calça social, como quem acabou de sair do trabalho, e me fitando com aqueles sinceros e sorridentes olhos castanhos.

Olhos podem sorrir? Pois os dele sorriam.

Falei um “oi” engasgado e o vi abrir um imenso sorriso no rosto, revelando seus dentes perfeitos, enquanto dava dois passos à frente e entravano apartamento.

Assim que tranquei a porta, ele se virou para mim e me enlaçou pelo quadril, girando meu corpo e me fazendo encará-lo de frente. Então, com extrema lentidão, vi Jimin levar uma das mãos até meu rosto. Ele passou o
polegar por minha bochecha, desceu por meu pescoço e tornou a subir, indo até uma mecha do meu cabelo, que ele puxou para trás. Então, ele inclinou o rosto para me beijar e eu, que já ansiava por sua boca na minha, agarrei seus ombros para me segurar.

Eu não estava preparada para a intensidade da forma como ele me beijou, segurando minha cintura com força ao mesmo tempo em que me agarrava pela nuca. Precisei de dois ou três segundos de fôlego para
conseguir falar:

— Tenho que te contar uma coisa...

— Depois — ele murmurou nos meus lábios, enquanto começava a me empurrar pela sala, na direção do corredor.

— Encontrei Kai no sábado... — Precisava contar aquilo para alguém além de minhas amigas e me dei conta, só naquela hora, que esse alguém era Jimin.

Ele congelou os lábios no meu pescoço, então levantou o rosto lentamente e me fitou. Sua expressão era insondável.

— Ah é? — questionou com um olhar tranquilo, dando um passo para trás.

Mulheres ao Ataque - Jirose / Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora