Rosé

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Definitivamente, Deus tinha planos grandiosos para mim

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Definitivamente, Deus tinha planos grandiosos para mim.

Planos nada divinos.

Talvez um pouco diabólicos.

Eu me sentia a mosca que sobrevoa o cocô do cavalo do bandido depois de transformar o carro do Jimin em cenário de filme trash. Parecia que eu tinha batido toda a comida consumida durante o feriado no liquidificador,

colocado tudo dentro de uma sacola e rodado a bendita para todos os lados enlouquecidamente. Parece nojento? E era mesmo.

Eu fiquei tão fraca aquele dia que sequer tive forças para pedir, uma terceira vez, que Deus me levasse. Deixei a vida me levar mesmo, e quando dei por mim estava estirada na cama, totalmente esgotada e sentindo na boca
aquele gosto inconfundível de guarda-chuva velho.

Era por volta de dez da noite quando acordei com meu celular apitando enlouquecidamente. Dezenas de mensagens das minhas amigas, que já sabiam que eu tinha voltado de viagem, além de várias outras de Jennie, perguntando como eu estava.

Respondi primeiro Jennie, já que julguei ser a mais fácil. Minhas amigas exigiam mais informações. Queriam saber onde eu estive no feriado, com quem, e por que raios eu tinha terminado com Kai e não tinha
contado para elas.

Despejei tudo em longos e detalhados áudios no nosso grupo de mensagens, e já passava da meia noite quando recebi a notícia de que havia sido liberada para trabalhar de casa na segunda-feira pelo Taehyung, que a essa
hora já sabia que eu tinha passado mal e terminado meu namoro.

A fofoca rola solta no nosso grupo de amigos...

Também fui comunicada que haveria uma reunião extraordinária com todas em minha casa, no fim do dia seguinte, para debatermos as últimas pautas da minha vida.

E assim, pouco depois das seis da tarde do dia seguinte, meu apartamento foi tomado por quatro amigas enlouquecidas por saber todos os detalhes do meu feriado.

— ... E para encerrar a viagem com chave de ouro, transformei o carro do Jimin em um cenário de filme de terror — finalizei o relato, sentada no sofá e rodeada por Lalisa, Hwasa, Jisoo e Lis, que se esparramavam no tapete. Elas tinham comprado sucos e algumas guloseimas para lancharmos. Para mim, ainda levaram água de coco e um biscoito estranho e sem sabor feito de arroz,
mas que elas juraram ser bom para recuperar meu estômago.

— Você precisa se “benzer”, amiga — Lis falou com aquele sorriso cativante. — Suas histórias estão cada vez mais bizarras.

— Nem me fale. — Joguei a cabeça no banco do sofá, em um sinal de derrota.

Mulheres ao Ataque - Jirose / Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora