Capítulo 42-Me desculpe.

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Dimensão alternativa/Midoriya



Usando o poder do one for all, saltei da janela e comecei a andar por cima dos prédios, a minha volta tudo ficava cada vez mais escuro e não haviam mais estrelas no céu noturno, talvez seja apenas superstição, mas não acho que seja um bom sinal.

Quanto mais eu me aproximava do meu destino, mas sentia a necessidade de repassava tudo na minha cabeça, imaginando os possíveis cenários e possíveis erros ou armadilhas, mas mesmo assim, sabia que não poderia prever tudo. Se eu simplesmente entrasse pela porta da frente iriam ficar de olho em mim a cada passo que eu desse, e embora não conhecesse o relacionamento que eles tinham como Dark, podia sentir que não confiavam nele, e mesmo que eu me passe por ele, não sei dizer quanto tempo levaram para me descobrirem, já que na U.A souberam só de olhar para mim. Talvez não tenha jeito, não queria ter que recorrer a isso, mas não acho que tenha muitas opções, eu vou entrar e sair do prédio com o kacchan e então irei voltar a U.A para avisa-los que talvez houvesse outro possível ataque, só que dessa vez, eles estariam atras de mim. Talvez isso os coloque em risco, mas minhas opções estão cada vez mais limitadas agora.

Virei em direção a um dos prédios e esperei enquanto observava tudo em silencio. Perto do porto pode ver algumas pessoas andando pelo cais, mas tinham um andar estranho, além de que todas elas estavam encapuzadas o que só tornava tudo mais suspeito. Olhando além do cais eu vi uma fabrica com as paredes cinza escuro, havia bem mais pessoas perto dela então talvez fosse ali que devesse está. Olhei para cima do prédio enquanto o analisava, não sei se dava para ir por baixo e pela janela está fora de questão, me notariam na hora, por cima também era arriscado da mesma forma, então só me resta o duto de ventilação, não sei se ele era largo o suficiente para que eu conseguisse passar por ele, sem contar que a grandes chances de que eu ficasse preso mas tinha que arriscar.

Puxei uma das facas da minha cintura e atirei em direção a um para-choques de carro estacionado ali perto, mas acabei errando.

_. Tudo bem, a primeira tentativa nem sempre dá certo._Suspirei e tentei me concentrar.

Puxei outra e atirei novamente, puxei outra e outra e outra, trinquei os dentes, isso já está me irritando, dobrei o dedo do meio e o junte com o polegar.

_ Detroit Smash.-. Ele acertou o capo do carro com uma pequena explosão e o alarme disparou.

As pessoas encapuzadas se viraram e foram em sua direção, eu tinha que ser rápido, entrelacei o chicote negro em um dos postes e me balancei em direção a o duto de ventilação, tudo a aconteceu em uma fração de segundos, quando dei por mim já estava caindo pelo duto, só espero realmente que ele de dentro do prédio e que eu possa passar por ele.

Em cerca de alguns minutos eu bati na grade do duto, olhando entre as barras vi um corredor iluminado, usando o one for all consegui dobrar as barras sem fazer muito barulho, eu passei por elas e pousei no chão.  Olhei em volta rapidamente e vi que haviam algumas câmeras de filmagens, eu as apaguei usando a minha individualidade e velocidade, quando acabei decidi apenas segui pelo corredor por enquanto. Ele era bem largo e tambem...

_. Talvez devêssemos....

Ouvi vozes ao longe e então saltei pela parede em direção ao teto, as luvas dos trajes me mantinham grudado a ele, só não sabia por quanto tempo elas podiam aguentar o meu peso. Olhando para baixo vi duas pessoas de jaleco branco, um deles segurava alguns papeis e o outro uma prancheta, seriam médicos?

Eu os segui pelo teto, até pararem em frente a uma sala branca, consegui entrar dentro dela antes que fechassem a porta atrais de si.

_. Eu não consigo entender, por que que algumas delas morrem com mais facilidade que as outras? -. Perguntou um homem de cabelos castanhos.

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