Albânia, 1982
Após meses de busca incansável, o grupo de comensais liderado por Georgina finalmente encontrou uma pista que os levaria ao paradeiro de Tom Riddle. O rastro os levou a uma densa floresta nos arredores da Europa, onde um rumor sombrio sugeria a presença de uma criatura misteriosa.
Com cautela, eles avançaram pela vegetação densa, suas varinhas a postos prontas para qualquer coisa. O ar estava impregnado com uma sensação de suspense, e o coração de Georgina batia forte em seu peito enquanto ela liderava o grupo a frente.- Milady, tem certeza que o lorde está nessa floresta? - pergunta Mulciber, preocupado ao ouvir sussurros se aproximando.
Georgina para a caminhada e usa sua visão para procurá-lo novamente. Os olhos dela tomam a cor dourada e ela agarra uma de suas mãos no braço de Avery ao começar a ficar tonta.
- Ele está perto. Me guie. - ela ordena, ditando as direções enquanto Avery a guiava mata adentro.
- Aqui. Ele está aqui. - avisa Georgina, ao perder a visão vinculada com a de Tom e precisar começar a procurar por conta própria.
O ar estava impregnado com uma sensação de suspense, e o coração de Georgina batia forte em seu peito enquanto ela liderava o grupo adiante.
Foi então que avistaram a cobra, uma serpente de tamanho impressionante, enrolada em torno de uma árvore centenária. Seus olhos brilhavam com uma inteligência incomum, e um ar de poder emanava dela, como se soubesse que era mais do que uma simples criatura.
Georgina sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto se aproximava da cobra, seus poderes de ofidioglossia entrando em ação. Ela se concentrou em se comunicar com a criatura, deixando que suas mentes se entrelaçassem em uma conexão profunda.
- Quem está aí? - sibilou a cobra, sua voz ecoando na mente de Georgina.
- Sou Georgina Slughorn. Estou procurando por Tom Riddle. Você sabe onde ele está? - respondeu Georgina, sua voz ecoando em resposta.
A cobra pareceu considerar por um momento, seus olhos fixos nos de Georgina.
- Ele está comigo. Ele está... dentro de mim. - revelou a cobra, sua voz carregada com uma mistura de temor e reverência.
Um calafrio percorreu a espinha de Georgina ao ouvir as palavras da cobra. Ela sabia o que isso significava: Tom havia encontrado um novo hospedeiro, uma nova forma de sobreviver além de seu corpo físico.
- Posso falar com ele? - perguntou Georgina, sua voz tremendo ligeiramente com a tensão.
A cobra assentiu, seus olhos fixos nos de Georgina enquanto ela se preparava para a conexão. Com uma respiração profunda, Georgina fechou os olhos e mergulhou na mente de Tom.
O que ela encontrou lá foi além de qualquer coisa que ela poderia imaginar. Uma torrente de memórias e emoções inundou sua mente, enquanto ela testemunhava a ascensão e queda de Tom Riddle, sua busca incessante por poder e imortalidade.
E então, ela o encontrou. Uma presença sombria e imponente, pairando no fundo de sua consciência como uma sombra. Era Tom Riddle, o próprio Voldemort, em toda a sua glória e terror.
- Georgina... Você veio até mim. - disse ele, sua voz ecoando na mente de Georgina com surpresa.
- Tom... É realmente você? - perguntou Georgina, sua voz trêmula com a emoção.
- Sim, Ma belle. Sou eu. Sempre soube que poderia contar com você. - respondeu Tom, seu tom cheio de admiração e orgulho.
Uma mistura de emoções inundou o coração de Georgina ao ouvir as palavras de Tom. Ela sabia que essa era sua chance de cumprir sua missão, de salvar seu filho e finalmente se libertar do domínio de Tom.
- Vem Tom. - ordena Georgina, esticando o braço e deixando que a cobra suba em seu corpo e se entrelace a ela.
