O outro lado da história.

Capítulo 13 Meu alvo.

Dimensao original.

Assim que quebrei o celular observei em quanto a tela desligava frente aos meus olhos, sentindo a raiva percorre meu corpo derrubei os papeis e tudo que estava sobre a mesa no chão, som das coisas caindo soou alto e se propagou como em um baque. Trinquei os dentes ao olhar passar as mãos pelo cabelo furioso, eu queria gritar, meu corpo inteiro fervia de raiva, aqueles idiotas, eles... eu ia matar todos eles! Era tão algo simples e ainda sim eles não me escutam, e pelo que parece eles acabaram falhando assim como eu havia previsto, se ao menos tivessem me dando atenção e seguido meu plano isso não teria ocorrido. No dia 3 de agosto nos causaríamos acidentes por toda a cidade, em cada local onde teria um herói, e como planejado, eles ficariam espalhados pela cidade tentando proteger as pessoas, e em seguida teria um ataque à U.A. Seria uma invasão perfeita para usar o nomu, com os cidadãos e os estudantes para proteger dentro e fora do colégio e sem apoio All Might hesitaria, sem saber o que fazer, nos aproveitaríamos dessa brecha e atacaríamos. Mas, acontece que o nomu ainda esta em fase de teste, ainda não se sabe o seu real limite, e ainda assim eles o usaram sem se importar com isso, ele poderia ate ser uma ótima marionete, mas sem um bom ventrículo do que serviria? O outro Midoriya não disse nada sobre acidentes na cidade, então eles deveriam só estar testando o nomu nessa invasão, mas para que ser tão imprudentes e quase por tudo a perder? Talvez devessem estar impacientes, com a minha falta de relatórios atualmente, mas também não tive tempo para faze-los por conta de tudo o que aconteceu e o fato de que eu estou em outra dimensão também não ajuda muito.

Suspirei frustado, ainda olhando para a tela do celular rachada, talvez eu tivesse exagerado um pouco, mas não me arrependo de ter feito isso, pelo menos espero que eu não vá me arrepender. Enquanto estava em meu conflito interno Hatsume se aproximou de mim.

_ Você quebrou meu celular - Reclamou ela, mas eu não dei importância.

Comecei a andar pelo local pensativo, precisava pensar no que ia fazer a seguir com cautela e cuidado. O motivo da impaciência deles significa que eles ainda estão duvidando de mim, mas não dos meus ideais. Afinal, eu já dei provas mais do que suficientes do quão longe eu estou disposto a ir e de como não posso mais voltar... passei a mão no peito inconscientemente ainda andando em voltas. Então a real dúvida deles é se eu irei colaborar com os seus ideais e suas ideias para concretiza-los.

_ E realmente uma pena pelo meu celular_. Murmurou Hatsume ao fundo para logo então abrir um sorriso animado_ Mas, com isso posso testar a minha teoria!

_Que terioria?_ Perguntei parando de andar enquanto a via recolher o que sombrou do celular do chao. 

 _ O seu celular não é só o meio por qual mandamos e recebemos as mensagens da outra dimensão, mas também serve como uma antena, digamos assim, qualquer aparelho de celular próximo a ele que discar o número do Izuku poderá mandar e receber as mensagens da outra dimensão, mas claro que é só uma teoria e que...

_ A questão Hatsume, é que não se trata mais de teorias, se trata de resultados._Cortei.

Me virei e olhei para ela que continuava me encarando com um sorriso, será que ela estava levando isso a sério mesmo? Ela sequer parecia com medo ou preocupada.

_ Eu tenho que voltar, e você vai me levar de volta.

_ Eu sei, seja paciente. _ Pediu ela se levantando e eu bufei.

_ Ser paciente é? - Quase ri do que ela disse e me aproximei dela até parar bem a sua frente fazendo com que ela me encarasse.

_ Desculpe, mas eu não posso ser paciente no momento, porque a cada segundo que passa, tanto o tempo do seu amigo quanto o meu diminuí, e isso faz com que não me reste bom humor nenhum para esperar, você não tem medo Hatsume, que seu amigo morra e seja tudo culpa sua?_Perguntei enquanto olhava perigosamente para ela, mas seus olhos mal se estreitaram antes que ela se desviasse dos meus para se virar.