14 - Dagan

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pedido: autora | she/her

temporada: Calamidade | ep: 02 (Vingança)
personagem: Dagan
tema: cute | Escripta!reader

avisos: esse cap se passa
antes do massacre da família
Leone.

A ITÁLIA É, REALMENTE, UM PAÍS MAGNÍFICO! Tudo lhe encantava, desde a arquitetura, até as comidas

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A ITÁLIA É, REALMENTE, UM PAÍS MAGNÍFICO! Tudo lhe encantava, desde a arquitetura, até as comidas. Era mágico! Você nunca havia nem sequer saído do estado de São Paulo, agora, a mando de Kian, todos vocês foram para o exterior.

Estavam alí a dois dias, planejando como iriam invadir a Mansão Leone. Enquanto os mais velhos pensavam em estratégias, você tomou coragem para conversar com Kian.

Sua representação na história de Kushim, a tantos séculos atrás, foi de uma jovem garota, sequestrada por Gal-Sal e os Escriptas, que foi assassinada brutalmente ao tentar protegê-lo e transformada em uma criatura de [elemento de sua preferência], algo que marcou muito o mesmo.

— Senhor... — a mulher entrou no cômodo, chamando a atenção do homem alto cheio de tatuagens, ela estava com a cabeça baixa e com roupas bonitas: vestia uma saia que parecia jeans, uma blusa preta de alcinhas, junto de sapatos estilosos e brilhantes — Me desculpe por interromper seus pensamentos, eu...

Seus ombros estavam encolhidos, demonstrando que a mesma estava tímida. Os cabelos castanhos ondulados cheios de mechas verdes e os óculos redondos estavam impecavelmente limpos, diferentemente de alguns outros Escriptas.

— Não me chame assim, [Nome] — fechou seus olhos, fortemente — Pode dizer o que precisa, não... — ele suspirou — Não atrapalhou nada.

Entrando totalmente no quarto, ela fechou a porta atrás de si, mesmo sabendo que iria sair em seguida. Juntando suas forças, falou:

— Kian, você poderia autorizar que eu e Dagan saíssemos para dar uma volta? — olhou nos olhos do homem, que parecia confuso. Que pergunta era aquela?

— Não vejo problema algum em vocês saírem — deu ombros levemente, demonstrando indiferença — Tem a minha autorização, se é isso que gostaria — ela sorriu, fazendo uma breve reverência, coisa que era comum para sua cultura em se fazer quando quer demonstrar agradecimento.

— Muito obrigada! Vou trazer algo para vocês, eu prometo!

Ao sair da sala, encontrou o homem de cabelos bicolores parado, tenso. Dagan murmurrava coisas confusas para si mesmo, esperando por sua parceira, quando a viu, se virou para a mesma, a encarando com um sorriso.

— Eai?!

— Nós podemos... — antes que terminasse de falar, foi interrompido por um abraço apertado, junto de um selinho, que foi depositado em seus lábios rapidamente.

Após esse acontecimento, ambos saíram, de mãos dadas, do prédio onde estavam. Falaram com Gal antes, que se demonstrou alegre por ver a felicidade dos jovens. Segundo [Nome], Gal é pai de Dagan, mas, apenas não assume, já que, o mais velho sempre o trata diferente dos outros Escriptas, de um jeito carinhoso.

O casal pegou um taxi, sendo guiados por [Nome], que sabe falar inglês fluentemente. As ruas de Roma eram belíssimas, os dois observavam cada esquina atentamente, maravilhados com o novo local.

— É aqui que fica a Torre Eifell? — o de mechas vermelhas questionou, um pouco confunsa. Nunca havia sido bom em geografia.

— Não — deu uma risadinha, tampando a boca — A Torre Eifell fica em Paris, na França — explicou, calmamente — Estamos em Roma, na Itália. São países diferentes, entendeu? — o mesmo assentiu, com a boca em formato de O — Aqui é onde o Coliseu fica localizado.

— Aquela arena antiga?

— Hmm... Tipo isso — confirmou com a cabeça, ainda sorrindo levemente.

O carro finalmente chegou ao seu destino, un restaurante italiano bastante famoso. A menor pagou o homem do taxi, agradecendo em italiano, já que, eta uma das poucas palavras que sabia falar naquele idioma.

Podia-se ver o brilho nos olhos de ambos, que ficaram parados em frente ao estabelecimento por bons minutos, até darem o primeiro passo. Um garçom se aproximou e os levou até uma mesa dentro do local. As decorações eram típicas do país, várias bandeiras da Itália e imagens de atletas e paisagens decoravam o restaurante, juntamente com algumas flores e plantas.

— Aqui é tão... Chique — murmurrou para [Nome], enquanto seguiam o homem de cabelos loiros lambidos de gel.

— Sim... Creio que, boa parte do país, seja assim.

[⏱️]

O almoço foi tranquilo, agora, ambos estavam em uma sorveteria. [Nome] fez questão de pedir um sorvete para cada um de seus novos companheiros: Damir, Bóris, T-Bag, Artemis, Rana — sua melhor amiga de infância —, Gal e, surpreendentemente, um para Kian. Não tinha idéia se o ocultista iria gostar, mas, prometeu que iria levar algo para ele.

Ao chegarem no prédio, distribuíram os sorvetes, até chegarem no quarto de Kian. Temerosa, ela bateu na porta, ouvindo a voz grossa do mesmo do outro lado. Ele estava olhando pela janela, vestindo apenas uma calça de moletom.

Para ser sincera, [Nome] não confia nele. Nunca confiou. Ela só está alí pois vivia no orfanato, junto de Gal, Gaspar, Lilian, Henry e todos os outros, e não viu nenhuma saída, a não ser, se juntar aos Escriptas.

— Kian... Nós acabamos de voltar e... — deu alguns passos para frente, com a casquinha em mãos — Eu trouxe um para você também... — as bochechas dela estavam avermelhadas e a incerteza consumia seu peito.

— Ahm... Obrigada...

Fez uma reverência e se dirigiu a porta, quase correndo.

Se amaldiçoou por não ter colocado veneno no sorvete.

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notes;

não sou time Kian 🤓☝️

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