Com determinação renovada, Georgina fez uma promessa a si mesma: ela iria encontrar uma maneira de trazer Tom de volta, de restaurar seu corpo e dar-lhe uma segunda chance. Com a cobra ao seu lado, Georgina liderou seu grupo de comensais de volta a Londres, onde começaria os preparativos para seu próximo passo. Mas ela sabia que a jornada estava longe de terminar. A batalha contra Tom Riddle estava apenas começando, e Georgina estava determinada a vencê-la, custasse o que custasse.
Londres, 1982
Enquanto isso, em outro lugar, Mattheo, agora com quase três anos de idade, estava brincando em seu quarto quando ouviu passos familiares se aproximando. Ele se virou para ver Georgina entrando na sala, um sorriso radiante em seu rosto.
- Mamãe! - exclamou Mattheo, correndo para os braços de Georgina com alegria incontida.
Georgina o envolveu em um abraço caloroso, sentindo uma onda de amor e gratidão inundar seu coração. Ela sabia que, apesar de todas as dificuldades que enfrentariam pela frente, eles sempre teriam um ao outro.
- Mattheo, meu querido! - Georgina sussurrou, segurando Mattheo com ternura enquanto ele se aconchegava em seus braços.
O menino olhou para ela com seus grandes olhos curiosos, um sorriso inocente adornando seu rosto. Mas logo sua expressão mudou para uma mistura de confusão e ansiedade.
- Mamãe, onde está papai? - perguntou Mattheo, seu tom ingênuo revelando sua preocupação.
Georgina segurou o olhar de Mattheo por um momento, sentindo o peso da verdade pesando em seus ombros.
- Papai está... ausente por um tempinho, querido. - respondeu ela, escolhendo suas palavras com cuidado. - Mas ele estará de volta em breve, eu prometo.
Mattheo assentiu, aparentemente satisfeito com a resposta de sua mãe. Ele era jovem demais para entender completamente a situação, mas Georgina sabia que chegaria o dia em que teria que explicar a verdade a ele. Por enquanto, ela estava determinada a protegê-lo da dura realidade do mundo ao seu redor.
Enquanto Mattheo brincava animadamente no chão do quarto, Georgina sentiu uma onda de gratidão e alívio inundá-la. Ela estava tão feliz por tê-lo de volta em seus braços, seguro e são. Mais tarde naquela tarde, Georgina dirigiu-se à mansão dos Malfoy para expressar sua gratidão a Narcisa e Lucius por cuidarem de Mattheo durante sua ausência. Ela sabia que não poderia ter deixado seu filho em melhores mãos.
Narcisa recebeu Georgina com um sorriso caloroso, seus olhos azuis brilhando com alegria ao ver seu filho. Ela levou Georgina até o berço onde um pequeno bebê estava dormindo pacificamente.
- Georgina, permita-me apresentar-lhe Draco, nosso filho. - disse Narcisa, seu tom orgulhoso enquanto ela acariciava a cabeça do bebê com carinho.
No primeiro momento, Georgina estranha ver Draco depois de tantos anos ainda mais como um bebê, mas ao ver aquele pequeno serzinho abrir os olhos cinzas, uma onda de emoção inundou seu coração.
- Ele é lindo, Narcisa. Parabéns. - disse Georgina, seu sorriso radiante enquanto ela admirava o bebê dormindo.
- Sei que deve ser estranho para você, vê-lo assim... - sussurrou Lucius, ao entrar no quarto e abraçar Georgina, sua velha amiga.- É um pouco, mas cheguei a uma teoria recentemente. Eu nasci com dons de viajar no tempo, por que o que estava destinado a ser meu estava muito a frente do meu tempo.
Enquanto ela acariciava o rosto inocente de Draco, Georgina sabia que faria tudo ao seu alcance para garantir um futuro seguro e feliz para ele e Mattheo. E com o apoio de seus amigos e aliados, ela estava determinada a enfrentar o que quer que o destino lhes reservasse.
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A profecia - Draco Malfoy (em pausa)
FanfictionGeorgina Slughorn, filha de Horácio Slughorn com uma bruxa desconhecida nasceu no dia 15 de Outubro de 1927 em Londres, na Inglaterra. Aos 10 anos descobriu junto de seu pai e o professor Dumbledore sobre uma profecia que carregava seu nome. "Uma ga...