Epílogo

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Estávamos em silêncio dentro do elevador imenso e luxuoso do prédio de Jungkook e Lalisa, subindo em direção ao vigésimo andar

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Estávamos em silêncio dentro do elevador imenso e luxuoso do prédio de Jungkook e Lalisa, subindo em direção ao vigésimo andar. Jimin levava nas mãos uma garrafa de vinho para presentear os anfitriões enquanto me enlaçava pela cintura.

Nosso namoro já tinha um mês e ele iria conhecer todos os meus amigos, em um happy hour marcado para tentar alegrar Taehyung. Pelas nossas conversas, Jimin já sabia que aquela turma de amigos era como minha família e, talvez por isso, rodeava nervosamente a garrafa de vinho nas mãos,
deixando evidente sua ansiedade.

— Relaxa. — Tentei acalmá-lo, dando um beijo em seu pescoço. — É só imaginar que está em um imenso tribunal, defendendo uma de suas causas, mas os jurados são um bando de desbocados bêbados. Use todo esse seu charme irritante com piadas sem graça que é causa ganha.

— Darei o meu melhor. — Ele sorriu de forma convencida e selou meus lábios com um beijo.

Ao chegar no andar, paramos na imensa porta de madeira escura e tocamos a campainha. Pelo barulho que se ouvia do lado de fora, todos já tinham chegado.

Jungkook, sempre com seu porte intimidador e semblante sério, atendeu à porta.

Cumprimentos feitos, Jimin entregou a garrafa para Jungkook, que agradeceu e avaliou com cuidado o rótulo, ao passo que olhava discretamente para o meu namorado, com o mesmo tom avaliador.

Eu quis rir da cena. Jimin ainda não sabia, mas aquela seria só aprimeira “avaliação” que ele passaria na noite. Jungkook, com sua mente matemática e seus olhos de águia, já devia ter um veredito completo na cabeça.

E antes que o sisudo diretor financeiro da LBK pudesse dizer qualquer coisa, Lalisa surgiu ao seu lado feito uma bomba de brilho e movimento, em um vestido colado no corpo, os cabelos soltos, e um sorriso iluminado no
rosto.

— Jungkook, me deixa ver o que eles trouxeram! —falou, arrancando a garrafa das mãos dele. Lalisa passou os dedos pelo rótulo e então deu um daqueles sorrisos abertos e sedutores que ela sempre dava. — Hum... Não conheço esse vinho. Mas é álcool... está ótimo!

— Não conheço o vinho também. — Jimin coçou o queixo, visivelmente incomodado, enquanto entrávamos na sala. — A vendedora quem sugeriu.

— Aqui a gente aceita o que tiver — Taehyung falou com sua voz sonora e grave, embora não tenha dado nenhuma das suas risadas imensas e características. — Muito prazer — cumprimentou, estendendo a mão à Jimin.

— Eu te disse que você poderia ter trazido um vinho de garrafão que eles iriam adorar — murmurei para Jimin, que sorriu de volta, parecendo mais à vontade.

— Mas se alguém ficar com dor de cabeça amanhã, a culpa vai ser toda da bebida que você trouxe, e não das misturas malucas da Jisoo — Jin falou, aproximando-se também e apresentando-se para Jimin.

Mulheres ao Ataque - Jirose / Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora