capítulo nove

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oi oi gente, boa noite! Era pra ter postado ontem, porém não consegui

CHEGAMOS A 1K!!!! Queria agradecer demais, é importante pra mim

me desculpem qualquer erro, comentem e votem

boa leitura

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NARRADOR POV

Algumas semanas haviam se passado desde a primeira consulta. Camila havia tentado melhorar a alimentação e agora comia de forma mais saudável e com intervalos menores entre as refeições. Em sua casa, Noel havia voltado e a notícia da gravidez havia sido comemorada com muitos beijos e abraços. Não bastava só Sinu em seu pé, agora Noélia também ficava com marcação cerrada em cima dela, de forma mais branda, mas ficava

Ainda era difícil, muito difícil se acostumar com tudo aquilo. Sua barriga crescendo um pouco cada dia mais, seus hormônios uma verdadeira loucura, além de outras mudanças em seu corpo que eram significativas. Mas agora, ela apenas aceitava que estava com outra vida em sua barriga sem reclamar como antes. O que poderia fazer? As tentativas de aborto todas deram errado, sua mãe já sabia e a apoiava, o máximo que poderia fazer era que quando estivesse chegando perto do momento de dar a luz, ela conversasse com sua mãe que queria colocar o bebê para doação.

Já havia pesquisado sobre e pensava muito no assunto. Assim, o bebê poderia ficar e ser criado por uma mãe que realmente o amava. E não, Camila não sentiria nenhum remorso sobre aquilo. Não achava errado mulheres que não tinham condições ou apenas não estavam preparadas para aquilo, doarem seus bebês para quem realmente queria fazê-lo. Estava lendo bastante a respeito e preparando sua mente e argumentos para lidar com o que sua mãe faria. Seria difícil, já que a mulher já estava apegada demais no bebê que nem havia nascido ainda. Aquilo seria muito difícil

O procedimento que teria que fazer era simples. Teria que entrar em contato com a vara da infância e juventude e informar que tinha interesse em interesse em fazer a entrega e que não desejava criar aquela criança. Tudo conforme as leis, óbvio. Depois daquilo, seria de responsabilidade do judiciário receber essas crianças e encaminhá-las para uma instituição de acolhimento onde lá ela seria adotada.

Não era só aquilo que havia mudado. Agora ela e Lauren tinham uma mínima relação de amizade. As duas iam juntas de volta pra casa, porque Lauren sempre fazia questão daquilo, e às vezes desviavam o caminho para tomarem um sorvete e ir ao pequeno bistrô que servia a melhor comida do mundo. Não só ela, como Normani também. Lauren havia apresentado as duas, e por mais que a baiana tivesse escutado muito sobre a morena pela boca de Lauren, era diferente quando conhecia pessoalmente e tinha seus próprios julgamentos. Camila não dava tanta abertura como dava para morena de olhos verdes, mas só de aceitar a aproximação, era um grande passo. Seus intervalos já não eram mais sozinhos, agora ela tinha companhia e facilmente poderia se acostumar aquilo

Por falar em Lauren, a morena ainda conseguia ser uma pessoa que deixava Camila confortável, cada dia mais. Ela se preocupava sem pressionar ou julgar qualquer atitude que Camila tinha, assim como demonstrava nas pequenas atitudes o quanto queria que ela se alimentasse bem, as repreensões pra ela não subir tão rápido as escadas, o cuidado para que as outras pessoas não esbarrassem nela muito forte. Ela era cuidadosa e às vezes nem percebia que agia daquela forma, mas Camila sim. Era bonitinho.

:- Eu aposto que é uma menina - as duas estavam a caminho para casa de Camila, assim como sempre faziam depois de saírem do colégio e Lauren tagarelava sobre diversos assuntos, enquanto Camila era mais contida, mas fazia alguns comentários e ria das coisas que a outra falava. No momento, Lauren expunha seus palpites sobre o sexo do bebê, aonde afirmava que o bebê seria uma menininha.

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