11 - Tristan Monteiro

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she/her

pedido: me | ep: 10/09
temporada: desconjuração
agente!reader

aviso: cap meio triste :)

A MANSÃO ENDIABRADA ERA um local assustador, todos poderiam descrever a mesma coisa

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A MANSÃO ENDIABRADA ERA um local assustador, todos poderiam descrever a mesma coisa. Desde a pia jorrando o líquido vermelho e gosmento, semelhante a sangue, até o que se escondia atrás das paredes. No geral, isso deixava o grupo um pouco desconfortável.

Tudo estava bem, até que... Aquilo aconteceu. [Nome] nunca se sentiu tão insuficiente em toda sua vida. A irmã mais velha de Beatrice viu o homem que amava morrer em sua frente. Viu quando a criatura invisível explodiu sua cabeça.

Uma onda de terror bagunçou sua mente, estava entrando em pânico, delirando. Tudo era sua culpa. Sua culpa por ser tão inútil, sua culpa por ter ficado paralisada pelo medo, sua culpa por não ter aceitado o convite de Anthony.

Sua garganta doía de tanto que havia gritado, toda sua energia havia sido ceifada, sem dó nenhuma. [Nome] acabou por comer um miojo ao lado de Kaiser, que não se lembrava de muita coisa. Em silêncio, limpou o prato de macarrão instantâneo. Arthur forçou ela a comer, já que a mesma estava rejeitando essa idéia.

— Mana — Bea chamou a atenção da maior, que estava olhando para um ponto fixo, ainda em choque e confusa — Você quer... Dormir? — a Portinari mais velha se levantou e saiu da sala, deixando a mesma sem resposta.

— Ela foi a mais afetada, pelo que parece — Kaiser comentou, com suas fotos em mãos.

— Sim... — Arthur olhou para Joui, que estava com q cabeça baixa — [Nome] gostava muito do Tristan, ele era uma figura importante para ela — as costas da garota se chocaram contra a parede, lágrimas escorriam por suas bochechas — Está tudo acontecendo de uma vez... — o Cervero suspirou, cruzando os braços — Não sei se ela vai suportar todo esse peso.

[...]

— Tristan! — a mulher de cabelos ondulados chegou perto do Monteiro, que estava anotando algo em seu caderninho, [Nome] finalmente havia criado coragem para dizer tudo o que sente para seu amigo.

— Oi! — cumprimentou ele, ainda escrevendo — Tudo bem, [Apelido]?! — ela assentiu com a cabeça enquanto sorria.

— Tudo bem sim, o que você tá fazendo? — se aproximou um pouco mais, tentando observar, mas, o homem fechou o caderno rapidamente, antes que [Nome] pudesse enxergar — TRISTAN! DEIXA EU VER!!

— Ah não, [Nome] — ele negou com a cabeça, fazendo um barulho engraçado — Você é muito fofoqueira, não 'so nem louco em deixar você ler isso — a mulher fez uma careta, colocando a mão em seu próprio peito, fingindo se sentir ofendida com as palavras.

— EU JURO QUE NÃO VOU FALAR NADA! — exclamou, tentando manter a calma — Vai, Tristan... Deixa... — fez um biquinho, no qual, Monteiro acabou por ceder — Deixa eu ver isso aqui — assim que ela abriu, percebeu algumas coisas.

Seu coração doeu.

A referência era clara: Beatrice.

Ele... Gostava de sua irmã?

De repente, o mundo dela pareceu desabar aos poucos, se lembrando das palavras que Gal falava para ela quando eram menores.

“[Nome]... Ninguém vai te amar mais do que eu, você sabe disse... Então... Que tal... Fazermos um juramento, hum? O juramento será: nunca vamos ficar longe um do outro, em qualquer situação, eu estarei ao seu lado e você ao meu”

Gal estava certo? Bem, de certa forma, sim. Gal realmente gostava muito de [Nome], até os dias atuais. Quando foram para o orfanato, nenhum escripta ousou relar na mulher, assim como as criaturas.

De qualquer forma, saber que o homem que você ama está apaixonado por sua irmã mais nova é dolorida.

[...]

— [Nome]? — o de cabelos loiros apareceu na porta, tirando alguns pedaços de salgadinho de sua roupa, Gaspar, ou melhor, Dante — Ei, olha pra mim — o mesmo se aproximou da menor, que estava tendo uma crise.

Abraçando sua amiga, ele falou palavras reconfortantes, tendo a acalmar. Felizmente, isso fez algum efeito.

— Ele... não sentia... o mesmo — falou, entre soluços, sentindo a mão do ocultista em seus cabelos — Eu fui... idiota... deveria... ter ido... com eles... — Dante negou, deixando um selar no topo da cabeça dela, a relação dois sempre foi boa, como se fosse irmãos.

— Não fala isso, eu tô aqui contigo — ela continuou a chorar, molhando as vestes do mesmo — Nunca vou te deixar, okay? — ela assentiu com a cabeça, se aconchegando ainda mais nos braços do loiro.

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notes;

okay, me desculpem pela
demora, sei que esse foi
curto e sem graça, perdão.

a idéia era fazer um do Joui,
mas, acabei por fazer um do
Tristan mesmo.

desculpe qualquer erro.


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