Capítulo 14 - Peça chave

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Hogwarts, 1997

O fim das férias trouxe consigo uma nova dinâmica para Draco e Georgina. Decididos a manter seu relacionamento em segredo, eles se encontravam furtivamente nos corredores desertos de Hogwarts, trocando beijos intensos e breves toques sempre que podiam.

O primeiro dia após as férias é como sempre, os alunos se reúnem no grande salão para a seleção dos novos alunos para suas casas. Draco, que se encontrava sentado na mesa da sonserina, não conseguia desviar o olhar da professora contra as artes das trevas que se encontrava na mesa dos professores também com o olhar fixado no loiro.

O diretor Dumbledore toma a frente e começa com os avisos do inicio do ano letivo, enquanto na mesa da sonserina, os alunos agora do sexto ano, sussurravam sobre suas férias.

- E então, Draco, como foram suas férias? - pergunta Daphne, percebendo a distração de Draco. O garoto distraído, apenas afirma com a cabeça antes de repassar a pergunta em sua cabeça.

- Ele não está prestando em você, Daph, está ocupado demais babando pela professora de dcat. - diz Theodore Nott, arrancando risadas de seus amigos.

Draco ergue os olhos para Theodore com um olhar de repreensão, mas não consegue esconder o leve rubor que sobe às suas bochechas. Ele pigarreia, tentando disfarçar sua distração.

- Não é nada disso, Nott. - responde Draco, sua voz soando um pouco mais aguda do que o habitual. - Apenas estava pensando... em coisas.

Os outros alunos da Sonserina trocam olhares cúmplices, reconhecendo o nervosismo subitamente perceptível em seu amigo. Eles sabem que algo está acontecendo, mas não ousam pressionar Draco por mais detalhes naquele momento.

Enquanto isso, Georgina, sentada na mesa dos professores, sente o olhar de Draco sobre ela e tenta manter a compostura diante da situação. Ela sabe que é arriscado demais que as pessoas descubram sobre eles, mas não pode negar a atração que sente.

Ao longo do jantar, Draco e Georgina evitam cruzar olhares diretamente, mas a eletricidade entre eles é palpável, como se estivessem conectados por um fio invisível que os puxa um em direção ao outro.

À medida que o jantar chega ao fim e os alunos se preparam para se retirar para seus dormitórios, Draco sente uma urgência crescente dentro de si. Ele sabe que precisa falar com Georgina, esclarecer suas emoções e decidir o que fazer em relação ao que está acontecendo entre eles.

Enquanto os alunos se dispersam pelo castelo, Draco se aproxima de Georgina com determinação, ignorando os olhares curiosos dos outros professores.

- Senhorita Slughorn... - começa ele, sua voz um pouco hesitante.

Georgina vira-se para ele, surpresa por vê-lo se aproximar tão abertamente.

- Sr. Malfoy, o que deseja? - pergunta ela, mantendo sua expressão neutra apesar da agitação que sente por dentro.

Draco respira fundo, reunindo sua coragem antes de falar, mas é interrompido.

- Georinga. - a voz gélida de Snape corta o ar, interrompendo a conversa antes que Draco pudesse continuar.

Draco e Georgina viram-se para Snape, prontos para ouvir suas palavras, mas preocupados com o motivo de sua presença ali.

- O que está acontecendo, Severo? - pergunta Georgina, seu tom denotando uma mistura de curiosidade e apreensão.

Snape olha para eles com sua habitual expressão austera, seus olhos escuros faiscando com urgência.

- Comensais da Morte invadiram Hogsmeade. - ele diz de forma direta e incisiva. - Dumbledore ordenou que eu e você fossemos até lá proteger os aldeões.

A profecia - Draco Malfoy (em pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora