Capítulo 25-Eu tenho que fugir.

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Dimensão alternativa/Midoriya.



_.Então era aí que você estava.

Dei um pulo para trais assustado, era realmente ela, mas como ela está aqui sendo que eu acabo de vela entrar no carro, então não era a toga dentro do caminhão? O que estava acontecendo?! A rosada me olhou parecendo estar se divertindo com minha expressão nervosa.

_Que foi? Parece até que viu um fantasma ou talvez...._.Sussurrou ela ao se aproximando de mim quase me fazendo me dar passos para trais.

_Algo bem pior._.Deixei escapar, seu sorriso sádico fez com que eu cerra-se os punhos nervoso.

_Vamos logo, eu não gosto de esperar._.Disse piscando para mim.

Ela se virou de costas, ainda parado no mesmo lugar senti meus pelos do braço se arrepiarem como um sinal de perigo, mas que escolha eu tinha além de obedecer? So soaria suspeito da minha parte.

Eu a segui pelo corredor e andamos em silêncio o que era bom para que consegue-se pensar. Se essa era mesmo a toga então eu estava com um problema sério, mesmo que eu saiba de sua identidade nada a impede de me atacar ou a outro aluno. Mesmo estando em um colégio de heróis, pelas vezes em que estive com a mesma eu percebi que ela era do tipo impulsiva, talvez nem ligasse para os ricos e simplesmente atacasse, alem de que havia uma chance de que houvesse outros infiltrados na escola, a possibilidade de um segundo ataque não podia ser ignorada. Ninguém acreditaria em mim se dissesse que ela era uma vila disfarçada, eu não tinha nenhuma prova, alem do fato que já havia muitas pessoas que suspeitavam de mim depois do ataque na UA, talvez isso só aumentasse essa suspeita, querendo ou não eu estava por conta própria.

Assim que chegamos a sala de Hatsume a mesma parou frente a porta e se virando para mim ela me encarou esperando que eu prosseguisse na frente. Ainda meio hesitante  eu tentei não transparecer meu nervosismo, passei por ela e então fui o primeiro a entrar com ela logo as minhas costas. Assim que estava lá dentro ouvi a porta ser fechada, engoli em seco, olhei para trais esperando ver a toga transformada de volta, mas me surpreendi quando vi que ainda era Hatsune que estava la.

_Por que não começa com aqueles papéis ali, quero que os leve até a sala 1b.

Disse ela apontando para uma mesa, a encarei ainda sem  fazer qualquer movimento, ainda havia uma pequena chance de que realmente fosse a Hatsume quem estava a minha frente então eu tinha que agir de maneira imparcial estando eu certo ou não. Embora achasse estranho eu apenas obedeci, com passos cautelosos fui até a mesa e peguei os papéis, estou fazendo o que deveria fazer, talvez seja ela mesma, será que eu tinha me enganado? E ela apenas estava agindo igual a....

_.kikikikihahaha._.Ela riu de maneira sínica, atras de mim.

Eu não me virei para mesma por sentir um arrepio familiar na espinha.

_E você ainda se diz perspicaz, jura que não me reconheceu?_ Questionou ela em tom de deboche.

Olhei para um retrato em cima da mesa e vi através do seu reflexo que eu estava certo, ela havia se transformado, era realmente ela, toga. Apertei a ponta da mesa e tentei acalmar a minha voz para que não tremesse.

_Se são só os papéis então eu já vou i-indo.

Eu peguei os papéis e os empilhei em uma pilha calmamente, embora em meu interior eu me amaldiçoava. Droga fiquei nervoso por um momento e gaguejei, não estava tão longe da porta desde que ela não a tenha trancado eu poderia deixar a sala sem problemas. Ao estar mais perto me vira para encara-la mantive a expressão neutra, não a encarei por muito mais tempo e apenas segui. Assim que passei por ela que ainda permanecia quieta eu quis andar mais rápido até a porta, mas algo passou pelo meu rosto me fazendo parar de andar, olhei para a porta e vi uma faca pendurada, enquanto sentia certa ardência em meu rosto.

_Eu nunca disse que era só isso, na verdade soube de um boato de que se recusou a vir conos e chorou quando pegamos o seu amiguinho, não que eu goste de fofoca, mas me mandou perguntar, se você esta pensando em nos trair?_ Perguntou ela em tom cortante.

Senti o sangue escorrer pelo minha bochecha, e suspirei, larguei-os papeis que tinha no chão, arrancando a faca da parede.

_Ja ouviu falar de algo chamado atuação? Achei que você melhor do que ninguém saberia o que e isso, mas acho que me enganei já que não consegue nem se manter no papel.

Me virei para ela que não parecia mais estar achando tanta graça em mim, me encarando de forma penetrante.

_. Você e realmente estranho._Apontou ela e eu bufei em desdem.

_Você também não e normal._Retruquei cruzando os braços.

Ela então abriu novamente um sorriso e se aproximou de mim, mas eu não recurei, colocando um dedo em meu peito ela disse:

_Se eu fosse você tomaria mais cuidado com as palavras._Avisou ela.

_E se eu fosse tiraria as mão de mim antes que a perca._Ameacei, mas ela não mudou sua expressão ainda sorrindo.

_Tentador, mas prefiro ver o sangue de outras pessoas jorrar, tipo a de um certo loiro._Provocou ela.

Trinquei os dentes, mas não desfiz a expressão neutra, era incrível o quanto se aprendia com o todoroki.

_Por que não vai direto ao ponto?

_Ok, daqui a três dias o shigaraki quer falar com você.

O shigarak! Ele vai invadir de novamente?! Ok, calma, disse internamente, não podia me alterar agora.

_Ele vai vir até aqui ?_Questionei fazendo com que ela risse.

_Haha, muito engraçado da sua parte, nós reunimos daqui a três dias no porto azul as 20:35 e se você se atrasar._.Ela colocou a mão no meu peito e olhou fundo nos meus olhos.

_.ja sabe o que vai acontecer._Sorriu ela e eu não pude deixar de sentir calafrios outra vez.

Me afastei e ela retirou a mão de mim enquanto passava por mim parecendo meio desapontada por eu não ter me alterado, mas antes que ela deixasse a sala.

_Toga._.Chamei, ela se virou para mim e eu lhe joguei a faca de volta, ela segurou com apenas uma mão em um gesto simples.

_Você e muito descuidada, não fique as deixando por aí_ Adverti.

Ela apenas riu, e me encarou

_.Acho que e mesmo você, desculpe por desconfiar._.Sorriu ela e então bateu a porta e saiu

Esperei alguns instantes antes de quase cair de joelhos no chão de nervosos, parecia que eu fiquei prendendo a respiração o tempo todo durante a nossa conversa, ainda bem que eu lembrei de lhe entregar a faca se não ela teria voltado para buscá-la, eu me levantei e entao comecei a pensar.

Eles estão com o kacchan dessa dimensão e aparentemente ele ainda está vivo, toga disse que iríamos nos encontrar daqui a três dias no porto azul, era um local abandonado que poucos conhecem ou ligam para ele, mas sei bem a sua localização a questão e como eu irei chegar até lá. Dificilmente vão me deixar ir embora da escola tão facilmente e sem que eu precise explicar o motivo, mesmo chiyo sabendo da minha situação ficaria desconfiada, mas não podia ariscar contar tudo a ela, e dificilmente vou ter outra chance de me encontrar com o kacchan dessa dimensão tão cedo, talvez não me restasse outra escolha.

_Eu tenho que fugir da U.A_

A porta então se abriu.

_Você o que?!

O outro lado da história.Onde histórias criam vida. Descubra agora